Capítulo 68

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Rosa Fernandez

Um mês depois

Já tem um mês que vivemos juntos nesta casa e nos estamos bem felizes, a Nara vai começar a escola segunda, e está bem empolgada. Estamos na expectativa do Júnior receber alta por estes dias, e eu não vejo a hora de ter o meu bebê em casa, e o médico me confirmou que até a quinta ele já estará em casa.

- Bom dia meu amor - o meu noivo falou entrando na cozinha e me beijando. - Tinha formiga na cama?

- Bom dia meu amor, e deixa de graça, eu só levantei cedo porque tive de novo aquela sensação ruim...

- Teve outro pesadelo? - ele perguntou me abraçando.

Já tem duas semanas que eu tenho o mesmo pesadelo alguém rouba as minhas filhas e eu tento pegar elas de volta, mas não consigo eu tento correr e caiu no chão.

- Sim, aí fui ver se elas estavam seguras, eu estou com medo...

- Amor está tudo bem, ninguém vai fazer nada com a nossa família, este mês está sendo maravilhoso, não aconteceu nada de anormal, nem nada estranho...

- Eu sinto que as minhas filhas estão em perigo, principalmente a Nina, não sei, eu sei que está tudo bem, mas sinto isso - falei e ele me abraçou.

- Só se acalma, já estamos mais alerta não vamos enlouquecer, e se você quiser contratamos alguns seguranças para você ficar mais calma meu amor? - ele me ofereceu e eu sorrir.

- Obrigada por não achar que eu estou louca, mas acho que não precisamos de seguranças eu vou tentar me acalmar.

- Não precisa agradecer, sei que você é uma mamãe Extremamente coruja, mas o que você está aprontando? - ele falou querendo mexer no forno.

- Não, se não vai solar o bolo, a Rosário vai vim buscar as meninas, e me pediu bolo de cenoura, e não se pode negar nada a grávida...

- Pior que é verdade, mas achei que as meninas hoje iam ficar com a Alma - ele perguntou confuso.

- E vão, eu tenho que ir para a universidade e você tem ir trabalhar, e a Alma ia trabalhar pela manhã e a Rosário se ofereceu, ela vai ficar aqui em casa com elas.

- E a Violeta?

- Não sei, mas estou tão feliz por elas e mais feliz ainda em saber que a Violeta está apoiando a Rosário.

- Como não apoiar se ela está totalmente apaixonada por ela...

- Amor vai tomar banho - falei o cortando quando vi a hora.

- Eu estou fedendo? - ele perguntou se cheirando.

- Não, vai tomar porque está ficando tarde meu amor, eu vou terminar aqui para arrumar as coisas das meninas...

- Eu sou o pai delas viu, posso fazer isso...

- Mas eu já tomei banho, já me arrumei, e já vou arrumar as coisas quando este bolo tiver pronto, e você vai tomar banho porque eu vou com você ver o meu filho antes de ir para a universidade...

- Amor...

- Vai logo se não vamos nos atrasar...

-Sim minha patroa, bem que meu pai me dizia, você se apaixona e depois só vive a cumprir ordens - ele saiu falando e comecei a rir

- Eu ouvir isso - gritei, e ouvir suas risadas.

E na mesma hora a campainha tocou e fui abrir a porta.

- Só me diz que o meu bolo está pronto - a Rosário falou na porta me fazendo rir.

- Ainda não, mas já está no fogo, e como você está e o meu sobrinho?

- Estamos bem, só loucas para comer o seu bolo de cenoura - ela falou e eu sorrir alisando sua barriguinha.

- Vai ser um meninão....

- Sim eu só estou de cinco meses e a barriga já está assim, imagina no nono eu vou explodir.

- Não fala assim, você está linda e muito feliz.

- Sim, eu estou livre, e só de pensar que eu não preciso mais fazer nada que eu não queira eu já estou muito feliz, e vou desabafar viu, só de não ter aquelas mãos nojentas tocando em mim ter que transar daquela forma, a única coisa boa que isso me trouxe é o meu bebê, o meu filhinho, e já sinto que sou capaz de qualquer coisa por ele.

- Eu me sinto assim com os meus filhos...

- Acho que todas as mãe é assim, e falando em mãe cadê os seus filhos.

- As meninas estão dormindo...

- E o seu príncipe? A Vilu falou provavelmente está semana ele já vai está em casa - ela falou sorrindo

- Sim eu estou tão feliz logo o meu filho vai está aqui. - falei sorrindo.

Nós estávamos fazendo as coisas arrumei a mochila das meninas e depositei um beijo nelas ainda dormida.

Sair de casa e fui com o Juan Carlos até o hospital, eu queria ver meu filho antes de ir para a universidade.

- Certo eu já vou indo até a noite meu amor - ele falou sorrindo e o beijei

- Bom trabalho - falei e ele me puxou e me beijou.

- Já estou com saudades - ele falou saindo não era longe fiquei com o meu bebê por um tempo para matar um pouco da saudades que eu estou dele.

Eu sempre peço um táxi ou aplicativo, mas hoje resolvi ir andando para por as ideias no lugar e para de pensar naquele pesadelo.

Fui no caminho de sempre, mas no meio do caminho notei que tinha esquecido um livro, e o meu professor ia me tirar a pontuação de certeza se chegasse sem esse bendito livro, então voltei para fazer o caminho da minha casa.

E só ai notei que tinha uma mini van preta me seguindo, a princípio achei que era coisa da minha cabeça mais agora eu tenho certeza tem ela está me seguindo.

Tento mudar o caminho indo pela rua de trás da minha casa para da uma volta.

Mas a rua estava completamente vazia e isso me fazia suar frio eu só tentei andar mais rápido e saí dali o quanto antes.

Já estava bem próxima a minha casa quando um carro para na minha frente e saíram dois caras fortes.

- SOCORRO, SOCORRO - comecei a gritar o mais alto que eu podia eu berrava e vim uma das vizinhas, mas antes que eu conseguisse fugir, sinto ao no meu nariz um cheiro forte de álcool e perco a consciência no mesmo minuto.

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Continua...

Minha gotinha de amor Onde histórias criam vida. Descubra agora