Flashback on...
Sofia: - Obrigada, obrigada! - fala e a abraça empolgada.
Natalie: - Eu não fiz nada. O mérito é todo seu. - fala retribuindo o abraço.
Sofia: - Você fez sim, você me ajudou com o salto e me ensinou o giro completo. O que fez todos me aplaudirem. Não foi só os professores, foram todos os alunos também. - fala alegre. - E o mais importante...
Natalie: - O quê? - fala a olhando.
Sofia: - Você ficou aqui, você me fez ter alguém para torcer por mim. - fala segurando as lágrimas.
Apesar de se fazer de durona, a Sofia era uma criança sensível. A Natalie gostava ainda mais, de estar com ela.
Flashback off...
Natalie: - É melhor irmos agora, não é? - fala pensando num lugar, indo para o carro.
Sofia: - Tá bom... - fala desanimando por está indo para casa.
Natalie: - Aurélio, por favor, segue esse endereço que eu coloquei em meu celular, tá? - fala e lhe entrega seu celular.
Sofia: - Onde nós vamos? - perguntar sem entender nada.
Natalie: - Você já já irá saber. Confia em mim, tá?
A Natalie pensou que a Sofia precisava fazer alguma coisa diferente do que faz todos os dias que tem ensaio de balé. Então resolveu levá-la para um lugar. Não sabia se era uma boa idéia. Só sabia que estava sentindo muita vontade de levá-la num lugar e assim fez. Ainda no carro, ela liga para sua amiga Camila e pede para ela levar seu irmão, até a Lanchonete e restaurante da dona Fiorina, próximo de sua casa. E logo o Aurélio estaciona o carro em frente à lanchonete e restaurante da mesma.
Sofia: - Que lugar é esse? - pergunta com cara de nojo. - Eu não vou entrar aí. O que você acha que vai acontecer, quando a mamãe souber que você me trouxe para esse muquifo? Não vai me dizer que é o bairro que você mora? - Fala sem sair do carro.
Natalie: - Bom... Fique sabendo, que essa lanchonete e restaurante, tem o melhor milk shake que você já tomou. Vem, também quero te apresentar uma pessoa que é muito importante para mim. Pensei que havia dado uma trégua.
Sofia: - Eu não tomo milk shake. Isso engorda. A minha mãe me mata, se eu tomar isso.
Natalie: - Bom... Então eu acho que você deu sorte, porque eu não estou vendo sua mãe por aqui. Você está vendo a dona Priscila por aqui, Aurélio?
Aurélio: - Não, senhorita. - responde com um sorriso.
Sofia: - Fica na sua, Aurélio. Ou pode ir dando Adeus ao seu emprego. - Fala autoritária.
Natalie: - Não fala assim com ele, Sofia. E olha, você tem duas opções: uma, você vem comigo, conversamos, te apresento uma pessoa e tomamos um milk shake. Ou Você tem uma segunda opção: ficar aí no carro e esperar, enquanto eu e uma pessoa muito especial que já já chega por aqui, tomamos. Qual dessas opções fica melhor para você?
Sofia: - Ou posso dar uma terceira opção, mas que não será nada Boa para vocês: ligar para a minha mãe e contar para onde vocês me trouxeram.
Natalie: - Vai em frente... Liga para ela. - aponta o celular para ela. - No máximo ela irá me demitir e tudo bem, se ela fizer isso. - Fala disfarçando a tristeza em ouvir tudo aquilo.
Ela ligava sim. Ligava porque precisava do emprego e também porque ela sentia que precisava cuidar da pequena Sofia. Mas ela resolveu arriscar e ficou muito feliz, quando percebeu que seu risco valeu a pena. A Sofia sai do carro.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...