Juliana: - Você está mesmo apaixonada, né? - fala entrando no escritório da Natalie. - mandando até flores e chocolates para ela. - fala impressionada e senta numa cadeira, de frente para a irmã.
Priscila: - Flores? Chocolates? Do que você está falando? - pergunta sem entender nada.
Juliana: - Você não mandou flores e chocolates para a Natalie? - Pergunta estranhando.
Priscila: - Claro que não. De onde você tirou isso? - pergunta curiosa.
Juliana: - A Natalie recebeu flores e chocolates em casa e pensou que eu havia mandado. Então Eu pensei que só poderia ter sido você. Já que não fui eu. Mas pelo visto, tem mais alguém, querendo conquistar o coração da Natalie.
Priscila: - E eu até imagino quem seja. - fala pensando numa pessoa. - só pode ter sido o Aurélio. Ele está gostando dela.
Juliana: - Claro, faz sentido. Eu lembro de como ele ficou, quando me ofereci para deixá-la em casa. Mas não se preocupa. Não é assim, que ele irá conquistá-la. - estou te achando preocupada. É por causa da Natalie?
Priscila: - Também. Recebi um Email, para ir numa reunião com uma, das empresas da família, no Rio de Janeiro. No fim de semana. Com certeza terei que procurar uma pessoa para cuidar da minha filha lá. A Natalie não vai querer ir.
Juliana: - Mas a Sofia não vai querer outra pessoa não, viu? Conversa com a Natalie. Diz que é pela Sofia. - a aconselha.
Priscila: - será? Não tenho certeza se é uma boa ideia.
Juliana: - Certeza, só temos da morte. E outra, o "Não " você já tem. Precisa ir atrás do "sim" agora.
Priscila: - Você está certa. - fala a olhando.
Juliana: - Escuta, será que eu poderia convidar a mamãe para almoçar aqui, amanhã? O papai precisou fazer uma viagem e ela está sozinha. Além do quê, Tenho umas coisas para resolver e almoçando aqui, fica melhor para mim, eu ganho tempo.
Priscila: - Claro. A casa também é sua, e dela. esqueceu? - sorrir.
Juliana: - Espero que seja um almoço agradável, em família.
Priscila: - Eu não sei se estarei à mesa com vocês, mas espero que seja ótimo.
Juliana: - Você poderia se dar uma chance de reatar sua relação com os nossos pais. Tudo seria bem melhor. Eu e os nossos pais, ficaremos muito felizes; se você estiver presente.
Priscila: - Eu acho melhor não, minha irmã. Desculpa! Mas eu, e os nossos pais não temos uma relação de pais e filho, desde que a mamãe decidiu ir embora. Não é simplesmente, reatar. Não é fácil.
Juliana: - Tudo bem. Eu acredito que tudo acontece no seu tempo. Se cuida! - Beija sua testa. - E não esquece de falar com a Natalie ainda hoje. - Sai do escritório da Priscila.
Priscila...
Eu sei, que seria bem melhor, se eu voltasse a ter uma relação com meus pais. Eu sinto falta deles. A mamãe sempre tinha os melhores conselhos. Mas não é tão simples. Mas sei, que se eu não fizer alguma coisa, para permitir essa aproximação; nada diferente irá acontecer. Talvez eu tente, só não sei se será amanhã. Bom... já está pertinho da Natalie acabar o expediente e eu preciso falar com ela. Só não sei com qual cara, irei pedir para ela viajar com a gente. Por que tudo tem que ser tão difícil? Ainda tem o fato da minha irmã gostar dela. Não acho justo, permitir que ela abra mão, só para que eu possa ser feliz. E se eu não for? Se não der certo? Mas como irei saber, se eu não tentar? Infelizmente, tentar; é a única saída para obtermos respostas. Saí do meu escritório e fui até o quarto da Sofia, pois eu aproveitaria, para falar para a minha filha, sobre a viagem.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...