Priscila...
Jamais imaginei, que estaria num hospital e muito menos, numa completa agonia. A minha irmã está na UTI, nós não temos notícias, e a nossa doação de sangue ainda não deu certo, para a minha irmã. Não paro de pensar na Juh, na minha filha e agora, não paro de pensar na pergunta que o médico fez para a minha mãe, sobre ela ser mãe biológica da Juh. E ele falou que a minha irmã deveria ter nascido com o tipo sanguíneo do pai ou da Mãe. Principalmente, os dois tendo o mesmo tipo sanguíneo. A minha mãe falou que a minha irmã é filha deles. Mas senti a voz dela nervosa. Mas no momento, não vou conversar com eles sobre isso, pois estamos num momento delicado, que eu só quero que o médico fale que a minha irmã está fora de perigo. Já tem uma hora, desde da transfusão de sangue e até agora, nenhuma notícia. Ah mas está vindo a enfermeira. Acho que traz notícias.
Aline Carlesso: - Família da Juliana? A Transfusão de sangue deu certo, a paciente se encontra agora, na enfermaria. Peço que entrem no quarto de duas em duas pessoas. Ela ainda está um pouco com a vista cansada. Mas está se recuperando.
Priscila: - Quer ir com o papai, logo, mamãe?
Carlos: - Quero muito, ver minha filha. Mas acho que ela quer ver a Paola.
Paola: - E-e-eu, seu Carlos? Não. - Fala triste. - Acho que ela não vai querer mais me ver. - Fala desanimada.
Priscila: - O papai está certo. Vai com a mamãe. - Fala a olhando.
A Dona Luíza e a Paola entram no quarto que a Juliana está.
Luíza: - Filha, que susto, você nos deu.
Juliana: - Mamãe? Desculpa, desculpa! Onde está a Priscila, a Paola, a Natalie.
Paola: - Eu, estou aqui. - Fala e sai de trás da dona Luíza.
Juliana: - Desculpa! Eu juro que eu estava devagar. Eu...
Paola: - Shiii... - Fala a olhando. - Não se esforça muito. Está tudo bem. Acidentes acontecem. Eu pensava que tinha te perdido.
Juliana: - Mas eu te perdi. Você terminou comigo.
Luíza: - Você terminou com a minha filha?
Paola: - Não. Esquece isso, meu amor. Vamos nos casar, tá?
Juliana: - Isso é sério? Então eu já sei o que fazer, quando você terminar comigo.
Paola: - Não fala isso nem de brincadeira.
Luíza: - A sua irmã, a Natalie e seu pai querem te ver. Nós vamos sair e depois a Paola vem ficar com você, tá?
Juliana: - Tá bom, mamãe. Até, amor.
Paola: - Até. Eu te amo! - dar-lhe um selinho.
E assim, todos visitam a Juliana, que estava melhorando. Ela iria dormir no hospital, para ficar em observação. A Paola então se ofereceu para acompanhar a amada.
Natalie: - Então, amanhã eu venho pegar vocês, quando você receber alta. Pois vou almoçar com vocês.
Juliana: - Combinado. Obrigada, amiga.
Natalie: - Não há de quê, agora vai descansar um pouco, tá? Que a gente tem que ir. O horário de ficarmos aqui acabou.
Se despede das duas e vai até onde estavam os demais. O dia passou voando. De repente, já era quase sete horas da noite. A Priscila havia ficado bastante tempo sem a filha e foi direto para casa. Brincou um pouco com ela, leu uma história para ela dormir e em seguida, foi para seu quarto e ligou para a sua amada.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...