Capítulo 40

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Juan Carlos Hernandez

Eu amo muito está mulher, eu nunca consegui falar que amo alguém bom só as minhas filhas, mas não tinha como não falar para a Rosa o que o meu coração grita.

E ela foi a primeira mulher a dizer que me amava e não fazia ideia de como isso é mágico, mas também notei que ela estava abalada com o nosso menino, ela já o ama, e já era a mãe dele, um papel que ela faz de uma maneira linda, ela com certeza é extraordinária.

E muito forte, ela sofreu muito na vida e ainda sofre, não entendo estás pessoas maldosas. A minha mulher parece um anjo de tão boa, a luz dela deve incomoda muitas pessoas.

Acordei com muitos beijos da Rosa abri os olhos e veios aquele lindo sorriso.

- Bom dia meu amor - ela falou com um sorriso e só ai notei que ela já estava pronta.

- Bom dia, me atrasei?

- Não, a Nara caiu da cama, você estava em um sono tão pesado que nem ouviu.

- Ela se machucou chorou?

- Não eu que ouvi o barrulho e fui logo ver, mas ela não se machucou, está muito bem por sinal, mas eu fiquei com medo dela cai de novo aí terminei me deitando, mas não consegui volta a dormir, temos que comprar uma cama para ela aquela cama ainda pode machucar a nossa menina...

- Tudo bem, você é incrível de todas as maneiras, eu nem ouvir...

- Também né você estava parecendo pedra, agora levanta que eu já vou com a Nina e você acalma a Narinha - ela falou e me beijou.

- Ela está chorando de novo?

- Sim, ela não está acostumada, estava sempre com a mãe, e não vou mentir eu estou quase pedindo demissão...

- Está doida Rosa, você ama o seu trabalho...

- Sim, eu amo trabalhar, mas os meus filhos precisam de mim, eu tinha que ficar com o Júnior, ele fica lá sozinho, e a Nara...

- A Nara vai começar a estudar... - eu acho ela tão pequenininha, e fico com medo mesmo conhecendo bem a escola, mas sei que será o melhor para ela

- Ela é muito pequena...

- Amor - falei e ela fez biquinho.

- Eu não posso simplesmente abrir mão do meu trabalho, mas estou cogitando a possibilidade, não é a vida toda eu estou pensando em fazer isso até o nosso bebê poder ir para a escola com uns 4 anos...

- E se tivermos um bebê você ia mudar os planos...

- Está não é a vida que eu sonhava, mas dá aula me ajuda um pouquinho só que...

- Amor você está pensando só nos nossos filhos ou por causa que todos sabem da sua perna? - perguntei vendo que tem algo a mais nisso a Rosa ama o trabalho dela, e não quero que ela abra não da vida dela.

- Desde que eu vi o Júnior estou me sentindo a pior mãe do mundo por deixar meu filho lá sozinho...

- Amor mesmo que você esteja em casa ele tem horário de visita você não pode ficar com ele, e nossa filha vamos ver.

- Eu vou trabalhar para não ficar pensando só no nosso bebê...

- Isso e não se precupe com a Nara eu vou conversar com ela um pouco, mando notícias do Júnior, fica tranquila está bem - falei me levantando, e puxando ela para um beijo.

- Te amo, cuida deles viu, que eu cuido do nossa Primeiro amor - ela falou com um sorriso e o beijei.

Saímos do quarto e as meninas estam com o mesmo penteado todas cheirosas e quando me viram vieram correndo até mim.

- Os amores do papai - Falei pegando duas. - Bom dia senhora Martins.

- Bom dia Senhor, e me desculpa ter trazido meus dois filhos - ela falou sem graça e só ai vi o menino com gesso na perna em cima da mesa.

- Que isso e aí cara como você está? - o cumprimentei.

- Meu amorzinho vamos e minha princesa, a mamãe tem que ir trabalhar, mas você pode ficar brincando, e quando a mamãe pode eu ligo para falar com você, eu te amo minha pequeninha - a Rosa falou e ela se jogou no meu colo.

- Tchau mamãezinha, e não demora, viu Irmãzinha não demora.

- Eu nem queria ir para a escola hoje...

- Nem eu meu amor, mas temos que ir porque firmamos uma compromisso. - a Rosa pegou a Nina no colo.

- Papi podemos levar a mamãezinha e a minha mana...

- Sim, hoje vou entrar mais tarde então dá para ir e volta vamos - falei pegando as chaves e a carteira.

- Você vai assim Amor? - a Rosa perguntou olhando para o meu corpo, estou só de short moletom.

- Sim, eu não vou descer, ou você se incomoda se às pessoas vejam o meu corpinho. - perguntei para provocar deixando ela com vergonha.

- Elas podem ver mamãe, o papai é só seu...

- Não eu sou de vocês também.

- Não, Papito o amor de namorado é só da minha mãe, mas todo seu amor é só dá nossa família entendeu não pode amar outra mulher que não seja a minha mãe- a Nina falou sendo o mais clara possível, ela sempre foi bem decidida.

- Claro eu não quero outra mulher, mas vamos que se não a sua mãe vai levar bronca. - falei e saímos os quatro.

É maravilhoso, ter uma família assim, e mesmo sem saber era tudo que eu sempre quis, chegamos na escola e a Rosa me deu um beijo antes de sair.

Fui o caminho de volta explicando a Nara porque ela tinha que ficar com a senhora Martins, chegamos e ela foi brincar com a Victória e eu fui tomar um banho e me arrumar, não queria chegar muito tarde no trabalho já que quero ver o meu menininho, eu sempre quis ser pai de menina, mas depois da Nina não sei como vai ser cuidar de um menino eu sou bum bom pai de menina.

A Nara chorou um pouco mais, e tentei acalma ela, que ficou meio contra gosto, mas no fim ela ficou e fui para o hospital cheguei e fui direto ver o meu Filho, como aquele menininho estava, é tão estranho está sensação de impotência, eu não posso fazer nada para garantir a vida dele, a não ser rezar.

Fiquei o olhando pelo vidro o meu pequenino, nesta hora recebo uma ligação do meu advogado, que me deixou muito feliz, o presente da Rosa já está pronto e ele vai dá início a adoção da Rosa aos dois, e assim que tiver o novo documento com o nome da Rosa eu irei colocar a minha menina na escola, assim vai ficar um pouco mais fácil.

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Continua....

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