Capítulo 37

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Juan Carlos Hernandez

Amanhã estava muito agitada e movimentada no hospital, mas nenhuma cirugia complicada, não vou mentir minha cabeça estava em casa como Narinha.

Eu fico me perguntando como uma menininha de 3 anos conseguia ser tão forte e ao mesmo tempo doce, a Nara com certeza já tem meu coração, eu já amo tanto a minha pequeninha.

Fui tomar um café e aproveito para ligar para Rosa e fico mais calmo sabendo que a Nara está com os avós e a família da Rosa é maravilhosa, e minha pequena está bem só espero que não deem sorvete para ela, mas também estou preocupada com a Rosa, eu a conheço e a voz dela está embargada com certeza aconteceu alguma coisa, espero que ela esteja bem, e vou tentar saber quando chegar em casa.

Voltei ao trabalho, e quando chegou a tarde eu fui ver o meu menino antes de sai.

- Olha quem está aqui - o meu irmão falou sorrindo.

- Oi, vim ver o meu filho, antes de ir pegar as minhas meninas, e obrigado por ontem...

- Fica tranquilo, irmãos são para isso - ele falou olhando para o vidro. - Qual é o meu sobrinho?

- Aquele da esquerda, o mais bonito...

- Tem que ser mesmo os homens Hernandez são os mais lindos do mundo, já vai? - ele perguntou.

- Sim tenho que pegar as minhas meninas, e você vai buscar as minhas sobrinhas?

- Não, tenho uma cirurgia agora, deixa eu ir, manda um beijo para as minhas sobrinhas e a minha cunhada, e fica esperto para não fazer merda, a Rosa é diferente, mas ela me lembra muito alguém.

- Quem?

- Uma atriz de uma novela que eu assistia quando era criança, ela tinha uma voz encantadora...

- Tu era apaixonado por uma atriz - faltei brincando.

- Não, e nem fala isso perto da minha esposa se não eu perco direito de dormi na minha cama.

- Sim verdade, a Alma sempre foi muito ciumenta, mas deixa eu ir a Nara está com os avós, e não quero abusar, fora que ela hoje teve febre e tenho que sabe como ela está - falei.

- Vai lá - nós abraçamos e eu saí do hospital peguei o carro.

Assim que sair do trabalho fui direto pegar a Nara na sorveteria dos avós.

Assim que entrei o Júlio um dos funcionários avisou que eles estavam na casa e fui até a casa deles a Nara estava brincando na sala com a avó.

- Papi - a Nara gritou assim que me viu e veio correndo para os meus braços, meu coração parecia uma escola de samba como a rosa me mostrou que tocava no carnaval, era uma sensação diferente.

Ela me chamou de papi, ela me ver como o pai dela.

— Oi meu amorzinho — falei a peguei no colo. — Muito obrigada dona Florência, a senhora é um anjo — a agradeço.

— Que isso, quando precisar vamos está aqui — ela falou e depositou um beijo na Nara. —  Né amor da vovó, você é a cara do vovô Rômulo, não é por ser meu filho não mais ele sempre foi muito lindo.

— Eu acho que ela se parece com a Rosa...

— Mas a Rosa é a cara do pai, as outras não, a Rosângela sempre foi parecida com a mãe, a Rosario, e a cara da avó materna e a Ramona foi e a mãe toda, que saudade delas, está casa vivia cheia, o Rômulo vinha todos os dias com as meninas, a Linda virou uma filha para nós...

- Vocês são muito bons, né filha

- Sim vovó, eu gostei muito.

- Muito obrigada mais uma vez - sai com ela no meus braços e fui até o carro e coloquei ela na cadeirinha fui até a escola da Nina.

Minha gotinha de amor Onde histórias criam vida. Descubra agora