Capítulo 17- Eu desisto.

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Priscila: - Bom dia, Natalie! - fala ao ver a Natalie chegando.

Natalie: - Bom dia, senhora! - fala sem jeito.

Priscila: - Poderia vir até minha sala rapidinho? Preciso falar com você, mas prometo que serei rápida.

Natalie: - Tá, tudo bem. - a segue até o escritório da Patroa.

As duas entram, a Priscila fecha a porta, fica encostada em sua mesa, encara a Natalie por alguns segundos e se aproxima.

Priscila: - Natalie, sei que eu pedi para você esquecer o beijo, mas... Mas eu quero que saiba que, eu não consigo esquecer. - pega em seu queixo.

Natalie: - Senhora... - fala, a olha e baixa a cabeça.

Priscila: - Natalie, por que você luta tanto, contra o que sente?

Natalie: - Será que é porque a senhora é minha Patroa, é uma Juíza renomada e eu sou BABÁ, da sua filha? Não daria certo. Vamos esquecer, qualquer possibilidade de termos uma relação a mais do quê patroa e funcionária. Por favor! - sai do escritório.

Priscila: - Natalie? - a chama, mas ela não volta.

[...]

Natalie...

Tive uma ótima noite. Tirando o fato que eu acordei de um sonho com a minha Patroa. Eu devo está enlouquecendo, só pode. Eu gostei muito, da presença da Juliana aqui em casa. Eu só achei estranho, a reação da minha mãe, mas depois que ela falou que a achou parecida com uma pessoa, tudo bem. Mas o meu pai também ficou estranho. Bom... não deve ser nada. Agora, o que me preocupa mesmo, é essa viagem com a Priscila. Eu sei que irei levar meu irmão, sei que a Sofia estará lá, porém, eu não gostaria de ter essa aproximação com ela. Na verdade, eu quero, quero muito. Mas não devo. Vocês entenderam, né? De 0 a 10, de chances da gente ter alguma coisa e dar certo, eu falo que é 0. Somos diferentes de mais. Agora, são seis e vinte e cinco. Tomei banho, desci para tomar café e o Aurélio já chegou.

Natalie: - Tchau papai, Tchau mamãe, Tchau, maninho. - Se despede, ainda com um pão de queijo na mão.

A Natalie então se aproxima do Aurélio, o cumprimenta e entra no carro. Vinte minutos depois, eles chegam. Quando a Natalie entra na sala, encontra a Priscila.

Priscila: - Bom dia, Natalie! A vi chegar e gostaria muito de falar com você. Poderia vir rapidinho até meu escritório?

Natalie: - Não!! - fala no automático, ao lembrar do sonho. - Quero dizer: poderia falar aqui mesmo? É sobre a resposta da viagem, né? - fala sem jeito.

Priscila: - Sim... Mas está tudo bem? - fala estranhando.

Natalie: - Sim, está. - fala sem jeito. -  Nós iremos: eu e o Felipe. Meus pais falaram que essas coisas fazem parte.

Priscila: - Ótimo! - Não consegue disfarçar um enorme sorriso, mas tenta. - Natalie... - É interrompida.

Natalie: - Não. Não, por favor! - fala já imaginando que ela iria falar sobre elas.

Priscila: - Tudo bem. Não vou forçar a barra. Desculpa!

Natalie: - Obrigada! Vou chamar a Sofia.

A Natalie vai chamar a Sofia, enquanto a Priscila vai para a mesa do café da manhã. Alguns minutos depois as duas chegam à mesa.

Sofia: - Bom dia, mamãe! - fala alegre.

Priscila: - Bom-dia! - quase que não responde, impressionada com a alegria da filha. - será que eu poderia saber, o motivo, dessa alegria toda? - fala a olhando.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora