Capítulo 66- É muito bom, está em casa.

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Juliana: - Mana, eu não quero morrer. Eu tenho muito medo.

Natalie: - O-o- oi, Juh. Não se preocupa. Você não irá morrer. Eu prometo, tá? Nós estamos todos aqui. Hoje você terá alta e seguiremos felizes.

Juliana: - Tomara. Preciso me casar com a Paola e descobrir quem são meus pais biológicos.

Natalie: - Saber quem são seus pais biológicos? Do que você está falando, juh?

Juliana: - Eu preciso te contar uma coisa. Mas não sei bem, como falar isso.

Natalie: - Me fala...

[...]...

Débora: - Filha, filha? Acorda.

Natalie: - Mãe? - Abre os olhos sem entender o que havia acontecido. - Onde está a Juh? Eu estava dormindo? Era um sonho? - Fala sem parar.

Débora: - Eii, calma! A Juh está no hospital, lembra? Você ficou de pegá-la. Já, já ela recebe alta do hospital. A Paola já ligou. Eu te ouvi como se tivesse conversando com alguém e quando cheguei, vi que você estava sonhando. Você esqueceu de trancar a porta, ontem?

Natalie: - ah sim. Acho que apaguei, depois que a senhora saiu do quarto. - Fala pensativa.

Débora: - Está tudo bem? - Fala a olhando.

Natalie: - Mais ou menos. Eu estava sonhando com a Juh. Ma-mas... parecia tão real, sabe? E o que ela falou foi... foi estranho. Bom... preciso correr. Tenho que ir pegá-la. A Paola falou como ela está? - Levanta da cama.

Débora: - Sim. Falou que está se recuperando. Está um pouco desorientada. Mas está bem. Venha tomar café, para poder ir buscá-la. Ela irá receber alta às 8 horas.

Natalie: - Que bom. Eu já vou, mamãe. Vou só tomar um banho, escovar os dentes e vou tomar café.

Débora: - Tá bom. Estou esperando você.

Natalie...

Você já ficou muito pensativa com um sonho? Pois é... eu não paro de pensar no sonho que tive com a Juh me falando que queria me falar uma coisa. Será que é um sinal de que, não devo esconder nada dela? Mas não posso falar sobre a suspeita dela ser adotada, para ela. Já pensaram o quanto ela iria ficar triste? Sem falar que não cabe a mim. É um assunto dela, com a família. A Priscila precisa conversar com ela. Independente de qualquer coisa: elas não deixarão de serem irmãs. O amor delas é maior do quê qualquer coisa. Eu terminei a minha higiene matinal, agora vou tomar café, para ir buscar a minha amiga.

Natalie: - Bom dia, meu amor! - Fala com o irmão.

Felipe: - Bom dia, Mana! Você vai pegar a Juh?

Natalie: - Vou sim. Como você está, meu pequeno? - Fala sentando na cadeira.

Felipe: - Estou bem. Só um pouco triste, que a Juh está no hospital. Mas já, já ela estará boa.

Natalie: - É assim que se fala. Ela está apenas se recuperando, pois perdeu bastante sangue. Está com alguns curativos. Mas em breve, ela estará 100%.

Débora: - Graças a Deus, a Juliana está bem.

Natalie: - Sim, mamãe. Se acontecesse o pior, nem sei como os pais dela reagiriam. Eles são apaixonados pela filha. A Priscila sempre fala que eles demonstravam gostar mais da Juliana do quê dela.

Débora: Deve ser impressão. Pois vejo ela tratar as duas com muito amor e carinho.

E assim, seguem tomando café e conversando. Logo depois, a Natalie pega a chave do carro, a bolsa, se despede da família e vai para o hospital. Uns 15 minutos depois, ela chega. Ela fala com a recepcionista e vai até o quarto da Juh. Que estava apenas a esperando.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora