Priscila: - Bom dia, Natalie! - fala ao ver a Natalie chegando.
Natalie: - Bom dia, senhora! - fala sem jeito.
Priscila: - Poderia vir até minha sala rapidinho? Preciso falar com você, mas prometo que serei rápida.
Natalie: - Tá, tudo bem. - a segue até o escritório da Patroa.
As duas entram, a Priscila fecha a porta, fica encostada em sua mesa, encara a Natalie por alguns segundos e se aproxima.
Priscila: - Natalie, sei que eu pedi para você esquecer o beijo, mas... Mas eu quero que saiba que, eu não consigo esquecer. - pega em seu queixo.
Natalie: - Senhora... - fala, a olha e baixa a cabeça.
Priscila: - Natalie, por que você luta tanto, contra o que sente?
Natalie: - Será que é porque a senhora é minha Patroa, é uma Juíza renomada e eu sou BABÁ, da sua filha? Não daria certo. Vamos esquecer, qualquer possibilidade de termos uma relação a mais do quê patroa e funcionária. Por favor! - sai do escritório.
Priscila: - Natalie? - a chama, mas ela não volta.
[...]
Natalie...
Tive uma ótima noite. Tirando o fato que eu acordei de um sonho com a minha Patroa. Eu devo está enlouquecendo, só pode. Eu gostei muito, da presença da Juliana aqui em casa. Eu só achei estranho, a reação da minha mãe, mas depois que ela falou que a achou parecida com uma pessoa, tudo bem. Mas o meu pai também ficou estranho. Bom... não deve ser nada. Agora, o que me preocupa mesmo, é essa viagem com a Priscila. Eu sei que irei levar meu irmão, sei que a Sofia estará lá, porém, eu não gostaria de ter essa aproximação com ela. Na verdade, eu quero, quero muito. Mas não devo. Vocês entenderam, né? De 0 a 10, de chances da gente ter alguma coisa e dar certo, eu falo que é 0. Somos diferentes de mais. Agora, são seis e vinte e cinco. Tomei banho, desci para tomar café e o Aurélio já chegou.
Natalie: - Tchau papai, Tchau mamãe, Tchau, maninho. - Se despede, ainda com um pão de queijo na mão.
A Natalie então se aproxima do Aurélio, o cumprimenta e entra no carro. Vinte minutos depois, eles chegam. Quando a Natalie entra na sala, encontra a Priscila.
Priscila: - Bom dia, Natalie! A vi chegar e gostaria muito de falar com você. Poderia vir rapidinho até meu escritório?
Natalie: - Não!! - fala no automático, ao lembrar do sonho. - Quero dizer: poderia falar aqui mesmo? É sobre a resposta da viagem, né? - fala sem jeito.
Priscila: - Sim... Mas está tudo bem? - fala estranhando.
Natalie: - Sim, está. - fala sem jeito. - Nós iremos: eu e o Felipe. Meus pais falaram que essas coisas fazem parte.
Priscila: - Ótimo! - Não consegue disfarçar um enorme sorriso, mas tenta. - Natalie... - É interrompida.
Natalie: - Não. Não, por favor! - fala já imaginando que ela iria falar sobre elas.
Priscila: - Tudo bem. Não vou forçar a barra. Desculpa!
Natalie: - Obrigada! Vou chamar a Sofia.
A Natalie vai chamar a Sofia, enquanto a Priscila vai para a mesa do café da manhã. Alguns minutos depois as duas chegam à mesa.
Sofia: - Bom dia, mamãe! - fala alegre.
Priscila: - Bom-dia! - quase que não responde, impressionada com a alegria da filha. - será que eu poderia saber, o motivo, dessa alegria toda? - fala a olhando.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...