Juliana: - Mana, eu não quero morrer. Eu tenho muito medo.
Natalie: - O-o- oi, Juh. Não se preocupa. Você não irá morrer. Eu prometo, tá? Nós estamos todos aqui. Hoje você terá alta e seguiremos felizes.
Juliana: - Tomara. Preciso me casar com a Paola e descobrir quem são meus pais biológicos.
Natalie: - Saber quem são seus pais biológicos? Do que você está falando, juh?
Juliana: - Eu preciso te contar uma coisa. Mas não sei bem, como falar isso.
Natalie: - Me fala...
[...]...
Débora: - Filha, filha? Acorda.
Natalie: - Mãe? - Abre os olhos sem entender o que havia acontecido. - Onde está a Juh? Eu estava dormindo? Era um sonho? - Fala sem parar.
Débora: - Eii, calma! A Juh está no hospital, lembra? Você ficou de pegá-la. Já, já ela recebe alta do hospital. A Paola já ligou. Eu te ouvi como se tivesse conversando com alguém e quando cheguei, vi que você estava sonhando. Você esqueceu de trancar a porta, ontem?
Natalie: - ah sim. Acho que apaguei, depois que a senhora saiu do quarto. - Fala pensativa.
Débora: - Está tudo bem? - Fala a olhando.
Natalie: - Mais ou menos. Eu estava sonhando com a Juh. Ma-mas... parecia tão real, sabe? E o que ela falou foi... foi estranho. Bom... preciso correr. Tenho que ir pegá-la. A Paola falou como ela está? - Levanta da cama.
Débora: - Sim. Falou que está se recuperando. Está um pouco desorientada. Mas está bem. Venha tomar café, para poder ir buscá-la. Ela irá receber alta às 8 horas.
Natalie: - Que bom. Eu já vou, mamãe. Vou só tomar um banho, escovar os dentes e vou tomar café.
Débora: - Tá bom. Estou esperando você.
Natalie...
Você já ficou muito pensativa com um sonho? Pois é... eu não paro de pensar no sonho que tive com a Juh me falando que queria me falar uma coisa. Será que é um sinal de que, não devo esconder nada dela? Mas não posso falar sobre a suspeita dela ser adotada, para ela. Já pensaram o quanto ela iria ficar triste? Sem falar que não cabe a mim. É um assunto dela, com a família. A Priscila precisa conversar com ela. Independente de qualquer coisa: elas não deixarão de serem irmãs. O amor delas é maior do quê qualquer coisa. Eu terminei a minha higiene matinal, agora vou tomar café, para ir buscar a minha amiga.
Natalie: - Bom dia, meu amor! - Fala com o irmão.
Felipe: - Bom dia, Mana! Você vai pegar a Juh?
Natalie: - Vou sim. Como você está, meu pequeno? - Fala sentando na cadeira.
Felipe: - Estou bem. Só um pouco triste, que a Juh está no hospital. Mas já, já ela estará boa.
Natalie: - É assim que se fala. Ela está apenas se recuperando, pois perdeu bastante sangue. Está com alguns curativos. Mas em breve, ela estará 100%.
Débora: - Graças a Deus, a Juliana está bem.
Natalie: - Sim, mamãe. Se acontecesse o pior, nem sei como os pais dela reagiriam. Eles são apaixonados pela filha. A Priscila sempre fala que eles demonstravam gostar mais da Juliana do quê dela.
Débora: Deve ser impressão. Pois vejo ela tratar as duas com muito amor e carinho.
E assim, seguem tomando café e conversando. Logo depois, a Natalie pega a chave do carro, a bolsa, se despede da família e vai para o hospital. Uns 15 minutos depois, ela chega. Ela fala com a recepcionista e vai até o quarto da Juh. Que estava apenas a esperando.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...