Priscila...
Ontem, depois de muito tempo, saí para uma festa. Era na casa de um amigo da minha Prima Beatriz. É. Aquela que nunca me suportou. Mas eu confesso que estava muito insegura, da Natalie ir sozinha, com a minha irmã. Não por causa da minha irmã, pois apesar de saber dos sentimentos dela, eu sei que ela foi sincera, quando falou que minha felicidade estava em primeiro lugar, para ela. Mas a minha irmã se distrai fácil. E a Natalie é um tanto ingênua, às vezes. Como posso explicar... ela não ver maldade nas pessoas. Pelo visto, fiz bem, em ter ído, pois não acreditei, quando vi. Mas era ele, o Léo, o homem que esbarrou nela no hotel. Na hora, eu senti vontade de ir embora. Até tive que me afastar, pois estava com medo, da minha reação, no decorrer da conversa. Até que a Natalie me ajudou a me controlar e voltar para a mesa. Logo depois fomos cantar no Karaokê e acabamos nos divertindo. Quando a deixamos em casa, voltamos para casa, fui falar com a minha filha, que também gosta muito dela e em seguida: fui para meu quarto, falar com a Natalie. Eu quero estar com ela, mas parece que as vezes ela me evita. Então acabei ficando chateada, ontem. Mas não posso ficar assim. Ou irei acabar a afastando de mim. São 6:30 da manhã, já fiz minha higiene matinal, e já estou terminando de responder alguns emails. Quero a manhã livre. Quem sabe eu não consigo um tempinho com a sós com ela, hoje.
Juliana: - Mana? Posso entrar? - Fala batendo na porta.
Priscila: - Claro, mana. Entra. - fala e a vê entrando.
Juliana: - Então... queria falar com você. A casa do papai e da mamãe irá passar por uma reforma. Será que eles não poderiam ficar aqui, nesse tempo da reforma? Vocês estão até se falando melhor.
Priscila: - Se eles quiserem, tudo bem. Eu sempre achei que eles, não queriam mais falar comigo. Mas a Natalie acabou me fazendo enxergar que eu, era a única pessoa que estava pondo uma barreira entre a gente.
Juliana: - Como eu fico feliz, em ouvir isso, minha irmã. - a abraça.
Priscila: - Ah! Eu irei contratar as duas amigas da Natalie, para serem minhas assistentes. Vieram aqui ontem, para saber se eu sabia de alguém precisando de gente para trabalhar. Elas são formadas em direito, você acredita?
Juliana: - Sim, acredito. Mas vem cá... você precisa mesmo de duas assistentes? Ou você só vai contratá-las, para conquistar a Natalie? - Pergunta a olhando.
Neste momento, a Natalie escuta a pergunta e para na porta.
Priscila: - Eu estou apaixonada de verdade, por ela. Mas não vou contratar as meninas, só para conquistar a Natalie. Eu quero ajudá-las. Eu sempre gostei de ajudar as pessoas. Você sabe disso. Também porque sei que ela irá ficar muito feliz. E eu também estou com muita coisa, para resolver. Também quero mais tempo, para estar mais presente na vida da minha filha. Então acredito que elas irão me ajudar bastante.
Juliana: - Entendi. Eu tenho muito orgulho, de ser sua irmã. Agora vamos tomar café, porque a pequena ainda vai para a escola.
Priscila: - Vamos sim. - Levanta da cama, onde estava sentada.
Neste momento, a Natalie volta para o quarto da Sofia, e em seguida, vai para a mesa, onde as meninas e a Maria já estavam.
Natalie: - Bom dia, Juh! Bom dia, senhora! - Fala sem jeito. - Bom dia, Maria! - Beija sua testa.
Sofia: - Bom dia! - fala e ssnta-se.
Maria: - Bom dia, menina! - Retribui o beijo.
Juliana: - Bom dia, Natalie! - a cumprimenta com um sorriso.
Priscila: - Bom dia, Natalie! - fala a olhando. - Bom dia, filha! Dormiu bem?
Sofia: - Sim, dormi. Mamãe, a senhora vai trabalhar hoje pela manhã?
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...