Sofia: - Você já pode parar de fingir. Estamos só eu e você, aqui. - fala a fuzilando com o olhar.
Natalie: - Do que você está falando? - pergunta sem entender. - O que você acha que é fingimento?
Sofia: - TUDO! Você está aqui por causa que o salário é muito bom. E não para cuidar de mim. E pelo visto, você é uma morta de fome, que também quer comer de graça, e ainda comida boa. - fala a olhando de cima a baixo.
Natalie: - Olha, eu não irei permitir que me ofenda. - a olha, triste. - Estou aqui pelo emprego, pelo salário sim. Mas não estou fingindo nada. Vou ganhar para cuidar de você e é isso que irei fazer. Queira você ou não. Só saio daqui, quando a sua mãe não quiser mais meus serviços. Quando você, não precisar mais de mim.
Sofia: - Eu já não preciso de você. Já sou grandinha. Sei tomar banho, fazer minhas tarefas e comer sozinha. - fala com expressão de raiva.
Natalie: - Que bom, que você sabe fazer tudo isso. Mas você ainda tem muito, o que aprender. Vai ser uma missão difícil. Mas não será impossível. Agora vai tomar banho. Por favor! Vou separar a sua roupa.
Sofia: - E você acha mesmo que eu irei vestir a roupa que você separar? - pergunta com desdém.
Natalie: - Acho não. Tenho certeza. - fala com firmeza.
Sofia: - Okay... se você está dizendo... - Debocha.
[...]...
Natalie...
Expectativas são sempre ruins. Vocês concordam? A gente cria expectativas em TUDO. Agora me digam: TUDO, sai como realmente queremos? Não, né? Pois é... Quando fui para a entrevista, pensei em passar, Começar a trabalhar, ganhar meu salário, ajudar a minha família. Pensei que eu iria cuidar de uma criança fofa, de 8 anos. Que eu logo conquistaria a amizade dela e eu seria como uma tia, para ela. Pensei que eu jamais teria um contato tão próximo com a Patroa, por ela ser uma Juíza e tals... E vejam só como as coisas estão acontecendo: passei na entrevista, comecei a trabalhar, ganhar meu dinheiro, estou conseguindo ajudar a minha família. Mas a menina era o contrário de fofa. Por um momento, achei que eu não daria conta de tanta frieza, rebeldia. Já a Patroa, não demonstrava muito afeto por pessoas. Mas hoje, sinto que as coisas estão mudando, nesta família. A pessoa que eu pensei não conseguir ficar próxima, talvez, sinta algo por mim. A menina, eu soube que ela me vê como uma mãe. (Segundo a mãe dela me falou). Ela está chateada comigo, por achar que eu irei abandoná-la, caso eu comece a namorar com alguém. E como ela me viu conversando com uma pessoa aqui no hotel, ela já pensa que vamos namorar. Crianças... falando nela... acho que são elas, na porta.
Natalie: - Oi, Bom dia! - fala num clima estranho, olhando para a Pri. - Bom dia, Sofia! - a olha.
Sofia: - Bom dia! - responde seca.
Felipe: - Bom dia, dona Priscila! Bom dia, Sofia! - as cumprimentam.
Sofia: - Bom dia, Felipe!
Priscila: - Bom dia! Dormiu bem?
Felipe: - Dormi muito bem. - sorrir.
Priscila: - Fico feliz, em saber. Está pronto, para o nosso passeio? - pergunta carinhosa, impressionando a Natalie.
Felipe: - Estou. A gente vai agora?
Priscila: - Vamos sim... Já estão prontos, né? - Olha para a Natalie.
Natalie: - Estamos sim. Vamos. - pega a bolsa.
Então elas vão até o estacionamento, entram no carro e vão em direção ao Cristo redentor. Assim que chegam, veem várias pessoas, tirando foto.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...