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Acordei cedo pra tentar chegar em casa antes da Natália acordar, não queria precisar explicar o que aconteceu

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Acordei cedo pra tentar chegar em casa antes da Natália acordar, não queria precisar explicar o que aconteceu.

Pedri me deixou em casa e foi embora se arrumar pro treino.

Graças à Deus ninguém me viu chegando e a Taia estava dormindo então ela nem ficou sabendo que eu passei a noite fora.

—Luz?— falando na minha irmã ela entra no quarto me gritando. —Você voltou que horas?

—De madrugada, acho que era umas 02:00 da manhã, por que?— saio do closet com roupa de academia.

—Te falar uma coisa— ela se joga na minha cama. —Nossos pais embarcaram em um avião ontem, eles devem chegar lá pelas 10:00 da manhã e preciso que você vá com o Raphinha e pegue o carro dele pra gente ir buscar eles no aeroporto— ela coloca muito assunto de uma vez.

—Calma, que?— pergunto.

—Eles resolveram fazer surpresa mas perceberam que não iriam chegar aqui em casa sozinhos e só avisaram na hora de entrar no avião, leva o Raphael no CT e volta com o carro dele, ele é maior e você sabe que a mamãe é exagerada vai trazer um monte de mala— ela fala me encarando.

Meus pais não, pelo amor de Deus apresentar o Pedri pra eles vai ser um desastre.

—Rafa, bora— o meu cunhado aparece com um moletom preto, só pego uma camisa e o meu tênis.

—Você sabe que isso aqui vai ser um desastre né?— pergunto entrando no carro.

—Uma hora isso ia acontecer, e eu sei que você não dormiu em casa vi o carro do Pedri pela câmera— o Rapha fala saindo da garagem.

—Você vai contar pra minha irmã?— pergunto.

—Não, isso é você que vai decidir. Mas só tome cuidado com o seu pai, sabe como ele está depois de tudo que aconteceu— ele fala me encarando.

Fico em silêncio, sabia que meu pai aqui ia ser mais difícil.

Vamos dizer que ele está muito "protetor" depois que tudo aconteceu ele até tentou bater no meu ex namorado.

Quando percebo já estava chegando no CT do Barcelona e estava lotado de gente lá na frente, o carro do Pedri estava parado provavelmente ele estava autografando algumas camisas, assim que ele vê o carro do Rapha atrás da partida liberando caminho.

—Eu te peço pela última vez, não bate o meu carro e nem leva nenhuma multa pelo amor de Deus— meu cunhado fala saindo do carro e eu acompanho.

—Confia em mim— falo pegando a chave do carro.

—E não esquece seus pais no aeroporto, por favor— antes que eu pudesse responder ouço a voz do Pedri.

—Pais?— ele pergunta assustado.

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora