Capítulo 65- Eu falhei como mãe.

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Priscila...

Jamais imaginei, que estaria num hospital e muito menos, numa completa agonia. A minha irmã está na UTI, nós não temos notícias, e a nossa doação de sangue ainda não deu certo, para a minha irmã. Não paro de pensar na Juh, na minha filha e agora, não paro de pensar na pergunta que o médico fez para a minha mãe, sobre ela ser mãe biológica da Juh. E ele falou que a minha irmã deveria ter nascido com o tipo sanguíneo do pai ou da Mãe. Principalmente, os dois tendo o mesmo tipo sanguíneo. A minha mãe falou que a minha irmã é filha deles. Mas senti a voz dela nervosa. Mas no momento, não vou conversar com eles sobre isso, pois estamos num momento delicado, que eu só quero que o médico fale que a minha irmã está fora de perigo. Já tem uma hora, desde da transfusão de sangue e até agora, nenhuma notícia. Ah mas está vindo a enfermeira. Acho que traz notícias.

Aline Carlesso: - Família da Juliana? A Transfusão de sangue deu certo, a paciente se encontra agora, na enfermaria. Peço que entrem no quarto de duas em duas pessoas. Ela ainda está um pouco com a vista cansada. Mas está se recuperando.

Priscila: - Quer ir com o papai, logo, mamãe?

Carlos: - Quero muito, ver minha filha. Mas acho que ela quer ver a Paola.

Paola: - E-e-eu, seu Carlos? Não. - Fala triste. - Acho que ela não vai querer mais me ver. - Fala desanimada.

Priscila: - O papai está certo. Vai com a mamãe. - Fala a olhando.

A Dona Luíza e a Paola entram no quarto que a Juliana está.

Luíza: - Filha, que susto, você nos deu.

Juliana: - Mamãe? Desculpa, desculpa!  Onde está a Priscila, a Paola, a Natalie.

Paola: - Eu, estou aqui. - Fala e sai de trás da dona Luíza.

Juliana: - Desculpa! Eu juro que eu estava devagar. Eu...

Paola: - Shiii... - Fala a olhando. - Não se esforça muito. Está tudo bem. Acidentes acontecem. Eu pensava que tinha te perdido.

Juliana: - Mas eu te perdi. Você terminou comigo.

Luíza: - Você terminou  com a minha filha?

Paola: - Não. Esquece isso, meu amor. Vamos nos casar, tá?

Juliana: - Isso é sério? Então eu já sei o que fazer, quando você terminar comigo.

Paola: - Não fala isso nem de brincadeira.

Luíza: - A sua irmã, a Natalie e seu pai querem te ver. Nós vamos sair e depois a Paola vem ficar com você, tá?

Juliana: - Tá bom, mamãe. Até, amor.

Paola: - Até. Eu te amo! - dar-lhe um selinho.

E assim, todos visitam a Juliana, que estava melhorando. Ela iria dormir no hospital, para ficar em observação. A Paola então se ofereceu para acompanhar a amada.

Natalie: - Então, amanhã eu venho pegar vocês, quando você receber alta. Pois vou almoçar com vocês.

Juliana: - Combinado. Obrigada, amiga.

Natalie: - Não há de quê, agora vai descansar um pouco, tá? Que a gente tem que ir. O horário de ficarmos aqui acabou.

Se despede das duas e vai até onde estavam os demais. O dia passou voando. De repente, já era quase sete horas da noite. A Priscila havia ficado bastante tempo sem a filha e foi direto para casa. Brincou um pouco com ela, leu uma história para ela dormir e em seguida, foi para seu quarto e ligou para a sua amada.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora