Débora: - Não tem outro jeito? Tenho mesmo que deixá-la? - Fala chorando, com um bebê nos braços.
Leandro: - A gente precisa fazer isso, meu amor. Não podemos deixá-la conosco, na rua, sem ter o que comer, passando frio. E se ela adoecer? Você não quer isso para ela, né? Eu também não.
Débora: - Será que algum dia, iremos saber como nossa filha ficou, o que ela se tornou? - fala olhando para uma bebê?
Leandro: - A gente vai conseguir trabalho e um dia, iremos encontrá-la. Você vai ver. E iremos reconhecê-la. Eles entraram ali, vamos pôr ela perto da porta do motorista.
Débora: - Eles parecem ter muito dinheiro. E parece não ter filhos. Tomara que gostem de crianças e possam criar nossa filha. Péra! - Tira o seu colar, que é metade de um coração, pois o outro é o do seu marido e põe junto com a menina. - Tchau, minha filha. Um dia, a gente vai se encontrar, através deste colar. - a cheira e beija sua cabeça.
Leandro: - Deixa eu levá-la, amor. Se não: iremos sofrer ainda mais. - a leva e deixa perto da porta do motorista.
Os dois ficam olhando um pouco de longe, até que veem o casal voltarem e levarem a menina. Quando entram no carro, os dois choram, mas pediram a Deus que guardasse sua filha, onde quer que ela estivesse.
[ ]...
Natalie...
Acordei com a sensação de ter tido um sonho. Mas me dei conta que foi real. Eu realmente tive uma conversa a sós com a Priscila. Foi tão maravilhoso. Ela parecia outra pessoa. Parecia a pessoa da viagem: doce, gentil, carinhosa... Até envergonhada ela estava, ontem. Às vezes penso que posso me arrepender, por isso, eu estava lutando tanto, para não me permitir admitir, que estou gostando dela, da minha Patroa. Não sei como iremos levar tudo isso. Mas eu vejo nos olhos dela, que ela também gosta de mim. Já até percebi que ela é muito ciumenta. Espero que ela controle isso. Por enquanto, iremos apenas nos conhecer. Nunca fiquei com uma mulher, ela foi a primeira mulher que beijei. Mas que beijo. Um beijo do qual eu não queria que acabasse. Ela me pediu em Namoro, mas não vou aceitar assim, preciso conhecê-la, ver se ela não quer apenas ficar comigo e depois pular para outra. Eu espero que não. Ontem, quando cheguei, minha mãe veio falar comigo. Perguntou se eu estava bem, se eu queria falar alguma coisa. As mães sentem, nossas emoções. Eu falei que não. Mas na verdade, eu quero. Só não sei como. Como vou falar para meus pais, que estou me apaixonando pela a minha patroa? Eu sei que preciso falar, mas não sei como. E se eles não aceitarem? E se eu tiver que me afastar do meu irmão? Vale a pena? Não sei, preciso pensar, no que eu quero. Se continuo ou paro, para ir não ir longe de mais. O pior é que, quando estou perto dela, não quero mais sair e quando não estou: quero estar. São 6:15 da manhã. Já fiz minha higiene matinal, arrumei minha bolsa e desci para tomar café. A Priscila quer me encontrar hoje, mas fiquei de encontrar as minhas amigas, pois elas querem conversar.
Natalie: - Bom dia, papai, mamãe! Suas bênçãos? - fala beijando suas testas em sequência.
Débora/Leandro: - Deus a abençoe! Bom dia!
Natalie: - Bom dia, Maninho! - fala o vendo chateado.
Felipe: - Bom dia! - fala sem olhá-la.
Natalie: - fica assim não, Maninho. Por favor! Eu não fui contar uma história para você porque eu estava conversando com a minha Patroa. Com a dona Priscila.
Felipe: - Tem certeza? - pergunta a olhando.
Natalie: - Claro que tenho. Eu já menti para você?
Débora: - Ele quase não dormiu, porque você não foi no quarto dele.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...