Capítulo 74- VAI EMBORA, JULIANA!

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Natalie...

Eu nunca me senti tão nervosa, quanto me senti ontem, no momento de conversar com a Sofia e o Felipe. Eu não fazia ideia, de como iriam reagir. Mas confesso que a reação deles, foi a melhor possível. Como duas crianças podem ter uma maturidade como essas? Só sei que estou feliz, porque agora, eles sabem de tudo. Pediram para conversarem com a Juh. Fiquei um pouco receosa, por não saber o que iriam falar. Mas a Priscila permitiu, depois de decidirmos isso, com um olhar. Parece que ocorreu tudo bem. Logo, voltaram até a gente, com um sorriso enorme. A Sofia e o Felipe se dão muito bem, apesar da Sofia ter muito ciúmes do Felipe. A gente almoçou e foi tranquilo. Apesar da Juliana não falar muito. Ela também não parecia a mesma. Senti como se tudo isso, estivesse a incomodando. Eu só gostaria que ela fosse verdadeira comigo.  Não apenas comigo. A Priscila também percebeu e está triste com isso. Mas se ela precisa de um tempo, okay. Só espero que ela perceba o quanto antes, o quanto ela está desperdiçando tempo. Falta um mês, para o nosso casamento. Sinceramente, estou temendo que o clima, não seja dos melhores. O dia passou voando. Logo, meu expediete acabou e fui embora, com o Felipe. Percebi que a Juh foi ao banheiro, para evitar se despedir de mim. Mas tudo bem. Não quero que ela faça nada, que ela não queira. Me despedi das outras pessoas e fui para casa. Cheguei e a mamãe estava na sala, com o papai, conversando.

Felipe: - Oi, mamãe. - A abraça. - Oi, papai. - Fala e também o abraça.

Débora: - Oi, meu amor. - Fala sem esperar aquele abraço.

Leandro: - Oi, meu filho. - fala o abraçando também.  - Oi, filha. Como você está? - Olha para a Natalie.

Natalie: - Estou bem. Não se preocupem. - Fala olhando para seu pai e em seguida, para sua mãe.

Débora: - Você... você falou para as crianças? - pergunta, para ter certeza.

Natalie: - Sim, mamãe. Ele já sabe de tudo.

Débora: - Deculpa, meu filho! - Fala o olhando.

Felipe: - Está tudo bem. Eu entendi tudo que a minha irmã falou. E entendi, que se não tivesse acontecido tudo isso: a história seria diferente.

Débora: - É. Isso mesmo. Que orgulho de você. - Fala emocionada. - Você é um anjinho em nossas vidas.

Felipe: - Não chora, tá? Vocês são os melhores pais do mundo. Isso não irá mudar. A minha irmã falou, que a Juliana precisa de um tempo, para encontrar uma maneira de lidar com tudo. Sei que são várias informações, principalmente, depois de anos. Mas ao meu ver, ela está perdendo tempo. E está tudo bem, porque somos uma família e vamos continuar sendo. Então não fiquem tristes, se ela deixar de vir aqui, ou não falar muito com a gente, tá? - Fala e enxuga algumas lágrimas que insistiam em cair, pela face de sua mãe.

Débora: - Muito obrigada, pela força, meu pequeno grande homem! Vem cá, me dá um abraço.  - o abraça.

Natalie: - Também quero abraço. - Fala emocionada.

Leandro: - Eu também quero.

Felipe: - Vem, mana. Vem, papai. Abraço coletivo.

A Natalie olha para o pai e os dois abraçam a Débora e o Felipe, que estavam abraçados.

Natalie: - Você é muito especial, meu príncipe! Mamãe, papai... eu amo vocês! Me desculpem, se os deixei tristes. Ouvindo o meu irmão, percebi que errei e, também julguei. Mesmo que não tenha sido um julgamento como o da maioria das pessoas. Mas eu julguei.

Débora: - Está tudo bem. Eu só preciso disso. Só preciso do apoio e abraço de vocês. Eu e o pai de vocês, os amamos muito.

Passaram um momento de declarações e pedido de desculpas. Mas o Felipe, mostrou que é um menino forte, de mente aberta e muito maduro.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora