Juan Carlos Hernandez
Acordei com uns risos e alguém pulando na minha cama.
— Papito acorda — a Nina falou e a puxei a enchendo de beijo enquanto ela dava risada e começo a fazer cócegas, eu estava com tanta saudades da minha menininha. — Papito para por favor — ela falou em meio da gargalhada.
— Pronto parei — dei risada me levantando ela pulou na minhas costas e fui com ela até à sala brincando de cavalinho, deixei ela no sofá e pegue nossa tigela de cereal.
E ela ligou a televisão e fomos assistir os padrinhos mágico, e sim as vezes eu sou mais criança que ela, já era quase dez horas quando dei um banho na Nina e tomei meu banho e enquanto eu via o que íamos comer ela brincava.
— Papito a Tina pode vim brincar aqui?
— Quem é Tina? — perguntei confuso, ela nunca tinha falo sobre está menina, acho que não tem nenhuma menina com este nome na sala dela.
— Minha nova amiguinha papito, ontem eu fui para o aniversário da irmã dela fui bem legal a mamãe foi com namorado dela, ele é legal, mas é meio estranho? — às últimas palavras me machucaram " a mamãe foi com o namorado dela" e ela mentiu para mim não era um amigo era o seu namorado.
Mas também né a Rosa, deixou bem claro várias vezes que somos só amigos, a verdade é que ela é apaixonada pela Nina, eu sou só o pai da folhas dela
— A mamãe me disse que eles eram amigos, mas a Tina disse que eles não pareciam amigos e sim namorados, mas a mamãe não olhar para o tio Cris, como ele olha para ela, acho que a mamãe não ama ele não, mas ela disse que gosta dele, vocês adultos são muito confusos, não sei acho que o tio Cris não ama tanto a mamãe — continue calado pelo menos sei que ela não mentiu para mim.
Ela não está namorando com ele, mas provavelmente eles se gostam e cedo ou tarde vai rolar alguma coisa. Como não iria acontecer a Rosa é uma mulher como poucas tão linda gentil doce.
— Papito posso convida o tio Christopher para o meu aniversário por favor deixa — eu queria gritar não, mas ela me olhando com aqueles olhinhos.
E outra a Rosa sempre está do nosso lado, eu não posso simplesmente dizer que não, afinal se a Rosa realmente ama este cara nós vamos ser obrigados a conviver.
— Pode sim meu amor, e se quiser convidar sua nova amiguinha também pode — falei dando um beijo na sua testa.
Ela ficou tão contente, depois que almoçamos e a chuva passou decidimos sair fomos em uma praça la perto onde tinha um parque ela brincava no escorregador fique em um banco próximo a observando e não consigo ver aquela menina triste de antes, minha filha está tão feliz.
E está felicidades é graças a mãe que ela tanto ama, a Rosa com certeza foi a melhor coisa que aconteceu nas nossas vidas e eu não posso reclama afinal ela se tornou mãe da Nina, as duas se amam e é um amor muito puro.
Uma moça sentou ao meu lado com um carinho de bebê e um menino de mais ou menos a mesma idade da Nina o menino corre e vai direto para os brinquedos a mãe não parecia muito bem, mas não falo nada.
— Me desculpa nem perguntei se tinha algum aqui com você — ela falou com um voz doce e ao mesmo tempo de choro.
— Tudo bem — falei e sorrir para ela. — Estou com a minha filha, mas ela está brincando — ela olha para mim e força o sorriso, e o bebê começa a chorar, a cara dela de exaustão me da uma vontade de ajuda.
Mas me seguro e a vejo pega o bebê no colo ele está todo de amarelo não consigo ver se é menino ou menina, mas ela fica balançando e balançando é nada até ela começa a chorar junto, então me levantando e pego o bebê do braço dela com cuidado ela olha para mim desconfiada no começo, mas depois suavizou.
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Minha gotinha de amor
RomanceRosa perdeu seus pais na adolescência, em um trágico acidente do qual foi a única sobrevivente. Além da dor de perder os pais, ela também perdeu uma perna e seus sonhos. Foi obrigada a morar com sua avó materna, que sempre deixou claro que a odeia...