Priscila...
Eu e a Natalie passamos por dias difíceis. Sofremos muito, uma, sem a outra. Foram três dias, que não consegui comer direito, trabalhar... não teve um dia, que eu não pensasse em tudo que falei e temesse perdê-la. Mas graças a minha filha, que nos uniu da primeira vez e agora nos reuniu: voltamos e quero fazer e ser diferente. Primeiramente por mim, depois por ela, pela minha família. Ontem fomos jantar. Eu queria um momento especial com ela. Para conversarmos e falarmos um pouco, sobre o que houve, pois eu realmente agi por impulso da Raiva. Mas prometi a ela, que jamais faria isso novamente. Mais tarde, quando estávamos indo pro carro, a tal da Marcela aparece, me cobrando, como se eu fosse a mãe do menino. Para esse menino ser meu filho, eu teria que ter traído a Safira. Apesar de ter ficado com a mesma, por anos, apenas por causa da Sofia: eu não seria capaz de trair a mãe da minha filha. Hoje acordei muito cedo. Já fiz minha higiene e assim que eu tomar café, irei providenciar esse exame. Um exame apenas para provar para a minha noiva, que nunca tive nada com essa mulher, não traí a Safira e nem tenho outro filho. Desci para tomar café e a Natalie já estava entrando na mansão.
Priscila: - Chegou cedo, amor. - Dar-lhe um selinho. - Mais cedo, eu quis dizer.
Natalie: - A mamãe e o papai iam sair mais cedo para o trabalho. Então tomamos café mais cedo. Eu tenho que parar de tomar café em casa e aqui. Desse jeito vou ficar parecendo um botijão.
Priscila: - Vai nada. Você é linda! E você come pouco. tenho certeza.
Natalie: - Isso é. Mesmo assim, né?de pouquinho e pouquinho....
Priscila: - Deixa de besteira.
Neste momento, a Juliana desce.
Juliana: - Bom dia! - Fala olhando para as duas.
Natalie/priscila: - Bom dia! - Falam juntas.
Natalie: - Já, já falo com você, Juh. Deixa eu ir até a Sofia. - Vai até o quarto da Sofia e ficam somente a Juh e a Pri.
Priscila: - Você não vai acreditar, no que aconteceu.
Juliana: - Conta, que eu falo, se acredito. - Fala espontânea, a olhando.
Priscila: - Quando ia entrando no prédio, onde tenho um apartamento, aparece uma louca e pergunta se eu lembro dela, fala que tem um menino de dois anos e pior; que o menino é meu. Ainda bem que a Natalie confiou em mim.
Juliana: - Mas não tem nenhuma possibilidade de ser verdade e você não lembrar mesmo, pelo tempo?
Priscila: - Tá louca, mana? Claro que não. Eu teria que ter traído a Safira.
Juliana: - Você me falava que estava com ela, só pela Sofia, que nem sentia vontade de... Você sabe.
Priscila: - Sim, mas eu não ia fazer isso com a mãe da minha filha. Não só por isso. Mas também porque eu não suporto traição. Você me conhece, Juh. Acha que eu faria isso?
Juliana: - Você tem razão. Eu te conheço e tenho certeza que não faria isso. Mas quem será essa mulher?
Priscila: - Não faço ideia. Mas vou tomar café e vou providenciar um exame de DNA. Ela parecia nem saber que sou juíza. O que é muito estranho. E não sei porque ela me deu o objeto da criança, se ela sabe que eu não sou a mãe da criança.
Juliana: - Pois é... isso é estranho. Mas se você tem certeza que não é seu, então deve ficar tranquila. Em breve, você e a Natalie irão se casar. Quando vão marcar a data?
Priscila: - Não sei, mana. Só depende da Natalie. Por mim, eu já me casaria hoje. Não vou mentir: eu posso sentir o amor da Natalie por mim. Posso ver, em cada atitude dela. Mas confesso que tenho receio, que ela desista de se casar comigo.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...