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—Estou bem?— pergunto para a Natália

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—Estou bem?— pergunto para a Natália.

Hoje era a final da supercopa, tínhamos passado nos pênaltis com o último sendo do Pedri, foi a coisa mais linda desse mundo.

—Cara, você está extremamente gata, ainda bem que é a minha cara— ela responde passando um perfume.

O jogo ia ser contra o Real Madrid, um El clássico que estava muito disputado com as torcidas brigando.

Dou mais uma olhada no espelho, estou com uma calça branca e a camisa do Barcelona, um tênis branco também e uma jaqueta preta.

Não estou ruim, mas não sei se estou perfeita e também não tinha como mudar tudo, estava atrasada já.

Fui o caminho todo em silêncio, estava nervosa e como medo de tudo.

De um lado eu tinha o Vini, um dos meus melhores amigos o cara mais foda que alguém poderia conhecer.

E de outro, bom...

De outro eu tenho o Pedri, o cara que mais merece ganhar isso aqui, o jogador mais foda que eu tinha o prazer de assistir, o meu Pedri.

Eu não sei o que mudou, não sei o que está acontecendo e pra falar a verdade nesse exato momento não quero tentar entender nada, só quero viver isso e depois fazer terapia pra superar qualquer trauma que ficar.

—Minha querida— ouço a voz da mãe do Pedri.

—Senhora Rosy, que prazer— dou um abraço apertado nela.

—Sem esse senhora, me chame de sogra — a mulher responde me encarando sorrindo.

Cumprimento o restante da família me sentando do seu lado, agora ansiedade começou a bater forte. Logo vejo os meninos entrando em campo e o pedri passa os olhos na arquibancada assim que ele me encontra da um sorriso e eu correspondo.

—Vai começar— seguro a mão da Natália que estava gelada.

Vejo o Vini todo concentrado, seria a primeira vez que eu não torcia pela a sua felicidade e acho que no fundo ele entende isso.

O juiz apita começando o jogo, meu deus tenha dó dos seus filhos e faça isso ser tranquilo.

Já tinha se passado 30 minutos de jogo e até agora não tinha gol nenhum, não conseguia indentificar um time que estava melhor.

—GOOOOOOL— grito alto quando o gavi faz gol.

—O Pinscher raivosooo— minha irmã fala me fazendo da risada.

—Visca barça, vai caralho— os europeus não sabem comemorar, a família do Pedri está "assustada" com a minha comemoração.

—Vou ensinar a vocês como se torce no Brasil— falo e dou risada.

Aos 45 minutos o Lewandowski faz outro gol com um passe perfeito do Gavi, o que esse menino está jogando hoje é piada.

O Gavi está com cara de pensão e o Militão fugiu, simplesmente a zaga do Real não consegue parar os meninos.

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora