Capítulo 18- Queria que ela fosse minha mãe.

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Priscila...

Eu estava decidida, a não ir almoçar com a minha mãe. Ao menos eu achava, que estava decidida. Mas quando se trata da Natalie... não sei explicar. Ela chegou, me falou algumas coisas e sinceramente, eu simplesmente disse: Tá, eu vou. Eu nunca voltava atrás. Eu nunca me senti tão vulnerável perto de uma pessoa. Nunca me senti fraca, incapaz de fazer ou falar algo. Por incrível que pareça, nem perto da mulher com quem eu passei tantos anos casada. Estamos prestes a viajar e eu gostaria muito, que a gente pudesse conversar. Eu estou tentando esconder esse sentimento, mas não posso. Está me sufocando. O pior é que, a Natalie quer distância de mim, porque vacilei. Mas nesta viagem; farei de tudo, para que ela ao menos não se distancie. Agora, estou chegando à mesa do Almoço. Todos estavam calados. Minha filha é a primeira que me ver e parece ter ficado feliz.

Sofia: - Mamãe!? - fala ao ver sua mãe.

Juliana: - Você veio? - pergunta com um sorriso suave.

Luíza: - Boa tarde, minha filha! - fala a olhando.

Priscila: - Boa tarde! Digamos que uma pessoa me convenceu. - fala e olha para a Natalie, que vinha descendo as escadas.

Natalie: - Boa tarde, à todos! Bom almoço! - fala passando pela mesa, indo para cozinha.

Luíza: - boa tarde! Essa moça parece um anjo, mandado por Deus, para nossa casa. - fala a vendo passar.

Juliana: - Sim, concordo. - fala a olhando.

A Natalie vai para cozinha, almoçar com a Maria. Enquanto isso, a Priscila, a Sofia, a dona Luíza e a Juliana, almoçam e conversam.

Dona Luíza: - Obrigada, por ter vindo, Priscila! Fazia muito tempo, que eu não sabia o que era Almoçar com a minha família. Por falar em família: a sua tia Fátima está vindo morar em São Paulo, com a filha dela.

Juliana: - A tia Fatinha está vindo morar em São Paulo? Estou com muita saudade dela.

Priscila: - A Marina não me suporta. Nunca gostou de mim, eu acho. - fala olhando para sua mãe.

Dona Luíza: - Ela pode ter mudado, filha.

Priscila: - É, pode ser.

Dona Luíza: - E você, minha neta querida? Faz tanto tempo que a gente não convive, né? Até as chamadas de vídeo acabaram. Mas a vovó nunca esqueceu você e nem a sua mãe. - Olha para a Sofia e para a Priscila respectivamente.

Sofia: - foi. Mas agora as coisas estão voltando ao normal. - fala empolgada. - Eu estou feliz, de está almoçando com todos vocês. Só queria que mais duas pessoas tivessem aqui. - fala um tanto desanimada.

Juliana: - Duas? Uma, é seu avô. E a outra? - Pergunta pensativa.

Sofia: - A Natalie. Queria que ela estivesse aqui com a gente.

Elas ficam surpresas, com a resposta da menina. Ela parecia gostar da Natalie. Mas está parecendo gostar de mais, a ponto de querer que ela almoce com elas num almoço em família.

Dona Luíza: - A Natalie? A sua babá?

Sofia: - Sim. Mas ela só quer comer com a Maria. Todas as minhas babás comiam aqui, e eu nem queria. E a Natalie eu quero, mas ela não quer. Porque a Natalie e a Maria não podem comer com a gente? - Olha para sua mãe.

Priscila: - Depois conversamos sobre isso. Eu prometo, tá? - fala a olhando.

Sofia: - Tá bom... - fala desanimada.

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