Capítulo 6- E o seu encontro?

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Natalie...

Nós temos o costume de julgar as pessoas, pela primeira impressão, não é mesmo? Temos a mania de julgá-las antes mesmo de conhecê-las. Eu confesso; julguei a senhora Priscila. Mas ontem, indo me deixar em casa, ela deu carona para minhas amigas, eu juro, pensei que ela iria mandar todas nós descermos, mas não. A gente continuou no carro e ela ainda falou que estava tudo bem. A minha amiga Camila tem uma boca... A Paola é mais quieta, mas a Camila... ontem eu consegui dois vestidos emprestados com a Camila. Um, para ir no último dia do ensaio antes da apresentação de balé da Sofia, e o outro, para eu ir a apresentação dela. Eu pedi para a mamãe fazer alguns acessórios especiais de tecido para ela e tenho certeza que no dia, ela irá arrasar. Nossa! Já são quase seis e quinze. O motorista já deve tá vindo me buscar. Fiz minha higiene matinal e já estou chegando na cozinha, para tomar café com meus pais e meu irmão.

Natalie: - Bom dia, Papai! - Beija sua testa. - Bom dia, mamãe! - Beija sua cabeça.

Déborah/Leandro: - Bom dia, minha filha! - falam juntos.

Leandro: - Você falou ontem que o motorista vem lhe buscar, ele já deve está chegando, né?

Natalie: - Deve sim, Papai. - fala pegando uma torradinha. - Cadê o Felipe? Vai se atrasar para a aula.

Felipe: - Não vou não, já cheguei. - fala chegando todo animado na cozinha. - eu demorei porque estava fazendo isso para você. - fala lhe entregando uma folha.

Natalie: - Nossa, que desenho lindo! Você desenha muito bem, viu? Ele desenhou todos nós juntos. Vou levar sempre comigo, tá bom? - fala tocando em seu queixo.

Felipe: - Promete? - Fala a olhando.

Natalie: - Claro que prometo. Mamãe, lembra dos acessórios para eu levar amanhã, tá?

Déborah: - Pode deixar, minha filha. Quando você vai trazer essa menina aqui, para conhecermos?

Natalie: - Em breve, mamãe. Ainda estou tentando conquistar a confiança dela.

Déborah: - Tá bom.

Leandro: - Mas vem cá, filha... você está gostando mesmo, né? Se não tiver, pode falar tá?

Natalie: - Estou sim, Papai. Não se preocupe.

Neste momento, ela escuta uma buzina.

Natalie: - É o motorista. Tchau, mamãe, Papai... Tchau, maninho. Amo vocês! - Fala levantando, pegando a bolsa e saindo. - Bom dia, Aurélio! Está tudo bem? Sua mãe, tá melhor? - Fala simpática, com um sorriso maroto.

M. Aurélio: - Tudo bem sim, senhorita. Obrigada!

Natalie: - Ah que bom. Agora é melhor nós irmos, antes que a gente se atrase e a patroa puxe nossas orelhas. - Fala sorrindo.

M. Aurélio: - Verdade. - sorrir também.

25 minutos depois, eles chegam na mansão. Ia dar sete horas da manhã. A Maria estava pondo a mesa do café.

Natalie: - Bom dia, dona Maria! - fala dando -lhe um beijo na testa. - Como está?

Maria: - Eu estou bem, minha filha. E você?

Natalie: - Também estou bem. Mas deixa eu ir ver a Sofia, porque se não: não ficará nada bem. - brinca e as duas sorriem.

Em seguida, a Natalie vai para o quarto da Sofia. A menina estava tomada banho, indecisa sobre qual roupa vestir. A cama estava toda bagunçada, e ela parecia estressada.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora