Flashback on...
A Priscila pega a bolsa, entra em seu quarto e sai, sem pensar em nada, a não ser em sua filha. Em 15 minutos, ela chega ao seu destino e bate na porta, por duas vezes e logo abrem a porta e, era exatamente, quem ela estava procurando.
Natalie: - Priscila!? - pergunta surpresa. - O que você está fazendo aqui? - Fala muito séria, magoada.
Priscila: - Natalie, não fecha a porta. Eu vim porque... porque... eu vim te pedir socorro. - Fala deixando as lágrimas escorrerem sobre seu rosto.
Flashback off...
Natalie: - Socorro? Como assim? - pergunta sem entender.
Priscila: - A Sofia, ela...
Natalie: - O que aconteceu, com a Sofia? - a interrompe, preocupada.
Priscila: - Desde que você veio embora, que ela chora, não quer comer, nem beber água. Não quer sair do quarto para nada. Nem para a escola, ela quer ir. Ela já desmaiou. Já chamamos a médica, mas é o emocional dela. Então nada irá adiantar. Ela precisa de você. A minha filha te ama, como uma mãe. Você não pode sair da vida dela assim. Não pode abandoná-la. Você prometeu, que não a abandonaria. - fala deixando as lágrimas escorrerem, pois não estava aguentando. - Vem comigo. Por favor! Só você, a fará comer, beber água, sair do quarto... Ela não quer me ver e nem falar comigo. Pois me culpa, por você ter vindo embora. Mas eu também não queria que isso tivesse acontecido. Eu espero que me perdoe, um dia. Mas vim, pela Sofia.
Natalie: - Eu vou chamar um carro e chego já, lá. Vou precisar que a Paola ou a Camila vá deixar meu irmão na escola. Pois eu quem iria deixá-lo.
Priscila: - Vem comigo. Eu já estou aqui.
Natalie: - Acho melhor chamar um carro. - Fala desanimada.
Priscila: - A Sofia está delirando de febre, em cima da cama, Natalie. Vem comigo. Eu prometo, que não abrirei minha boca, durante o caminho todo.
Natalie: - Tá. Tá bom. Vou pegar a minha bolsa e avisar a mamãe. Entra.
A Priscila entra. Estava em pé, na sala, quando a mãe da Natalie se aproxima.
Débora: - Vossa excelência? O que estás fazendo aqui? A minha filha está sofrendo muito, sabia? - Fala séria, a olhando.
Priscila: - Não me chama assim, dona Débora. - Fala triste.
Débora: - Mas você é uma Juíza, não é?
Priscila: - sim. Mas não estou aqui como Juíza. Estou aqui como mãe. A minha filha está com o emocional abalado, eu acredito que, só a Natalie indo lá, para ela melhorar.
Débora: - Ela está assim, sentindo falta da Natalie? - Pergunta surpresa.
Priscila: - Sim, dona Débora. A minha filha criou um laço muito forte com a Natalie e todos vocês. Como irão se afastar dela? Ela irá sofrer muito.
Débora: - Mas eu não pretendo me afastar da minha neta. A não ser que você nos afaste.
Priscila: - Eu jamais faria isso. Eu errei feio, com a Natalie. Mas eu não queria que isso tivesse acontecendo. Espero que um dia, ela consiga me perdoar e, todos vocês, também. Mas quero que saiba que eu amo a sua filha, de verdade.
Débora: - Tudo bem. Peço desculpas, pela forma que falei. Eu só não gosto de ver minha filha mal.
Priscila: - Eu a entendo. Não se preocupe.
Antes que falassem mais alguma coisa, a Natalie volta.
Natalie: - Oi, mamãe. Eu vou precisar ir. A Priscila já te falou, né? No caminho, vou ligar para uma das meninas ir deixar o Felipe na escola. Não se preocupe. Até mais tarde. - beija a testa de sua mãe.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...