Dona Débora: - Oi, menina. Como você está? - fala ao abrir a porta e ver a Juliana. - Entra, por favor.
Juliana: - Obrigada! - fala entrando. - eu estou bem, graças a Deus.
Débora: - Você quem veio buscar a Natalie e o Felipe? Você também vai viajar?
Juliana: - Eu precisava conversar com a Natalie. Mas não irei viajar não.
Débora: - Entendi. Eles foram só escovar os dentes, as bolsas deles estão aí. - mostra-as em cima do sofá. - Eu gostaria de convidá-la para fazer uma visita em meu espacinho de costura.
Juliana: - A senhora costura? E por que a senhora não trabalha com sua irmã? - pergunta curiosa.
Débora: - É que a minha irmã foi criada com uma outra família. A gente não convivia muito, só quando ela veio embora para São Paulo. Eu morei muito tempo na rua, minha filha, para conseguir ter um teto. E depois que tive meu teto, comecei a sustentar a minha família do dinheiro da costura. A minha irmã desenha roupas... Ela é mais experiente.
Juliana: - Entendi. A senhora é uma guerreira. As duas são. Eu irei visitar sim, viu? Pode ser amanhã?
Débora: - Amanhã? Pode sim, com certeza. - fala a olhando fixamente.
Juliana: - Combinado. Vou pedir para a Natalie lhe dar o meu número. A senhora me fala um oi, aí aviso quando eu tiver indo.
Débora: - Tá bom, minha filha. - fala a olhando com carinho.
Neste momento, a Natalie e o Felipe chegam na sala. A Juliana fica encantada, olhando para Natalie. Até voltar a si.
Natalie: - Juliana? O que você está fazendo aqui? - pergunta surpresa e fria. - E o Aurélio?
Débora: - Filha... - a repreende. - É sua amiga.
Natalie: - Se eu fosse a senhora, não afirmaria isso com toda certeza.
Juliana: - Está tudo bem, dona Débora. Ela tem motivos, para estar assim. Eu vim pegar vocês, Natalie. O Aurélio não gostou nenhum pouco. Mas eu precisava muito, vir.
A Natalie apenas a encara.
Natalie: - Tchau, mamãe! - Beija sua testa. Se cuida, tá? A senhora e o papai. Já já voltamos. Te amo! - se despede.
Débora: - Tchau, minha filha. Se cuida. Fique de olho no seu irmão. - A abraça apertado. A mamãe ama vocês.
Felipe: - Tchau, mamãe! - A abraça. - Dê um abraço no papai por mim.
Débora: - Pode deixar, filho. - o abraça. - Tchau, dona Juliana. Nos vemos no meu cantinho, então, né?
Juliana: - Não, não... tira esse " Dona" , pelo amor de Deus. Não sou patroa da sua filha e muito menos da senhora. Sou amiga. - A olha e olha para a Natalie. - Mesmo que alguém não queira mais minha amizade. Vamos? Tchau, dona Débora.
Débora: - Tchau, minha filha.
Elas vão para o carro, juntas com o Felipe. Assim que chegam no carro, a Juliana põe suas bolsas no mesmo, a Natalie entra, a Juliana e...
Felipe: - Espera!! Eu esqueci uma coisa. - Fala antes de entrar. - Deixa eu pegar, por favor! - pede a irmã.
Natalie: - iremos nos atrasar, maninho.
Juliana: - Não vão não. Pode ir, pequeno. - fala piscando para ele.
Felipe: - Obrigada! - sorrir e corre para pegar o que esqueceu.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...