AnastasiaAbro os olhos e pisco tentando me acostumar com a claridade.
O barulho do monitor com o meu batimento cardíaco me faz deduzir que eu estou em um hospital.
Eu viro o rosto. A minha mãe está sentada.
— Mãe. — eu sussurro, ela olha pra mim.
— Ana. — minha mãe se levanta da poltrona e segura a minha mão. — Tudo bem, está tudo bem.
A minha mãe se inclina e aperta um botão. Ela acaricia os meus cabelos.
— Que susto você me deu, Ana. — ela beija a minha testa.
Como eu vim parar aqui?
O que aconteceu?— O que aconteceu? — eu pergunto tentando entender. Eu só me lembro da cólica e da minha visão ficando turva.
— Você desmaiou, estava sangrando, eu fiquei desesperada. — ela respira fundo. — O Ethan e eu viemos o mais rápido possível.
Não demora e uma senhora de jaleco branco que parece ter por volta de cinquenta anos, entra no quarto.
— Boa noite. — ela sorri. — Sou a doutora Greene e estou acompanhando o seu caso, Anastasia.
— Greene! — elas se cumprimentam
com dois beijos na bochecha.— Bom, o que temos aqui... — ela lê o meu prontuário minuciosamente.
— Está tudo bem com o bebê? — a minha mãe pergunta, sua voz demonstrando muita preocupação.
— Administramos uma medicação intravenosa. A princípio nós conseguimos controlar o sangramento, mas vamos precisar de um exame para ter certeza que está tudo bem com o colo do útero e consequentemente com o feto.
A minha mãe concorda.
Ainda estou um pouco atônica, as únicas coisas que eu me recordo são da dor e da minha mãe gritando o meu nome.
A doutora Greene coloca as luvas. Ela puxa o aparelho para mais perto.
— Querida, vai ser um pouco desconfortável no primeiro momento, mas é necessário. Preciso ver se está tudo como eu imagino que esteja.
Ela afasta a roupa de hospital e insere a sonda envolta em um preservativo em mim.
A minha mãe segura a minha mão, seu olhar me passando confiança.
A doutora mexe em alguns botões e então alguns borrões aparecem na tela do aparelho.
A doutora Greene e a minha mãe olham atentamente para a tela. Mamãe sorri, relaxando os ombros.
— Está tudo bem com o bebê. Não há deslocamento de placenta ou qualquer coisa que fuja da normalidade, tudo está como deveria. — ela diz sorrindo.
E eu não sei como reagir a isso.
Significa que está tudo bem com esse bebê.
Mas isso é bom?— Quer ouvir o coração?
Eu olho para a minha mãe, ela sorri. Volto a olhar para a tela do aparelho e concordo, ainda hesitando.
Fecho os olhos e viro o rosto, chorando em silêncio.
Eu não tenho coragem de ver.
E não demora até que o som preencha o quarto.
Tum-tum, tum-tum...
O som é forte e contínuo.
— O seu bebê, Ana. — mamãe diz sorrindo.
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A APOSTA
FanfictionAté onde um homem consegue ir para conseguir o que quer? Até onde Christian Grey consegue ir por uma aposta? A ambição para não ferir o próprio orgulho, pode ser a maior inimiga de qualquer ser humano, principalmente para os que não conseguem lida...