Natalie...
Tem horas que meu coração fica tranquilo, mas tem horas, que não. Eu confio na Priscila. Acredito que ela não ME trairia. Mas não sei como ela ERA. Então não posso falar nada. Nem que sim e nem que não. E isso é o que me faz ficar aflita. Apesar de eu achar isso tudo muito estranho. Aquela mulher pareceu muito nervosa, quando a Priscila falou que é Juíza. Mas ela entregou o objeto. Então isso me faz ficar pensativa. Ela falou que o menino é a cara da Priscila. Mas não é verdade. O que não diz muita coisa. Pois a Sofia não parece muito com a Priscila. O que eu sei, é que estou torcendo, para esse exame dar negativo. Se eu e a Priscila terminarmos novamente: eu não voltarei mais. Não voltarei. Por isso, vou acreditar nela, até quando não tiver mais possibilidades dela está falando a verdade. Quando cheguei na mansão, fui ajudar a Maria. Nós terminamos faz uns 20 minutos. A Priscila acabou de chegar, com a Sofia.
Priscila: - Hoje o trânsito estava complicando, viu.
Sofia: - Verdade. A mamãe já estava se estressando. Oi, mamãe Natalie! - Fala naturalmente.
Natalie: - Oi, minha pequena. Como foi sua aula?
Sofia: - Foi muito boa. Vou subir, para tomar banho.
Natalie: - Sua roupa está em cima da cama. Eu já subo.
Sofia: - Tá bom. - Sobe para o quarto.
Priscila: - Oi, amor. Tudo bem? - Dar-lhe um selinho.
Natalie: - Está tudo bem. E você, está menos estressada? - Fala a olhando.
Priscila: - Perto da minha paz, sim.
Natalie: - Eu, sou sua paz?
Priscila: - Sim, você é. Ah meu amor, como eu sou completamente apaixonada por você. Mais do quê isso: eu te amo de mais. Meu maior receio hoje, é perder você, sabia? - Fala pondo uma mexa de seu cabelo para trás.
Natalie: - Não precisa ter medo de me perder. Isso só vai acontecer, se você ne trair. E você não seria capaz de fazer isso.
Priscila: - Não seria mesmo. Sabe? Chegou um tempo na minha vida, que eu percebi que meus sentimentos pela Safira, não eram mais os mesmos. Eu queria terminar. Mas eu não conseguia.
Natalie: - Sério? Ficou tantos anos com a Safira, sem amá-la? Por que não conseguia?
Priscila: - Sim, sério. Eu não conseguia, porque... - Baixa a cabeça. - Eu não sinto orgulho, em falar isso. Mas eu nunca fui uma mãe presente, para a Sofia. Eu nunca fazia parte de nada. Só fazia opinar quanto a educação que a Safira dava para ela. Mesmo assim, desisti disso também. Eu praticamente desisti da minha filha. - Continua falando e as duas sentam no sofá. - Eu percebi, que a Sofia, veio para satisfazer o sonho dela. Mas eu não queria ser mãe. Eu era muito nova. Mas eu quis realizar o sonho dela e logo depois, já era tarde, para voltar atrás.
Natalie: - Complicado. Mas a sua filha é linda, inteligente e veio para nos unir.
Priscila: - Sim, claro. Hoje, eu não consigo me arrepender. Hoje, percebo que ela foi a melhor coisa que me aconteceu, nos últimos 8 anos.
Antes que a Natalie falasse alguma coisa, a Juliana chega.
Juliana: - Oi, oi... - Fala se aproximando e sentando no Sofá.
Natalie: - Oi, Juliana.
Priscila: - oi, Mana.
Natalie: - Gente, eu vou lá, ver a Sofia. Já voltamos para almoçarmos. - Deixa as meninas a sós.
Juliana: - É impressão minha, ou a Natalie está me evitando? - Pergunta triste.
Priscila - De onde você tirou isso? Claro que não está te evitando. Ela tem motivos, para isso?
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...