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Hoje era dia 22 de dezembro, uma quinta-feira pra ser mais exata e até agora o Pedri não mandou mais nenhuma mensagem , muito menos eu fui procurar

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Hoje era dia 22 de dezembro, uma quinta-feira pra ser mais exata e até agora o Pedri não mandou mais nenhuma mensagem , muito menos eu fui procurar.

Talvez ele só não queria me levar pra esse jantar e era super compreensível, todos que iriam acompanhados era os casados e quem já namorava a muito tempo.

—Rafa, tem uma mulher lá te esperando lá na sala— a moça que trabalha aqui veio me falar.

—Ué— falo sem saber quem é.

Desço as escadas já curiosa pra saber quem era a tal mulher, assim que cheguei na escada reparei que ela era alta, magra e tinha os cabelos lisos e arrumado em um belíssimo rabo de cavalo, estava com um vestido todo preto e um salto do mesmo estilo e mantinha uma postura reta e toda educada.

—Olá— falo em inglês.

—Olá, senhorinha Rafaela?— a mulher pergunta.

—Sim, eu posso ajudar com alguma coisa?— respondo educadamente.

—Aqui, isso é pra senhorita— só então eu percebo que ela segurava 3 sacolas da Gucci, uma grande, uma média e uma pequena, fico sem entender já que não fiz nenhum pedido e eu nem sabia que eles entregavam.

—Acho que tem algum erro, talvez você está me confundindo com a minha irmã, vou chamar ela— falo.

—Não, isso aqui é pra senhorita Rafaela Rodrigues— ela responde sorrindo pela primeira vez.

—Bom, eu não fiz encomenda nenhuma— falo encarando ela.

—Não, foi um dos nossos clientes que comprou— ouço alguém descendo as escadas e logo vejo que é a Natália.

—Ok então, muito obrigada— pego as sacolas e dou um sorriso amigável.

Acompanho ela mulher até a porta, assim que me viro encontro a Taia de braços cruzados encarando as sacolas como tivesse perguntando o que era.

—Eu também não sei— respondo indo até o sofá pra começar a abrir.

Começo pela melhor, assim que abro vejo que é uma bolsa preta maravilhosa.

—Caralho, que perfeição— minha irmã fala pegando a bolsa.

Vou pra caixa média, assim que abro já percebo que é um vestido, mas não simples.

É o VESTIDO, vermelho com o decote não muito grande e com as costas aberta até a metade, ele iria até abaixo do meio das minhas coxas.

—Meu Deus— falo encarando no espelho.

—Isso deve ser um sapato— minha irmã fala apontando pra sacola maior. 

E ela estava certa, era uma sandália preta com um salto do tamanho perfeito.

—Meu Deus, quem mandou isso?— ela pergunta.

Antes que eu pudesse responder sinto o meu celular vibrar e vejo que é uma mensagem do Pedri.

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora