Capítulo 34- O seu ex, o Cadu.

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Natalie...

Acordei tão feliz, hoje. Poder falar para os meus pais, que eu e a Priscila estamos namorando, é maravilhoso. Vou até perguntar se eu posso falar para a Juh, para a Camila e para a Paola. Não queria ter que omitir isso delas. Mas acho que eu vou poder falar para elas. Se até meus pais já sabem. Como eu quero que dê certo... o que me deixa ainda mais feliz é saber que a filha dela já gosta de mim.  É saber que a minha enteada, não irá me rejeitar. Eu nunca pensei em ter filhos. Quando me perguntam o porquê, eu sempre falo que é porque no mundo que estamos vivendo hoje, não tem como saber, como serão nossos filhos. A criação de um tempo atrás, não é o mesmo de hoje. Antes, quando os pais falavam: vão namorar  com tal idade, só na porta de casa, sob a visão de alguém... assim era. Mas hoje em dia, com 15, 16 anos: Já querem se juntar.  Com 13 já está namorando faz mais de ano. É complicado. Mas confesso que me apaixonei pela Sofia. Talvez, de início, eu sentia mais dó, dela. Mas Depois, vi que ela não era quem demonstrava ser. Tudo aquilo era um muro, que ela criou para a defesa dela. E pelo visto, eu estava certa. Ela é um amor. Hoje, fiz tudo rápido. Acordei às 5:30, fiz minha higiene matinal, e vi que já tinha uma mensagem da Priscila. Que eu até pensei que tinha sido de ontem, ainda. Mas já era de hoje. Então eu resolvi responder e em seguida, desci para tomar café. Eu estava com receio, que alguma coisa mudasse, em relação aos meus pais. Mas quando os vi, percebi que não.

Débora: - Bom dia, Filha! Dormiu bem? - Beija sua testa.

Natalie: - Bom dia, Mamãe. Dormi bem, sim.

Leandro: - Bom dia, Filha! Você está bem? - A olha e beija a sua cabeça.

Natalie: - Melhor, impossível. - fala o olhando com carinho. - O Felipe, não vai tomar café?

Débora: - Ele não tem aula hoje, aí vai tomar café um pouco mais tarde.

Natalie: - Entendi. Aquela escola vive sem aula. Vamos analisar a possibilidade de pôr ele numa escola particular. Eu pago, não se preocupem com isso.  Vamos só analisar e veremos.

Leandro: - Você faria isso, minha filha?

Débora: - A gente sempre quis colocar vocês em escola particular. Mas não temos condições. Por falta de condições, muita  coisa ruim aconteceu. Mas depois a gente conversa. Você tem que terminar seu café, para ir trabalhar.

Leandro: - Filha, e agora, que você está namorando com a sua patroa, você irá continuar sendo babá da filha dela? - Pergunta pensativo.

Natalie: - Bom... por enquanto, sim. Ao menos até eu encontrar outra coisa.

Leandro: - Espero que dê tudo certo, que essa mulher não faça a minha filha sofrer.

Débora: - Vai dar tudo certo, sim. Ela me pareceu muito séria, no dia que vocês viajaram e nos falamos por chamada de vídeo. E... não sei o porquê, mas tenho a impressão de conhecê-la de algum lugar.

Natalie: - Ela está sempre passando na TV, em revistas, jornais... deve ser daí.

Leandro: - É verdade, dizem que ela é uma Juíza muito respeitada, aqui em São Paulo. Eu não vejo a hora de conhecê-la.

Natalie: - Não irá demorar. Eu prometo. Agora preciso ir. Falem para o Felipe, que deixei um abração, para ele. - Beija a testa dos dois e sai.

O Aurélio já estava parado, perto do carro, pertinho de sua casa.

Aurélio: - Bom dia, senhorita! - Beija sua mão.

Natalie: - Bom dia, Aurélio. - fala simpática.

Aurélio: - Então... Eu gostaria de perguntar, se você gostatia de jantar comigo, hoje. Como amigos, claro. - fala nervoso, a olhando.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora