AnastasiaDou um beijo na bochecha da minha filha quando termino de pentear os seus cabelos.
— Agora a minha princesinha está linda e cheirosinha.
Hoje a Ella completou um mês que está na escolinha nova. Ela chegou toda animada, mas muito suada também, brincou muito com as outras crianças.
A minha filha não estranhou nada, muito pelo contrário. Ela sempre esteve muito animada com a ideia de ir para uma nova escolinha, desde o primeiro dia.Apago a luz e cubro a Ella. A minha filha agarra o ursinho de pelúcia.
— Boa noite, minha vida.
— Noite mamãe.
Fico acariciando os seus cabelos até ela dormir. Como ela brincou muito e está cansadinha, não demora para dormir.
Faço o meu caminho até o escritório.
— Pai?
— Entra, entra.
Entro e me sento.
— Tenho uma surpresa para você, Annie.
— Surpresa?
— Sim, em breve vamos em um lugar que eu tenho certeza que você vai gostar. É para você e para a Ella, é um presente. Mas eu te chamei aqui para outra coisa. — ele assume uma postura mais séria. — O Carrick me convidou para um jantar amanhã, em sua casa. Parece que Roger Lincoln quer fechar negócio com a nossa empresa. E como é importante vamos fazer um jantar particular. Quero que você me acompanhe amanhã.
— Nossa, não sei nem o que dizer pai. — sorrio.
Parece ser realmente importante.
— Claro que sim!
***
— Hmm, tão linda.
Sorrio.
O jantar vai ser importante, então eu quero estar à altura.
— Esses brincos valorizam os seus olhos. — mamãe diz vendo eu colocar o brinco de brilhantes.
É pequeno e delicado, acho que combina com a ocasião.
— Você acha que está bom?
Eu estou usando um vestido preto que vai até a altura dos joelhos. E as joias trazem um ar mais sofisticado. O colar e os brincos de brilhantes caíram muito bem.
— Você está linda, Ana. — mamãe diz mexendo nos meus meus cabelos. Decidi deixá-los soltos hoje. — E pode deixar que vou cuidar muito bem da minha neta, pode ir despreocupada.
Suspiro.
Eu estava um pouco nervosa de sair e deixar a Ella, a minha menina acordou um pouquinho manhosa hoje, devido a um resfriadinho chato.
— Eu sei, mãe, mas...
Eu não consigo ficar tranquila.
— Ana, você precisa parar de se auto sabotar. A Ella vai ficar bem, é normal que crianças da idade dela fiquem doentes. Vai ficar tudo bem, filha. E outra, eu sei muito bem o que você está pensando. Você vai a esse jantar a trabalho.
— Eu sei que é a trabalho, mas... — respiro fundo.
— Ana, vem aqui. — a minha mãe me puxa para sentar. — Você é uma ótima mãe, nunca duvide disso. A Ella vai ficar muito bem, filha. Eu já dei um remedinho. Vai ficar tudo bem. Agora vamos.
A minha mãe tem razão. A Ella vai ficar bem.
Nós duas descemos juntas.
— Olha aí, já está até brincando! — mamãe diz.
A Ella está brincando com as suas pecinhas.
— Está sem febre nenhuma, Ana. É só um resfriadinho mesmo. — a Eva diz sorrindo. — Nossa, você está linda, Aninha.
— Obrigada, Eva. — sorrio.
— Mamãe. — a Ella corre até mim pedindo colo. Eu a pego e beijo a sua bochecha. — Mamãe me leva, eu quero ir.
— Lembra que a mamãe disse que vai trabalhar, amor? — ela concorda.
— Mas eu quero ir também, mamãe.
— Eu vou trabalhar, meu amor, então hoje a mamãe não pode te levar.
Ella deita a cabecinha no meu ombro.
Ela está fazendo manha, mas eu entendo. Ela é totalmente grudada em mim, principalmente na hora de dormir. E como eu não tenho o hábito de sair a noite, a Ella não está acostumada.
— Vai tranquila, Ana. Eu cuido da nossa princesinha. Vem comigo, amor da vovó. A sua mãe vai sair, mas ela não vai demorar, princesa.
— Eu prometo que não vou demorar, minha vida. — Ella levanta a cabeça e se joga nos braços da minha mãe.
— Vai tranquila, filha.
— Vamos, Annie.
***
— Boa noite. Raymond. — o Carrick e o meu pai apertam as mãos. — Anastasia, querida.
Depois que a Ella nasceu a relação entre as nossas famílias ficou ainda mais sólida.
— E a Ella?
— Ficou com a minha mãe e com a Eva.
— Grace, está pensando em organizar um jantar.
— Acho uma ótima ideia. — o meu pai diz. — Estamos precisando de um tempo juntos mesmo.
A campainha toca.
— Devem ser os convidados. Lincoln disse que traria alguém, deve ser um de seus acionistas.
A governanta vai até a porta principal. Duas vozes masculinas a cumprimentam.
— Boa noite. Carrick, Raymond. — uma voz mais madura, Roger Lincoln eu imagino.
Eu me levanto e abro um sorriso, pronta para cumprimentar os convidados... Mas quando me viro eu não consigo respirar. É como levar um soco no estômago.
E eu tenho vontade de vomitar.
O meu coração batendo tão forte que eu consigo ouvir.Só pode ser imaginação.
Deus!
— Boa noite.
Ele.
É ele.
Exatamente ele.
Bem na minha frente.
O Christian.
Christian Grey.
{...}
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A APOSTA
FanfictionAté onde um homem consegue ir para conseguir o que quer? Até onde Christian Grey consegue ir por uma aposta? A ambição para não ferir o próprio orgulho, pode ser a maior inimiga de qualquer ser humano, principalmente para os que não conseguem lida...