Capítulo 16- Eu nunca vi essa foto.

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NATALIE...

Faz pouco mais de um mês, que eu comecei a trabalhar com a família Pugliese. No início, teve momentos, que eu pensei que não iria conseguir permanecer ali. Eu pensei em desistir. A pequena Sofia, era muito rude, não sabia tratar as pessoas, achava que era melhor do que qualquer pessoa e muitas vezes: tentou me humilhar. Mas alguma coisa me prende naquela casa, e depois, eu percebi que a menina só estava tentando criar uma barreira em sua defesa. Percebi que ela se sentia sozinha. Então, eu decidi que iria proteger, cuidar e está presente, onde quer que a Sofia esteja. Claro, que como Babá dela. Porém, eu não esperava, que a Senhora Priscila, me chamaria para uma viagem com elas, e ainda me deixasse levar o Felipe. Eu não sei, se irei aceitar. Será bom, para o meu irmão. Acredito que será bom, para a Sofia também. Mas eu e senhora Priscila... nós... Eu decidi me afastar ao máximo. Perto dela, me sinto confusa, não consigo pensar direito e... acho que vocês, assim como eu, sabemos onde isso acaba, não é mesmo? Apesar de achar que, de alguma forma, estou ligada à essa família. Talvez, por eu ter me apegado a menina e também à sua tia, a Juliana, que inclusive, veio me deixar em casa, e a minha mãe está tentando convencê-la de jantar conosco.

Débora: - Eu sei, que você é uma pessoa fina, elegante, rica... Mas eu garanto, que a minha comida dar para comer, viu?

Juliana: - Quê isso, dona Débora. Eu posso ter dinheiro mais do que necessito, mas gosto de tudo que é simples. Comidas caseiras então...

Natalie: - Então é um sim? Você irá jantar com a gente? - pergunta animada.

Débora: - Você está de carro, logo logo chegará em casa. Vai preferir fazer essa desfeita?

Juliana: - Tá bom, gente. Pedindo assim, não tem como eu recusar. E vou contar um segredo para vocês, por favor, não espalhem. Mas... Eu amo; comer. - sorrir e as demais a acompanha.

Débora: - Já já eu finalizo a Janta. Se puder aguardar um pouco. Filha, aproveita e vai apresentar a casa para ela. Seu irmão, deve está no quarto, fazendo a tarefa.

Natalie: - Tá bom, vem, Juh. - pega em sua mão e vai apresentar a casa dela. Até que chegam no quarto de seu irmão. - posso entrar? - pergunta batendo na porta.

Felipe: - Mana!? - Corre para abraçá-la. - Que bom, que você chegou. Quem é essa moça? - Olha para a Juliana.

Natalie: - Ela é uma amiga, irmã da minha Patroa.

Felipe: - Olá, muito prazer! - aperta a sua mão.

Juliana: - Nossa! - fala impressionada. - que menino educado. Muito prazer, Juliana Venceslau Pugliese. - aperta a sua mão que lhe estava estendida.

Natalie: - Você já terminou a lição? Precisa de ajuda?

Felipe: - Ainda não terminei. Mas só falta produzir um texto, tema livre. Já já eu termino.

Natalie: - Tá bom. Enquanto isso, irei mostrar o meu quarto para ela. Te espero à mesa, para o jantar. Tenho uma coisa importante, para falar.

Felipe: - Tá bom, mana. Até já, Juliana.

Juliana: - Até já. - fala encantada, com um sorriso.

Em seguida, e por fim, a Natalie chega em seu quarto.

Natalie: - É simples, mas é do meu jeitinho. - fala abrindo a porta do quarto.

Juliana: - Nossa! Muito bonito, organizado e tem o seu cheiro. - fala e a olha fixamente.

Natalie: - Obrigada! Minha mãe faz esse negócio para perfumar o ambiente, com um pouco do hidratante, sabonete líquido e perfume que eu uso. Aí por isso fica esse cheiro.

Juliana: - Sua mãe é encantadora, sabia? Assim como seu irmão e como... como você. - fala a olhando, a admirando.

Natalie: - Minha mãe e meu irmão são sim. Eu os amo de mais. Só falta você conhecer o meu pai. A minha mãe é morena, mas o meu pai é branco. Eu e o Felipe herdamos a cor do papai. Dizem que só temos pai. - sorrir.

Juliana: - Você é linda! - fala com cara de boba. Mas logo cai em si. - Vocês. Seu irmão também é lindo.

Natalie: - Assim eu vou procurar um lugar para enfiar a minha cabeça, de tanta vergonha.

Juliana: - Para com isso. - sorrir. - preciso mandar uma mensagem para a Priscila não me esperar para a Janta.

As duas conversam um pouco, no quarto da Natalie, depois vão para a sala, a Juliana manda uma mensagem para sua irmã.

Whatsapp on...

Juliana: Não precisa me esperar para o jantar.

Whatsapp off...

Em seguida, as duas vão ver um álbum que estava no Rack da Sala. Até que a Natalie ver uma foto que nunca havia visto e fica impressionada.

Natalie: - Eu... Eu nunca vi essa foto. - fala pensativa.

Juliana: - deixa eu ver. - Olha a foto. - muito bonita! É a sua mãe? Se a gente andasse juntas: poderia dizer que ela é minha mãe. - sorrir.

Natalie: - Sim, lembra você mesmo. - Olha o verso da foto. - tem só o nome da minha mãe e a data. - estranho. - ela parece grávida. Bom... A minha mãe sempre foi bonita. - guarda a foto no mesmo lugar.

Neste momento, a dona Débora chega na sala e chama as meninas para jantarem, o Felipe chega na sala e o pai da Natalie também.

Leandro: - Oi, Famí... lia. - sente dificuldades para terminar a frase, ao ver a Juliana. - Olá... - a olha. - quem é essa moça, filha?

Natalie: - É uma amiga, papai, irmã da minha Patroa.

Leandro: - Prazer, Leandro, pai da Natalie.

Juliana: - Prazer, Juliana Venceslau Pugliese.

Débora: - Bom... Vamos jantar, antes que a comida esfrie. - vai para a cozinha e todos a segue.

A Natalie estava achando estranho, algumas coisas, mas achava que deveria ser coisa da cabeça dela. Todos jantam, a Natalie fala sobre a viagem e chegam a uma decisão juntos. Enquanto isso, a Priscila havia jantado com a Sofia e não tirava a mensagem da Juliana da sua cabeça. Depois que jantou, ficou na sala, esperando sua irmã chegar, para saber onde ela estava, pois estava imaginando. Alguns minutos depois, a Juliana chega em casa e ver sua irmã inquieta.

Juliana: - Aconteceu alguma coisa, Mana? - pergunta a olhando.

Priscila: - O que você está fazendo? Brincando com os meus sentimentos? Você estava com ela, não estava? - pergunta eufórica.

Juliana: - Eiii... muita calma, tá? Eu tenho palavra. Eu estava com ela sim, mas não aconteceu nada. Apenas fiquei em sua casa, a convite de sua mãe, para o jantar. E quer saber? Eu amei tudo. A comida, as companhias... relaxa, que eu não toquei um dedo, na Natalie. Posso falar com todo respeito que não faltou vontade. Posso controlar a vontade, mas não posso controlar o sentir vontade. Porém,  a sua felicidade, vem em primeiro lugar.

Priscila: - Desculpa, Mana. Eu é que irei enlouquecer já já.

Juliana: - Relaxa, tá? Amanhã você terá uma boa notícia. Boa noite! - dar-lhe um beijo na testa.

A Priscila ficou pensativa sobre o que a irmã falou, mas decidiu ir para seu quarto, tomou um banho e deitou em sua cama. Pensou em mandar uma mensagem para a Natalie, mas hesitou. A Natalie também toma um banho, conta uma história para seu irmão dormir, deseja Boa noite para seus pais e vai se deitar. Ela pensa em mandar uma mensagem para a Priscila, mas também acaba hesitando e adormece.

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    Bom dia, meninas!

Como vocês estão? Espero que bem.

Primeiramente, peço desculpas, pelo sumiço. Assim que der: explico o motivo.

Espero que tenham gostado.

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