Capítulo 18

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Anastásia

— Então, eu preciso que vocês analisem os dois artigos e façam um resumo baseado na norma que eu já disponibilizei por e-mail. Preciso desses trabalhos prontos em no máximo uma semana.

Eu respiro fundo.

As vezes eu penso que esse professor só pode estar brincando. É tanto trabalho para tão pouco tempo.

Sem contar que ainda tenho outros trabalhos de outras matérias...

— Saibam que esse é um dos trabalhos que irá compor a média final da disciplina de eletiva de vocês. — o professor Jones cospe mais um par de informações e sai da sala.

Eu preciso fazer isso até esse final de semana pra conseguir revisar tudo com calma e entregar tudo da melhor forma possível, apesar do tempo ser tão curto.

— Se você quiser posso te ajudar com o trabalho. — Christian sugere quando estamos sozinhos na sala.

— Sério?

— Sim, já fui aluno dessa eletiva, tenho alguns resumos dessa norma... Se você quiser podemos ir hoje para o meu apartamento começar. — eu olho para ele um pouco incerta.

Não sei se isso parece uma boa ideia... Não que eu não queira adiantar logo isso e pegar algumas dicas, mas a ideia de Christian e eu sozinhos... Não sei até que ponto nós chegaríamos.

— Tudo bem. — Christian sorri.

— Vem.

***

— Quer alguma coisa? — Christian joga as chaves do carro e do apartamento no aparador.

— Não, obrigada. — me sento no sofá. — Por que você não vem morar aqui?

Ele senta ao meu lado.

— Prefiro morar com os meus pais, a casa é muito maior e eu não preciso me preocupar com muitas coisas, você sabe. — Christian se arrasta para ficar ainda mais perto. — Estava louco para que você viesse aqui.

— Por que? — seu rosto tão próximo do meu.

— Porque eu queria te mostrar o meu lugar, e... — Christian beija o canto da minha boca. — Queria ficar sozinho com você.

Christian enfia o rosto no meu pescoço, sua língua passeando sobre a pulsação. Seguido por uma mordidinha.

— Christian, nós precisamos fazer o trabalho. — empurro o seu peito e me afasto dele.

Abro a minha bolsa e puxo o meu notebook e um caderno.

Christian concorda e volta a se aproximar.

— Então vamos fazer o trabalho, gatinha.

***

— Christian, eu preciso ir embora... — eu tento manter o controle das coisas. Minhas mãos no seu peito, na tentativa de afastar o seu corpo do meu, para tentar pensar melhor nas coisas.

— Depois... — Christian sussurra.

— Chris... — um gemido escapa dos meus lábios quando ele morde o lóbulo da minha orelha. Minhas mãos apertando os seus braços.

Christian me puxa para um beijo forte e barulhento. Nossas línguas se enroscando. Sua mão em um aperto firme nos meus cabelos.

Christian aperta a minha cintura e vamos nos deitando aos poucos no sofá, sem interromper o beijo. Involuntariamente abro as minhas pernas para acomoda-ló. Com uma mão Christian aperta a minha coxa enquanto gira os quadris.

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