Capítulo 55- Eu preciso separá-las.

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Priscila...

Eu e a Natalie passamos por dias difíceis. Sofremos muito, uma, sem a outra. Foram três dias, que não consegui comer direito, trabalhar... não teve um dia, que eu não pensasse em tudo que falei e temesse perdê-la. Mas graças a minha filha, que nos uniu da primeira vez e agora nos reuniu: voltamos e quero fazer e ser diferente. Primeiramente por mim, depois por ela, pela minha família. Ontem fomos jantar. Eu queria um momento especial com ela. Para conversarmos e falarmos um pouco, sobre o que houve, pois eu realmente agi por impulso da Raiva. Mas prometi a ela, que jamais faria isso novamente. Mais tarde, quando estávamos indo pro carro, a tal da Marcela aparece, me cobrando, como se eu fosse a mãe do menino. Para esse menino ser meu filho, eu teria que ter traído a Safira. Apesar de ter ficado com a mesma, por anos, apenas por causa da Sofia: eu não seria capaz de trair a mãe da minha filha. Hoje acordei muito cedo. Já fiz minha higiene e assim que eu tomar café, irei providenciar esse exame. Um exame apenas para provar para a minha noiva, que nunca tive nada com essa mulher, não traí a Safira e nem tenho outro filho. Desci para tomar café e a Natalie já estava entrando na mansão.

Priscila: - Chegou cedo, amor. - Dar-lhe um selinho. - Mais cedo, eu quis dizer.

Natalie: - A mamãe e o papai iam sair mais cedo para o trabalho. Então tomamos café mais cedo. Eu tenho que parar de tomar café em casa e aqui. Desse jeito vou ficar parecendo um botijão.

Priscila: - Vai nada. Você é linda! E você come pouco. tenho certeza.

Natalie: - Isso é. Mesmo assim, né?de pouquinho e pouquinho....

Priscila: - Deixa de besteira.

Neste momento, a Juliana desce.

Juliana: - Bom dia! - Fala olhando para as duas.

Natalie/priscila: - Bom dia! - Falam juntas.

Natalie: - Já, já falo com você, Juh. Deixa eu ir até a Sofia. - Vai até o quarto da Sofia e ficam somente a Juh e a Pri.

Priscila: - Você não vai acreditar, no que aconteceu.

Juliana: - Conta, que eu falo, se acredito. - Fala espontânea, a olhando.

Priscila: - Quando ia entrando no prédio, onde tenho um apartamento, aparece uma louca e pergunta se eu lembro dela, fala que tem um menino de dois anos e pior; que o menino é meu. Ainda bem que a Natalie confiou em mim.

Juliana: - Mas não tem nenhuma possibilidade de ser verdade e você não lembrar mesmo, pelo tempo?

Priscila: - Tá louca, mana? Claro que não. Eu teria que ter traído a Safira.

Juliana: - Você me falava que estava com ela, só pela Sofia, que nem sentia vontade de... Você sabe.

Priscila: - Sim, mas eu não ia fazer isso com a mãe da minha filha. Não só por isso. Mas também porque eu não suporto traição. Você me conhece, Juh. Acha que eu faria isso?

Juliana: - Você tem razão. Eu te conheço e tenho certeza que não faria isso. Mas quem será essa mulher?

Priscila: - Não faço ideia. Mas vou tomar café e vou providenciar um exame de DNA. Ela parecia nem saber que sou juíza. O que é muito estranho. E não sei porque ela me deu o objeto da criança, se ela sabe que eu não sou a mãe da criança.

Juliana: - Pois é... isso é estranho. Mas se você tem certeza que não é seu, então deve ficar tranquila. Em breve, você e a Natalie irão se casar. Quando vão marcar a data?

Priscila: - Não sei, mana. Só depende da Natalie. Por mim, eu já me casaria hoje. Não vou mentir: eu posso sentir o amor da Natalie por mim. Posso ver, em cada atitude dela. Mas confesso que tenho receio, que ela desista de se casar comigo.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora