Natalie...
Parece que sempre que está indo tudo bem, acontece alguma coisa, para mudar. Eu e a Priscila estamos namorando. Terminei com meu ex, um tempo trás. Vai fazer um ano. Acho que a maior parte do tempo que passei com ele, foi mais por causa da minha família. Ele é muito amigo do meu pai. Mas eu percebi que não se tratava deles. Eu não estava feliz, sendo a namorada dele. E a gente conversou, ele achou ruim, mas falou que iria se afastar por um tempo. Eu não vou negar que eu sabia, que ele iria voltar a qualquer momento. Mas não pensava nisso. Então agora ele voltou. Não sei se ele vai me procurar, mas estou imaginando, o que está passando agora, pela cabeça da Priscila. Vim deixar um lanche para elas e deram uma pausa no trabalho, para comerem. Mas acho que esse lanche veio na hora errada. O pior é que as minhas amigas nem desconfiam, que estamos namorando. Então não tinha como eu impedir delas falarem. Mas hoje, eu e a Priscila iremos jantar juntas, então eu explico tudo para ela. Por agora, serei salva, pelo horário de ir buscar a Sofia na escola. Ela está de recesso da aula de música (que a mãe pensa que é de línguas). Então só está tendo aula, por enquanto. Queria que vocês pudesse ver a Priscila me olhando, mas imaginem.
Natalie: - Então... Vou deixar vocês trabalhando, porque preciso ir pegar a Sofia. - Fala as olhando.
Priscila: - Eu vou com você. - pega a bolsa.
Natalie: - Não precisa. - A olha. - Hoje é o primeiro dia das meninas. É melhor você adiantar o que puder. - Se aproxima dela. - Mais tarde, conversamos. - Fala baixinho.
Priscila: - Tá. Tá bom. - a olha.
A Natalie então sai do escritório, deixando a Priscila pensativa e um tanto inquieta e vai buscar a Sofia na escola. Assim que chegam, a Natalie fica na frente da porta, esperando a menina, quando uma pessoa esbarra nela.
Léo: - Descul... - Natalie? - Fala surpreso por vê-la ali. - Será que só vamos nos ver assim?
Natalie: - Oi, Léo. Você ainda vai me derrubar. - Sorrir.
Léo: - Espero que não. Mas e aí, o que traz você aqui?
Ela nem começa a falar, a Sofia aparece, já com a cara fechada.
Sofia: - Oi, Natalie. Vamos? Eu estou com fome.
Léo: - Então você veio pegar a filha da sua patroa? - Fala a olhando.
Natalie: - Sim. Agora preciso ir.
Léo: - Claro. Se eu puder me desculpar, por sempre esbarrar em você, aceita jantar comigo. Meu pai tem um restaurante perto da mansão da menina aí. - a olha.
Natalie: - Hoje não posso. Tenho compromisso.
Léo: - Com a mãe dela? - Olha para a menina.
Natalie: - Desculpa! Mas isso não diz respeito à Você. - agora, eu realmente preciso ir. Tchau. - fala e vai pro carro.
Sofia: - Que homem chato. Ele só fica no seu pé. Você não gosta dele, né?
Natalie: - Claro que não. Agora me fala, como foi sua aula?
Sofia: - Foi muito boa. No intervalo, fiz uma nova amizade.
Natalie: - Olha... que bom, né?
Sofia: - Sim, mas tenho que analisar se ela realmente quer ser minha amiga ou é por interesse.
Natalie: - Muito bem. Temos que ser seletivas, com as pessoas que querem entrar em nossa vida. Não estou falando para selecionar por cor ou classe social, mas sim, por caráter.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...