ChristianEu estou construindo situações a dias, com sinais sutis. Estou indo devagar para não assusta-lá, mas sei que ela já percebeu, Anastásia não é burra, e ela está desconfiada, posso perceber pela forma que fala comigo e olha para mim. Então sinto que a hora de colocar o meu plano em prática está cada vez mais próxima.
Venho construindo situações a dias, tudo muito bem pensado, não posso deixar as coisas saírem do meu controle. Gosto de ter o controle das coisas, de saber para que direção tudo está indo. Não gosto de seguir caminhos tortos para ser um fracassado no fim.
Eu nunca fracasso quando quero algo.
***
Hoje é sexta-feira. E hoje poderia ser uma sexta-feira com grande potencial pra mim. Hoje vai acontecer uma festa universitária, e eu poderia fazer uma verdadeira festa, sei quanta bebida boa e mulheres bonitas estarão lá.
Mas para conseguir algumas coisas na vida é necessário fazer certos sacrifícios e não ir à festa é um deles. Existem coisas que valem um certo esforço, e Anastásia e a minha dignidade fazem parte desse grupo de coisas, afinal eu aceitei um desafio.
Desafios devem envolver sacrifícios e dificuldades, isso os torna mais divertido, afinal.
***
O meu professor de eletiva, o senhor Jones, está com o diabo na bunda hoje. Ele simplesmente decidiu que os alunos da eletiva devem fazer três gráficos para cada artigo das aulas, e que eu devo ficar na sala para monitora-lós e supervisionar se estão fazendo as coisas direito.
Um puta trabalho. Uma puta perda de tempo.
As vezes eu esqueço como ele consegue ser um filho da puta quando quer.
Já passam das oito da noite, e apenas dois alunos terminaram, o idiota do Patrick e a Hannah.
— É melhor refazer isso. — aponto para o gráfico de Anastásia. Está perfeito, sem dúvidas, com toda riqueza de detalhes possíveis, mas não posso deixar ela sair agora. Talvez eu não tenha outra oportunidade tão boa de ficar sozinho com ela.
— O que? Mas o gráfico da Ana está perfeito. — José Rodriguez se manifesta.
— Você é o monitor aqui? — ele trinca a mandíbula. — Então não tem poder de fala. — sou curto e grosso.
Cara abusado.
Ela apenas respira fundo frustrada e começa tudo de novo.
Isso deve consumir um pouco mais do seu tempo.
Estar no poder tem as suas vantagens.
Volto a me sentar na cadeira de frente para ambos. José vez ou outra olha para mim e resmunga para si mesmo.
Depois de quase trinta minutos, José enfia as suas coisas na bolsa e sai da sala sem olhar para trás.
Anastásia parece concentrada o suficiente em terminar o que está fazendo, porque parece não se dar conta de que ficamos apenas nós dois na sala.
A oportunidade finalmente nas minhas mãos, e eu não posso deixá-la escapar.
— Aceita uma carona? — ela olha para mim pronta para negar. — Estamos indo para o mesmo lugar.
— Não, obrigada.
Eu pulo da cadeira e faço meu caminho até ela. Anastásia se assusta um pouco com a proximidade entre nós e da um passo para trás.
Ela sente, porra.
— Por que você faz as coisas serem assim? — ela me olha confusa, o cenho franzido.
— Assim como? — ela pergunta baixinho.
Estou perto, chegando lá.
— Assim. — dou um passo à frente, cortando qualquer distância entre nós.
Apoio as mãos na mesa atrás dela. Seu corpo entre mim e a mesa.
O rosto de Anastásia assume um tom de vermelho quando ela se da conta da nossa proximidade.
— Christian...
Em relação as boas oportunidades, nós agradecemos ao destino e a agarramos, o que é o caso agora.
É a minha hora de brilhar.
Desço a minha mão esquerda, segurando a sua cintura.
Seguro o queixo fino, fazendo-a olhar nos meus olhos.— Você está me deixando louco quando age assim.
Os lábios dela se separam e a língua sai, lambendo o lábio inferior.
Eu posso estar colocando as coisas a perder indo rápido demais assim, mas foda-se.
Enfio a mão nos seus cabelos soltos e a puxo para mais perto. Pressiono nossos lábios juntos. Anastásia não hesita ou resiste, ela fecha os olhos e me aceita, relaxando contra mim.
Eu avanço e Anastásia abre mais a boca. Nossas línguas se embolam e ela agarra os meus braços, pressionando os dedos contra a carne. Aperto a cintura mais forte. E a prendo mais contra a mesa e o meu corpo.
Bom, eu estou no controle.
Parece que eu já tenho cinco mil dólares e cinquenta por cento da vitória em mãos.
E eu não podia estar mais satisfeito.
{...}
Eita... 👀
Espero que tenham gostado!❤️
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A APOSTA
FanfictionAté onde um homem consegue ir para conseguir o que quer? Até onde Christian Grey consegue ir por uma aposta? A ambição para não ferir o próprio orgulho, pode ser a maior inimiga de qualquer ser humano, principalmente para os que não conseguem lida...