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Lar, doce lar

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Lar, doce lar.

Finalmente voltei pra minha casa linda, a saudades que eu estava de tudo isso aqui é até brincadeira.

Apesar que ela estava um verdadeiro caos e confusão, deixamos tudo bagunçado nos quartos antes de viajar pro Brasil e acabei esquecendo de contratar uma faxineira porém quem precisa pagar quando se tem família.

—Eu não aguento mais nada— ouço o Fernando falar se jogando no chão.
—Por que vocês compraram uma casa desse tamanho?

—Seu irmão exagerado— respondi e vejo o Pedri revirar os olhos. —Estou mentindo?

—É pra quando as nossas familiares estiverem aqui, casa grande pra caber todo mundo— meu noivo respondeu.

—E quando a família não está aqui, vocês tão na casa das famílias— Fernando falou bravo. —Sua mulher que tem memória de peixe e eu viro uma faxineira.

—Você fica engraçado quando está revoltado— falei sorrindo da cara que ele fez.

Fernando fez uma cara de bravo e desse ângulo pude ter certeza que ele é a cara do meu sogro enquanto o Pedri é a cara da Rosy.

O que é estranho já que no final o fer e o pepi são parecidos.

—Volta a treinar amanhã?— a Cecília perguntou se jogando no chão junto com o Fernando.

—Sim— pepi respondeu todo feliz.

—Está preparada para as fotos com os braços de fora enquanto ele faz a exibição dos músculos?— soltei uma gargalhada.

—Ele fazendo uma cara de desentendido enquanto força o braço pra ficar evidente o tanto que ele treinou— respondi tentando fazer uma imitação barata de uma pose qualquer.

—Muito isso— Fernando falou imitando uma das poses que eu fiz.

—O que eu fiz pra merecer isso?— pedri perguntou.

—Pediu uma noiva— abracei ele enquanto o Fernando e a Cecília faziam cara de nojo.

Logo levantamos e fomos terminar de arrumar tudo, só faltava alguns detalhes então foi bem rápido.

Assim que terminamos, o Fernando e a Ceci foram para o quarto de hóspede enquanto eu e o Pedro fomos para o nosso quarto tomar banho.

Sai do banho e fui direto pro closet passar meus cremes e escolher uma roupa mais confortável pra usar no jantar de hoje já que o Raphinha vem pra cá hoje.

Minha irmã ficou no Brasil uns dias já que os meninos teriam pré-temporada e ela não ia viajar com o Gael, por isso o Rapha voltou mais cedo.

—Tudo bem?— ouço a voz do Pedri e logo sinto as mãos dele passando pela minha barriga.

—Tudo sim— respondi sorrindo. —Só é estranho receber as pessoas aqui em casa, tipo o Rapha.

—Estranho?— meu noivo perguntou com uma cara de confuso.

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora