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Estava na faculdade quando meu celular começou pipocar de notificações, era twitter, WhatsApp, Instagram e todo o resto

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Estava na faculdade quando meu celular começou pipocar de notificações, era twitter, WhatsApp, Instagram e todo o resto. 

Não estava entendendo nada, peguei meu celular e pedi licença da sala, as pessoas passavam no corredor me encarando e cochichando rindo da minha cara. 

Fico gelada imaginando o pior, será que o Henrique fez mais alguma coisa?

Ele ia ter coragem mesmo com um processo no rabo?

Entro no Instagram e a primeira coisa que eu vejo é um vídeo do Pedri. 

Ele estava em um evento do Barcelona, até me chamou pra ir junto mas infelizmente não ia conseguir já que tinha aula e não poderia faltar. 

Assim que abro o vídeo vejo que é de uma moça tirando fotos e achei normal, me marcaram tanto por causa disso?

Quando vi a última parte do vídeo a minha alma sumiu do corpo e voltou. 

—Filho da puta— falo quando vejo o Pedri pegando o papel e colocando no bolso. 

Que vontade de fazer ele engolir a porra desse papel. 

Ele ainda teve a audácia de me mandar mensagem querendo conversar, vai conversar com a rapariga que ele pegou o papel. 

Ligo pro Rapha me buscar, já que eu não queria vê o Pedri e meu carro ainda não tinha chegado. 

Saio daquele lugar o mais rápido possível, já não aguentava as pessoas me olhando como se sentissem dó de mim por ser corna. 

—Oi unicórnio— o Rapha fala assim que eu abri a porta. 

—Olha Raphael, some por favor?— entro no carro jogando a minha bolsa no banco de trás. 

—Unicórnio não, é um touro mesmo já levou chifre no primeiro relacionamento e outro agora— ele fala sorrindo. 

—Eu odeio você— respondo segurando minha risada. 

—Odeia mesmo? Eu iria passar no mercado comprar um sorvete e fazer uma noite de filmes— ele para em um sinal. 

—Com filmes da barbie?— pergunto. 

Eu sou completamente apaixonada pelos filmes da barbie, não esses novos que são todos ruins, mas sim os antigos com as barbies da minha época. 

—É né, fazer o que— ele volta a dirigir. 

Tinha desligado o meu celular, não queria falar com ninguém e muito menos com o Pedri. 

—Vamos— meu cunhado falou descendo do carro. 

Estamos no mercado e fui direto atrás do meu sorvete de baunilha e alguns acompanhamentos, pego tudo que eu tenho direito, não é sempre que eu posso comer assim sem ser julgada. 

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora