NATALIE...
Faz pouco mais de um mês, que eu comecei a trabalhar com a família Pugliese. No início, teve momentos, que eu pensei que não iria conseguir permanecer ali. Eu pensei em desistir. A pequena Sofia, era muito rude, não sabia tratar as pessoas, achava que era melhor do que qualquer pessoa e muitas vezes: tentou me humilhar. Mas alguma coisa me prende naquela casa, e depois, eu percebi que a menina só estava tentando criar uma barreira em sua defesa. Percebi que ela se sentia sozinha. Então, eu decidi que iria proteger, cuidar e está presente, onde quer que a Sofia esteja. Claro, que como Babá dela. Porém, eu não esperava, que a Senhora Priscila, me chamaria para uma viagem com elas, e ainda me deixasse levar o Felipe. Eu não sei, se irei aceitar. Será bom, para o meu irmão. Acredito que será bom, para a Sofia também. Mas eu e senhora Priscila... nós... Eu decidi me afastar ao máximo. Perto dela, me sinto confusa, não consigo pensar direito e... acho que vocês, assim como eu, sabemos onde isso acaba, não é mesmo? Apesar de achar que, de alguma forma, estou ligada à essa família. Talvez, por eu ter me apegado a menina e também à sua tia, a Juliana, que inclusive, veio me deixar em casa, e a minha mãe está tentando convencê-la de jantar conosco.
Débora: - Eu sei, que você é uma pessoa fina, elegante, rica... Mas eu garanto, que a minha comida dar para comer, viu?
Juliana: - Quê isso, dona Débora. Eu posso ter dinheiro mais do que necessito, mas gosto de tudo que é simples. Comidas caseiras então...
Natalie: - Então é um sim? Você irá jantar com a gente? - pergunta animada.
Débora: - Você está de carro, logo logo chegará em casa. Vai preferir fazer essa desfeita?
Juliana: - Tá bom, gente. Pedindo assim, não tem como eu recusar. E vou contar um segredo para vocês, por favor, não espalhem. Mas... Eu amo; comer. - sorrir e as demais a acompanha.
Débora: - Já já eu finalizo a Janta. Se puder aguardar um pouco. Filha, aproveita e vai apresentar a casa para ela. Seu irmão, deve está no quarto, fazendo a tarefa.
Natalie: - Tá bom, vem, Juh. - pega em sua mão e vai apresentar a casa dela. Até que chegam no quarto de seu irmão. - posso entrar? - pergunta batendo na porta.
Felipe: - Mana!? - Corre para abraçá-la. - Que bom, que você chegou. Quem é essa moça? - Olha para a Juliana.
Natalie: - Ela é uma amiga, irmã da minha Patroa.
Felipe: - Olá, muito prazer! - aperta a sua mão.
Juliana: - Nossa! - fala impressionada. - que menino educado. Muito prazer, Juliana Venceslau Pugliese. - aperta a sua mão que lhe estava estendida.
Natalie: - Você já terminou a lição? Precisa de ajuda?
Felipe: - Ainda não terminei. Mas só falta produzir um texto, tema livre. Já já eu termino.
Natalie: - Tá bom. Enquanto isso, irei mostrar o meu quarto para ela. Te espero à mesa, para o jantar. Tenho uma coisa importante, para falar.
Felipe: - Tá bom, mana. Até já, Juliana.
Juliana: - Até já. - fala encantada, com um sorriso.
Em seguida, e por fim, a Natalie chega em seu quarto.
Natalie: - É simples, mas é do meu jeitinho. - fala abrindo a porta do quarto.
Juliana: - Nossa! Muito bonito, organizado e tem o seu cheiro. - fala e a olha fixamente.
Natalie: - Obrigada! Minha mãe faz esse negócio para perfumar o ambiente, com um pouco do hidratante, sabonete líquido e perfume que eu uso. Aí por isso fica esse cheiro.
Juliana: - Sua mãe é encantadora, sabia? Assim como seu irmão e como... como você. - fala a olhando, a admirando.
Natalie: - Minha mãe e meu irmão são sim. Eu os amo de mais. Só falta você conhecer o meu pai. A minha mãe é morena, mas o meu pai é branco. Eu e o Felipe herdamos a cor do papai. Dizem que só temos pai. - sorrir.
Juliana: - Você é linda! - fala com cara de boba. Mas logo cai em si. - Vocês. Seu irmão também é lindo.
Natalie: - Assim eu vou procurar um lugar para enfiar a minha cabeça, de tanta vergonha.
Juliana: - Para com isso. - sorrir. - preciso mandar uma mensagem para a Priscila não me esperar para a Janta.
As duas conversam um pouco, no quarto da Natalie, depois vão para a sala, a Juliana manda uma mensagem para sua irmã.
Whatsapp on...
Juliana: Não precisa me esperar para o jantar.
Whatsapp off...
Em seguida, as duas vão ver um álbum que estava no Rack da Sala. Até que a Natalie ver uma foto que nunca havia visto e fica impressionada.
Natalie: - Eu... Eu nunca vi essa foto. - fala pensativa.
Juliana: - deixa eu ver. - Olha a foto. - muito bonita! É a sua mãe? Se a gente andasse juntas: poderia dizer que ela é minha mãe. - sorrir.
Natalie: - Sim, lembra você mesmo. - Olha o verso da foto. - tem só o nome da minha mãe e a data. - estranho. - ela parece grávida. Bom... A minha mãe sempre foi bonita. - guarda a foto no mesmo lugar.
Neste momento, a dona Débora chega na sala e chama as meninas para jantarem, o Felipe chega na sala e o pai da Natalie também.
Leandro: - Oi, Famí... lia. - sente dificuldades para terminar a frase, ao ver a Juliana. - Olá... - a olha. - quem é essa moça, filha?
Natalie: - É uma amiga, papai, irmã da minha Patroa.
Leandro: - Prazer, Leandro, pai da Natalie.
Juliana: - Prazer, Juliana Venceslau Pugliese.
Débora: - Bom... Vamos jantar, antes que a comida esfrie. - vai para a cozinha e todos a segue.
A Natalie estava achando estranho, algumas coisas, mas achava que deveria ser coisa da cabeça dela. Todos jantam, a Natalie fala sobre a viagem e chegam a uma decisão juntos. Enquanto isso, a Priscila havia jantado com a Sofia e não tirava a mensagem da Juliana da sua cabeça. Depois que jantou, ficou na sala, esperando sua irmã chegar, para saber onde ela estava, pois estava imaginando. Alguns minutos depois, a Juliana chega em casa e ver sua irmã inquieta.
Juliana: - Aconteceu alguma coisa, Mana? - pergunta a olhando.
Priscila: - O que você está fazendo? Brincando com os meus sentimentos? Você estava com ela, não estava? - pergunta eufórica.
Juliana: - Eiii... muita calma, tá? Eu tenho palavra. Eu estava com ela sim, mas não aconteceu nada. Apenas fiquei em sua casa, a convite de sua mãe, para o jantar. E quer saber? Eu amei tudo. A comida, as companhias... relaxa, que eu não toquei um dedo, na Natalie. Posso falar com todo respeito que não faltou vontade. Posso controlar a vontade, mas não posso controlar o sentir vontade. Porém, a sua felicidade, vem em primeiro lugar.
Priscila: - Desculpa, Mana. Eu é que irei enlouquecer já já.
Juliana: - Relaxa, tá? Amanhã você terá uma boa notícia. Boa noite! - dar-lhe um beijo na testa.
A Priscila ficou pensativa sobre o que a irmã falou, mas decidiu ir para seu quarto, tomou um banho e deitou em sua cama. Pensou em mandar uma mensagem para a Natalie, mas hesitou. A Natalie também toma um banho, conta uma história para seu irmão dormir, deseja Boa noite para seus pais e vai se deitar. Ela pensa em mandar uma mensagem para a Priscila, mas também acaba hesitando e adormece.
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Bom dia, meninas!
Como vocês estão? Espero que bem.
Primeiramente, peço desculpas, pelo sumiço. Assim que der: explico o motivo.
Espero que tenham gostado.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...