Capítulo 23

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Juan Carlos Hernandez

Depois da conversa com a Rosa eu tenho certeza de três coisas, a primeira é que somos a prioridade na vida dela, a segunda eu estava certo em não aceitar a promoção e terceira não poderia perde ela de jeito nenhum.

Eu fui deita mais tranquilo, mas não sei o motivo um menininha invadiu os mês pensamentos, Coitada daquela menininha tão pequena de ela tiver quatro ano é muito, tão pequenininha morando nas ruas, e a mãe dela grávida e passando por toda aquela situação.

Acabei tendo uma noite péssima de sono, me levantei e arrumei a Nina para ir para a escola depois me arrumei sai com as duas deixei as duas para a escola e fui trabalhar, mas aquela menina não saia da minha cabeça de jeito nenhum.

Resolvi sair na hora do almoço e ir no mesmo lugar que as vi no dia anterior.

E logo avistei a menininha com a cesta de flores, e me aproximei.

— Oi princesinha, lembra de mim? — perguntei a ela.

E ela só me olhou desconfiada, e olhou para onde a mãe estava e resolvi ir andando até a mulher.

— Mãe — a menina gritou

— Por favor não leve a minha filha — a mãe da menina falou desesperada.

— Eu não vou levar, eu sou médico, meu nome é Juan Carlos Hernandez, eu queria ajudar vocês — falei me abaixando.

— Doutor Juan Carlos , eu me chamo Dolores, se você pode nos dá um prato de comida já está nos ajudando muito — ela falou suas palavras me doíam.

— Vocês querem ir na meu apartamento tomar um banho e almoçar...

— Senhor por favor não nós machuque...

— Eu não vou machucar vocês, é que a sua filha me fez pensar na minha — peguei meu celular e mostrei a nossa foto de tela onde nós três estávamos juntos.

— Sua família é muito bonita.

— Obrigado, mas vocês querem vim ou preferem que eu comprei alguma coisa.

— Eu agradeço se você poder comprar, eu estou com dor...

— Dor a onde Dolores, olha vamos para o hospital para mim fazer exames ver como este bebezinho está, porque a mamãe também tem que está bem, afinal são dois filhos agora né — falei com um sorriso amigável.

— Doutor, eu não posso ir se eu for vão me tomar a minha filhinha ou vão machucar ela, eu não posso deixar a minha filha — ela falou chorando.

Abracei ela que ficou meio sem graça.

— Ninguém vai fazer mal a sua filha eu prometo a você, qualquer coisa eu mesmo cuido dela...

— Eu não posso me separar da minha menina, eu aguento qualquer coisa, mas ela é tão pequenininha.

— Eu vou comprar o almoço para vocês, e você pensa Dolores, como você vai cuidar dos seus filhos assim, você precisa se cuidar. — falei e fui andando até um restaurante ali perto.

Comprei a comida e levei para elas e voltei a trabalhar, mas a pequena não saia da minha mente quando acabou o meu turno peguei o carro e fui compra comida e levei de novo para elas, e ela me deu uma rosa branca e levei para a Rosa sei que é a flor favorita dela.

Dei a flor para a Rosa e fui com a nossa filha até a sorveteria esperar ela,  mas eu estou preocupando com a Dolores, ela com aquele barrigão e um menina pequena.

Depois de conversar com a Rosa eu saí para procurar as duas, mas antes ligue para o meu corretor, que achou estranho, mas conseguiu uma kitnet mobiliada e não demorei a encontra, elas estavam  arrumando o papelão do lado da floricultura.

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