Capítulo 23- Estou apaixonada por você.

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Priscila: - Felipe, vem cá... - o chama baixinho, enquanto a Natalie e a Sofia estavam distraídas, olhando as montanhas. - me diz uma coisa: uma coisa que a sua irmã gosta bastante. Sabe o que é? É que eu quero ser amiga dela, mas está difícil, conquistar a amizade dela.

Felipe: - Essa não é a melhor maneira para conquistar a minha irmã. - fala com certeza. - Mas ela gosta muito de unicórnio.

Priscila: - Muito obrigada! Não fala para ela que eu te perguntei isso, tá? - pisca para ele.

Felipe: - Tá bom. Espero que consiga ser amiga dela. - fala sorridente.

Priscila: - Eu também. Eu também espero. - fala olhando para a Natalie.

[  ]...

Priscila...

Já tiveram uma noite, que você teve a sensação de está acordando de dez em dez minutos? Pois foi com essa sensação que eu acordei, às 06:00 horas da manhã. Praticamente, não consegui dormir esta noite. Fiquei rolando de um lado para o outro, na cama. Abria o olho, olhava a hora e chegou um momento que eu pensei que o tempo não estava passando. Lembro-me de passar duas horas, a partir da meia noite, sem conseguir nem cochilar. Eu não parava de pensar numa maneira de mostrar para a Natalie que eu estou realmente gostando dela. Não parava de pensar em como falar, pois não quero vacilar novamente. Pelo contrário; quero me explicar. Eu espero que ela me entenda. Não sei o que acontecerá depois. Não será fácil, não está sendo. Me dá um frio na barriga, só de pensar nela em minha frente. Só de pensar que estaremos juntas, a sós. Espero conseguir falar tudo que eu pretendo. Depois de dez minutos deitada, olhando pro teto, pensando numa maneira de convencê-la a não ficar chateada com a minha irmã: fiz minha higiene matinal, me troquei, respondi dois emails referentes a audiência que farei online, Hoje à tarde: desci para a mesa do café da manhã. A mesa estava linda, como sempre. Logo vejo a Natalie se aproximar com a Sofia, faltava 10 minutos para às 7:00

Natalie: - Bom dia! A Juliana não vai tomar café? E sua mãe? - a olha sem jeito.

Priscila: - Bom dia, Natalie! A Juliana saiu logo cedo, com a nossa mãe, para resolverem umas coisas. Bom dia, Filha! Dormiu bem? - fala a vendo sentar calada, na cadeira.

Sofia: - Bom dia! Dormi. - fala séria, cabisbaixa.

Priscila: - O que houve? - fala olhando para a Sofia e para a Natalie, em sequência, sem entender.

Natalie: - Ela está triste comigo, ela falou. - fala desanimada.

Priscila: - Por que isso, filha? - a olha.

Sofia: - Eu não quero mais que ela seja minha babá. - fala de cabeça baixa.

Priscila: - Filha, para com isso. Ela vai continuar sendo sua babá. E sabe o porquê? Porque você vai sentir muito a falta dela.

Natalie: - Se ela não quiser, senho... - É interrompida.

Priscila: - Não! Chega. É melhor você ir tomar café, pois já já vão deixá-la na escola. A Sofia não quer isso.

Natalie: - Eu não quero tomar café. Vou só falar com a Maria e volto. Licença.

A Sofia também não estava tocando na comida. A Priscila também não comeu quase nada, por um motivo especial. Logo, logo a Natalie volta, a Sofia escova os dentes, entram no carro e o motorista as levam até a escola. A Natalie tenta puxar assunto, mas não adianta. A menina não quer falar. Assim que chegam, a menina pega sua bolsa e entra na escola, sem se despedir, nem olhar para trás, o que deixa a Natalie triste. Ela recebe uma mensagem da Juliana e visualiza.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora