Natalie...
Nós temos o costume de julgar as pessoas, pela primeira impressão, não é mesmo? Temos a mania de julgá-las antes mesmo de conhecê-las. Eu confesso; julguei a senhora Priscila. Mas ontem, indo me deixar em casa, ela deu carona para minhas amigas, eu juro, pensei que ela iria mandar todas nós descermos, mas não. A gente continuou no carro e ela ainda falou que estava tudo bem. A minha amiga Camila tem uma boca... A Paola é mais quieta, mas a Camila... ontem eu consegui dois vestidos emprestados com a Camila. Um, para ir no último dia do ensaio antes da apresentação de balé da Sofia, e o outro, para eu ir a apresentação dela. Eu pedi para a mamãe fazer alguns acessórios especiais de tecido para ela e tenho certeza que no dia, ela irá arrasar. Nossa! Já são quase seis e quinze. O motorista já deve tá vindo me buscar. Fiz minha higiene matinal e já estou chegando na cozinha, para tomar café com meus pais e meu irmão.
Natalie: - Bom dia, Papai! - Beija sua testa. - Bom dia, mamãe! - Beija sua cabeça.
Déborah/Leandro: - Bom dia, minha filha! - falam juntos.
Leandro: - Você falou ontem que o motorista vem lhe buscar, ele já deve está chegando, né?
Natalie: - Deve sim, Papai. - fala pegando uma torradinha. - Cadê o Felipe? Vai se atrasar para a aula.
Felipe: - Não vou não, já cheguei. - fala chegando todo animado na cozinha. - eu demorei porque estava fazendo isso para você. - fala lhe entregando uma folha.
Natalie: - Nossa, que desenho lindo! Você desenha muito bem, viu? Ele desenhou todos nós juntos. Vou levar sempre comigo, tá bom? - fala tocando em seu queixo.
Felipe: - Promete? - Fala a olhando.
Natalie: - Claro que prometo. Mamãe, lembra dos acessórios para eu levar amanhã, tá?
Déborah: - Pode deixar, minha filha. Quando você vai trazer essa menina aqui, para conhecermos?
Natalie: - Em breve, mamãe. Ainda estou tentando conquistar a confiança dela.
Déborah: - Tá bom.
Leandro: - Mas vem cá, filha... você está gostando mesmo, né? Se não tiver, pode falar tá?
Natalie: - Estou sim, Papai. Não se preocupe.
Neste momento, ela escuta uma buzina.
Natalie: - É o motorista. Tchau, mamãe, Papai... Tchau, maninho. Amo vocês! - Fala levantando, pegando a bolsa e saindo. - Bom dia, Aurélio! Está tudo bem? Sua mãe, tá melhor? - Fala simpática, com um sorriso maroto.
M. Aurélio: - Tudo bem sim, senhorita. Obrigada!
Natalie: - Ah que bom. Agora é melhor nós irmos, antes que a gente se atrase e a patroa puxe nossas orelhas. - Fala sorrindo.
M. Aurélio: - Verdade. - sorrir também.
25 minutos depois, eles chegam na mansão. Ia dar sete horas da manhã. A Maria estava pondo a mesa do café.
Natalie: - Bom dia, dona Maria! - fala dando -lhe um beijo na testa. - Como está?
Maria: - Eu estou bem, minha filha. E você?
Natalie: - Também estou bem. Mas deixa eu ir ver a Sofia, porque se não: não ficará nada bem. - brinca e as duas sorriem.
Em seguida, a Natalie vai para o quarto da Sofia. A menina estava tomada banho, indecisa sobre qual roupa vestir. A cama estava toda bagunçada, e ela parecia estressada.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...