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Eu quero ser seu para sempre — Allimidul Seohlub

Ayleen

De mãos dadas, caminhamos para dentro do chalé. A mesa da saleta está coberta por um pano vermelho e dois castiçais dourados estão sobre ela. Então era isso o que tava aprontando.

— Pedi que preparassem tudo enquanto estávamos na rua. Queria te fazer uma surpresa — me abraça por trás.

— Eu não esperava. Você é muito bom pra mim. Eu te amo — acaricio os seus braços.

— Eu também te amo e quero que demonstrar isso todos os dias com as minhas palavras e minhas ações.

Um sorriso bobo decora o meu rosto e o meu coração se aquece. — Qual é a programação?

— Hum... primeiro vamos aproveitar aquela banheira enquanto dou massagem nos seus pés; depois vou pedir pra trazerem nosso jantar; por último, vou te carregar pra aquela cama e a gente pode assistir alguma coisa.

— A parte da massagem me deixou muito feliz.

— Eu imaginei que você iria gostar disso — beija o topo da minha cabeça. — Vou pegar as sacolas lá no carro, já volto.

Desvencilha-se de mim e sai do cômodo. Vou para a suíte e me deparo com um caminho feito de pétalas de rosa até o banheiro. Em volta da banheira, tem algumas velas aromáticas em potinhos de vidro.

Chego mais perto e encosto na água morna. Victor não volta tão rápido quanto imaginei, por isso decido esperá-lo dentro da banheira.

A água morna me faz relaxar instantaneamente. Fecho os olhos deixando os meus músculos desfrutarem da maravilhosa sensação. Afundo um pouco o corpo e fecho os meus olhos, em contentamento.

Só os abro quando sinto o toque dos seus lábios nos meus.

— Desculpe a demora, precisei esperar um pouco pra eles conseguirem trazer o famoso vinho local.

Quando foco nele, vejo que segura uma garrafa e duas taças.

— Aqui — me entrega uma taça e me serve.

Dou a primeira golada e me apaixono imediatamente.

— Gostou?

— Sim, tem um sabor diferente, mas é muito gostoso. É de qual fruta? — pergunto, curiosa.

— Amora. Esse lugar é premiado por causa do vinho único.

Ele põe um pouco para si e experimenta. Suas sobrancelhas se erguem demonstrando a surpresa.

— Não vai entrar? — questiono.

— Ansiosa?

— Não quero ficar mais um minuto longe de você.

Sem perder tempo, Victor fica nu e entra na banheira, acomodando -se de frente para mim.

— Pronto. Me dá o seu pé.

Estico o pé e sinto os seus dedos fazendo a pressão exata que eu precisava. Solto um suspiro de felicidade e ele sorri pra mim. Ao ficar satisfeito, pega o outro pé e repete o processo.

— Quero suas mãos — pede.

Me ajeito e estico-as em sua direção. Ele faz movimentos circulares e pressiona cada uma delas.

— Vire de costas pra mim.

Quando termina de massagear todo o meu corpo, eu já estou como uma poça; toda derretida e relaxada. Tão leve que pareço flutuar.

DeclínioOnde histórias criam vida. Descubra agora