Capítulo 22- Entregues, São e salvos.

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Natalie...

Você já passou por uma situação que você não queria passar? Pois é... Eu não imaginei, que o Leo, o homem que esbarrou em mim, logo quando chegamos no Hotel, fosse se aproximar da nossa mesa e me dar o número dele. Mas quando estávamos esperando a conta, ele se aproximou e fez isso. A Sofia, que nem havia feito as pazes direito, comigo; Ficou ainda mais chateada. Como vocês já perceberam: na cabeça dela, se eu começar a namorar, irei abandoná-la. As crianças de hoje, não são mais as mesmas de vinte e quatro anos atrás. A Minha patroa, parece ter se incomodado também. Apesar de ter tentado disfarçar. É complicado... Ela é minha patroa. Trocamos alguns olhares, ela já me surpreendeu várias vezes, positivamente. Principalmente nesta viagem. Eu gostei muito, deste passeio. Parece Até que somos uma família. Confesso que ouvir a Sofia falar que gostaria que eu casasse com a mãe dela, me alegrou. Normalmente, sempre é difícil, conquistar os enteados, num caso como este. Mas acho que o maior problema, seria a classe social de ambas. Nunca daria certo. Logo iriam falar que é interesse da minha parte, enfim... Eu não quero passar por isso. E se a Priscila só tiver me usando? Ah não sei... A minha cabeça está a mil. Chegamos em São Paulo e o carro da Priscila quebrou, perto da minha casa. Então a Priscila ligou para a Juliana nos buscar e, logo em seguida, ligou para uma pessoa, que veio pegar o carro dela. a Juliana foi nos buscar e já estamos chegando aqui em casa.

Juliana: - Entregues, São e salvos. - fala puxando o frei de mão, tirando o cinto, em seguida sai do carro. - Tchau, Príncipe! - O abraça.  - Tchau, Natalie! - A beija no rosto. - Dar um abraço em sua mãe, por mim.

Natalie: - Tá bom. Tchau! - Retribui o beijo. - Tchau, senhora. Tchau, Sofia.

Sofia: - Tchau! - Fala sem olhá-la.

Priscila: - Tchau! - fala a olha e rapidamente tira a vista dela.

Felipe: - Tchau, Sofia! tchau, dona Priscila! Obrigada, pelas lembrancinhas para meus pais. - As olham.

Priscila/Sofia: - Tchau, Felipe! - falam ao mesmo tempo.

Priscila: - Não precisa agradecer.

Em seguida, a Juliana entra no carro e segue para casa. Uns 35 minutos depois, elas chegam em casa. Demoraram muito, pois o trânsito estava difícil. Assim que entram, a Priscila dar de cara com duas pessoas vindo da cozinha, entrando na sala.

Priscila: - Mãe!? - Fala surpresa.

Luíza: - Oi, minha filha. Desculpa! Eu... - É interrompida.

Juliana: - Ah! Irmã, me desculpa! Achei você um pouco triste, quieta, aí resolvi não falar naquele momento. Eu saí da casa da dona Débora e trouxe a mamãe para passar a tarde comigo. Quando reparei na hora, e ia deixá-la, você ligou para buscar vocês. Então falei para a Mamãe dormir aqui. Tem algum problema? - pergunta a olhando, receosa.

Sofia: - Vovó!! - corre para abraçá-la.

Priscila: - Não tem problema nenhum. Já falei que a casa é dela. Ela pode ficar à vontade. - fala desanimada.

Luíza: - A cada é nossa, filha. - fala a olhando.

Priscila: - Sofia, vai tomar um banho e Não se atrasa, para jantarmos.

Luíza: - A vovó vai com você. - a acompanha até o quarto.

Maria: - Senhora, fiz uma janta especial. Espero que goste.

Priscila: - Obrigada! Irei gostar sim. Sua comida é sempre Boa. - a elogia.

Maria: - Obrigada! - Se retira da sala, impressionada, surpresa.

A Priscila então segue para o quarto dela, a Juliana vai atrás, a ajudando com as malas e as sacolas de presentes que ela havia trazido do Rio, assim que entram no quarto, a Priscila larga as malas no chão e senta na cama.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora