Juan Carlos Hernandez
Já que estávamos de Carro estacionei o carro perto da sorveteria e fui andando com a Narinha e entrei na escola segurando a mão da Nara que estava tão empolgada em ficar com os avós, eles com certeza são otimas pessoas, as crianças amam eles, eles são tão carinhosos assim que ela avista a irmã sai correndo ao seu encontro.
-Nina - ela gritou - Sabe para onde vamos hoje?
- Narinha - a Nina corre e a abraça a irmã - Não sei não
- Para casa da vovó e do vovô - ele fala pulando
- Iupi - a Nina pulava empolgada - Que legal maninha vamos passar a noite toda com eles e com certeza a vovó vai conta todas as histórias da mamãe - a Nina falou pulando
Olhei para as duas com um sorriso, mas só aí percebi a carinha triste da minha sobrinha.
- Oi sobrinha linda - falei me aproximando dela
- Oi titio - ela nem olhou para mim
- Por que você está triste?
- Porque não é justos, todo mundo tem vovó ou vovô e eu não tenho nenhum - ela fala triste e bom ela tem avó, mas a minha mãe bom não é a melhor mãe do mundo e tá bem distante de ser a avó do ano.
- Luz você quer ir comigo e com a Nara para casa do vovô e da vovó aí você pede para eles serem os seus avós também - a Nina perguntou com um sorriso.
- Posso titio? - vejo o olhar de esperança no rosto da Luz.
-- Tenho que pedir a seus pais - falei já ligando para o meu irmão que aceitou levar as coisas dela mais tarde já tinha mandado uma mensagem para a Rosa que iria encontrá-la na sorveteria .
Então esperei o meu irmão liberar a saída da Luz e levei as três até a sorveteria.
- Vovó - minhas meninas gritam entrando na sorveteria a Luz está meio no cantinho.
- E o vovô ninguém chama - as meninas correm para o braço do avô era tão lindo ver como minhas filhas tinham sorte em tê-los.
- Oi Juan quem é esta princesa - falou a dona Florência olhando para Luz - Não me diga que você e minha neta vão me dá mais uma bisneta.
- Está é minha sobrinha a Luz - falei sorrindo ela está com um pouco de vergonha.
- Ela minha melhor amiga vovó ela pode ficar aqui com a gente por favor? - A Nina pediu virando o rostinho e juntando as duas mão
- Claro que ela pode que tal vocês irem ajudar o vovô enquanto a vovó conversar com o seu pai - ela saem correm para colocar o avental e a toca igual aos funcionários da sorveteria.
Ela me chama para ir até a casa dela deixar as coisas das meninas, mas depois de colocar as mochilas na mesa ela me chama para sentar no sofá.
- Estou muito feliz em saber que vocês querem uma noite a sós, estava até preocupada que não ia ter mais bisnetos - eu com certeza estou vermelho, e ela sorriu da minha cara, e ela só pode está brincando com está história - Bom, mas eu queria saber se tinha pensado em algo para o aniversário da Rosa.
- Ela não comemora o aniversário e deixou bem claro que não quer nada...
- Entendo foi um trauma muito grande - a dona Florência falou pensativa
- imagino - falei baixinho
- Sabe Juan a Rosa quando era do tamanho da Nara começou a se apresentar o pai dela sempre a apoiava como o seu sonho de ser cantora, nossa a Rosa era muito boa ganhava todos os festivais e competições ela amava cantar e o pai dela a amava vê no palco, nossa ela só tinha três ano quando se apresentou a primeira vez na televisão, e depois disso, ela estava em um grupo infantil era a menorzinha e o seu carisma e sua facilidade para se expressar, a Rosa só cresceu cada vez mais, aos sete anos começou carteira a solo ela era um fenômeno, a Rosa sempre foi muito talentosa. - ela falou com um sorriso pegando uma foto da Rosa em um grande palco.
O sorriso da senhora Florência era lindo mais tinha uma tristeza tão grande no olhar, ela pegou o tablet e colocou em um vídeo.
- Este show foi no Maracanã, ela lotou tudo a minha menina, eu ama ouvi ela canta, mas sabe filho no dia do aniversário dela ela tinha um show na Cidade próximo a fronteira, a Rosa pediu para o pai que queria comemorar seu aniversário com toda a família, então pela primeira vez foram o pai e a mãe a levár para a apresentação e eles não iam ficar na cidade o show foi incrível ainda faltava dóis para o fim da turnê, mas depois desse show ela não foi a mais para nenhum show, depois daquele dia ela desistiu de tudo, eles estavam voltando do local onde o correu o show estava chovendo muito na noite, estávamos esperando eles com a festinha para Rosa toda arrumada ela estava tão feliz , mas um caminhão deslizou na pista e bateu no carro deles ele capotou várias vezes a mãe da Rosa morreu na hora a Rosa ficou presa na ferragem do carro e o pai dela chegou com vida no hospital, a Rosa fez seis cirurgia na perna mas os médico não conseguiram salvar e tiveram que fazer a primeira apuração que Foi até a metade da canela, mas ela pegou um braquiterapia e teve que fazer outra amputação até encima do joelho a Rosa não falava ela depois do acidente só ficava com um olhar vazio, o meu filho a pediu para ela ser forte e tomar conta das irmãs e seguir sempre o coração e morreu nos braços dela, pensei que ela já tinha conseguido superar e seguir em frente já faz 15 anos, mas com certeza é difícil pensar o quanto ela sofre com isso o quanto ainda a machuca, e fora que aquela bruxa da Sandra vivia colocando coisas na cabeça da Rosa que ela era culpada, a humilhava, e a Rosa não conseguia e se afirmava, quando ela ganhou a guarda das nossas meninas nos sabíamos que a Roseta iria sofre, a Sandra sempre foi grosseira amarga, ela não queria pagar o tratamento da Rosa, minha menina ficou em uma cadeira de roda até conseguimos na justiça fazer ela pagar o tratamento da Rosa, eu tinha muito medo dela perde a vontade de viver - ela falou e eu estava em choque, realmente nunca havia pensado no quanto o passado dela ainda a machucava.
Na verdade eu não sabia de nada disto, eu nunca quis machucar tocando no assunto da sua amputação, não consigo nem imaginar o quanto ela sofreu.
E como pode está mulher trata uma pessoa tão doce como a Rosa desta maneira só pode ser uma mal amada.
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Continua...
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Minha gotinha de amor
RomanceRosa perdeu seus pais na adolescência, em um trágico acidente do qual foi a única sobrevivente. Além da dor de perder os pais, ela também perdeu uma perna e seus sonhos. Foi obrigada a morar com sua avó materna, que sempre deixou claro que a odeia...