Priscila...
Algum de vocês, já acordaram se sentindo bem e mal, ao mesmo tempo? Eu me acordei às seis, fiz minha higiene matinal, me troquei e agora estou aqui, me sentindo mal. Por um lado, eu gostaria que aquele beijo, que eu dei na Natalie, fosse apenas um sonho. E talvez o beijo, tenha me deixado bem. Mas saber que a minha irmã é afim dela, saber que talvez, a gente nunca desse certo: me deixa mal. E se ela não quiser mais me ver, falar comigo e pior: se ela não quiser mais cuidar da minha filha? Isso não poderia ter acontecido, né? Mas agora já foi. A Natalie é uma incógnita, ao mesmo tempo que não. Estou me apaixonando e nem sei como isso está acontecendo. Mas sabe quando uma coisa, é mais forte do quê você? Assim é tudo que eu sinto, quando estou perto da Natalie. Eu me levantei, fui para a mesa do café e estranhei que a minha filha já estava. Mas uma das coisas que eu temia: já estava acontecendo.
Sofia: - Mamãe, a Natalie não estava com a Senhora? - pergunta procurando a Natalie com os olhos.
Priscila: - Comigo, filha? - pergunta estranhando. - não, a Natalie não estava comigo. Maria? - A chama. - A Natalie já foi?
Maria: - Sim, senhora. Ela ligou para o Aurélio e ele a levou para casa. E ela deixou esse bilhete.
Priscila: - Obrigada! Pega o bilhete e põe no bolso de seu short. - E a Juliana?
Juliana: - Cheguei. - fala sentando numa cadeira. - onde está a Deusa Natalie? Nossa! Eu tive um sonho com ela, que me fez ter uma ótima noite.
Priscila: - Juliana, respeite a sua sobrinha. - fala sentindo um incômodo.
Juliana: - Desculpa, titia. - a olha. - Deixa eu ir dar um beijo na Maria. - levanta e dar um beijo na Maria.
Sofia: - Será que ela foi embora, Porque eu prometi que não ia dormir e dormi?
Priscila: - Claro que não, filha. Talvez, ela só quisesse estar em casa, quando o irmão dela chegasse. - fala disfarçando o real motivo.
A Juliana volta a sentar à mesa, a Maria também toma café com elas. A Priscila está calada, pensativa, enquanto a Juliana quebra o silêncio.
Juliana: - Sofia, o que acha da Natalie ser sua tia? - pergunta a olhando.
A Priscila fica surpresa com a pergunta e a olha rapidamente e olha para a Sofia em sequência.
Sofia: - Quer saber, se eu acho legal, você namorar com a minha BABÁ? - a olha e olha para sua mãe. - Não acho legal não. E acho melhor a senhora partir para outra pessoa.
Juliana: - Ué, mas por quê? - pergunta sem entender.
Sofia: - Porque sim, titia. Licença. - corre para o quarto dela.
Juliana: - O que aconteceu aqui? - pergunta olhando para a irmã.
Priscila: - Não olha para mim. Eu sou mais distante da minha filha, do quê você. Agora deixa eu ir, preciso aproveitar o Domingo para lê um processo urgente.
Juliana: - Tá bom. Eu vou passar o dia com os nossos pais. Posso levar a minha sobrinha? - pergunta a olhando.
Priscila: - Tudo bem. Pode levar, sim. - fala, dar um beijo na cabeça da irmã e sobe para seu escritório.
A Priscila estava ansiosa para ler o bilhete que a Natalie deixou. Ela o abre.
Bilhete...
Espero que a senhora não se importe, por eu ter ligado pro Aurélio ir me deixar, mesmo eu não estando em dia de trabalho. Bom Domingo. Beijos... PS: Natalie.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanficEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...