Priscila: - Felipe, vem cá... - o chama baixinho, enquanto a Natalie e a Sofia estavam distraídas, olhando as montanhas. - me diz uma coisa: uma coisa que a sua irmã gosta bastante. Sabe o que é? É que eu quero ser amiga dela, mas está difícil, conquistar a amizade dela.
Felipe: - Essa não é a melhor maneira para conquistar a minha irmã. - fala com certeza. - Mas ela gosta muito de unicórnio.
Priscila: - Muito obrigada! Não fala para ela que eu te perguntei isso, tá? - pisca para ele.
Felipe: - Tá bom. Espero que consiga ser amiga dela. - fala sorridente.
Priscila: - Eu também. Eu também espero. - fala olhando para a Natalie.
[ ]...
Priscila...
Já tiveram uma noite, que você teve a sensação de está acordando de dez em dez minutos? Pois foi com essa sensação que eu acordei, às 06:00 horas da manhã. Praticamente, não consegui dormir esta noite. Fiquei rolando de um lado para o outro, na cama. Abria o olho, olhava a hora e chegou um momento que eu pensei que o tempo não estava passando. Lembro-me de passar duas horas, a partir da meia noite, sem conseguir nem cochilar. Eu não parava de pensar numa maneira de mostrar para a Natalie que eu estou realmente gostando dela. Não parava de pensar em como falar, pois não quero vacilar novamente. Pelo contrário; quero me explicar. Eu espero que ela me entenda. Não sei o que acontecerá depois. Não será fácil, não está sendo. Me dá um frio na barriga, só de pensar nela em minha frente. Só de pensar que estaremos juntas, a sós. Espero conseguir falar tudo que eu pretendo. Depois de dez minutos deitada, olhando pro teto, pensando numa maneira de convencê-la a não ficar chateada com a minha irmã: fiz minha higiene matinal, me troquei, respondi dois emails referentes a audiência que farei online, Hoje à tarde: desci para a mesa do café da manhã. A mesa estava linda, como sempre. Logo vejo a Natalie se aproximar com a Sofia, faltava 10 minutos para às 7:00
Natalie: - Bom dia! A Juliana não vai tomar café? E sua mãe? - a olha sem jeito.
Priscila: - Bom dia, Natalie! A Juliana saiu logo cedo, com a nossa mãe, para resolverem umas coisas. Bom dia, Filha! Dormiu bem? - fala a vendo sentar calada, na cadeira.
Sofia: - Bom dia! Dormi. - fala séria, cabisbaixa.
Priscila: - O que houve? - fala olhando para a Sofia e para a Natalie, em sequência, sem entender.
Natalie: - Ela está triste comigo, ela falou. - fala desanimada.
Priscila: - Por que isso, filha? - a olha.
Sofia: - Eu não quero mais que ela seja minha babá. - fala de cabeça baixa.
Priscila: - Filha, para com isso. Ela vai continuar sendo sua babá. E sabe o porquê? Porque você vai sentir muito a falta dela.
Natalie: - Se ela não quiser, senho... - É interrompida.
Priscila: - Não! Chega. É melhor você ir tomar café, pois já já vão deixá-la na escola. A Sofia não quer isso.
Natalie: - Eu não quero tomar café. Vou só falar com a Maria e volto. Licença.
A Sofia também não estava tocando na comida. A Priscila também não comeu quase nada, por um motivo especial. Logo, logo a Natalie volta, a Sofia escova os dentes, entram no carro e o motorista as levam até a escola. A Natalie tenta puxar assunto, mas não adianta. A menina não quer falar. Assim que chegam, a menina pega sua bolsa e entra na escola, sem se despedir, nem olhar para trás, o que deixa a Natalie triste. Ela recebe uma mensagem da Juliana e visualiza.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanficEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...