Capítulo 28

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Juan Carlos Hernandez

Ficamos abraçados por um tempo não sei quanto tempo, mas eu só queria arrancar aquela dor que ela estava sentindo, eu só queria que por um momento ela conseguisse entender que eu estou ali por ela, que iria protegê-la.

Batidas no vidro do carro nos fizeram nós soltamos.

— Está tudo bem com os pombinhos? — o meu irmão falou com um sorrisinho.

— Está tudo bem Roseta? — perguntei a ela que fez que não com a cabeça e a abracei no mesmo momento.

— Cunhadinha você está com dor quer ir para o hospital, quer que eu te examine eu sou ortopedista...

— Não é físico — eu responde porque sabia pelo olhar da Rosa que foi alguma lembrança que a fez mal. — Deixa ela se acalmar um pouco.

Meu irmão assentiu e se afastou do carro e tirei o sinto da Rosa.

— Quer conversar, se você quiser eu sempre vou está aqui para te ouvir, e se você quiser ir embora a gente vai agora também, eu só quero muito que você esteja bem. — falei segurando na mão dela e logo ela voltou a me abraçar e retribuir o abraço quero que ela se sinta segura.

— É só uma lembrança ruim — ela falou me apertando.

— Que conversar? — perguntei fazendo carinho no seu cabelo, e depositei um beijo na sua cabeça e não vou mentir está difícil ficar com ela tão próxima a mim, eu estou cada vez mais louco por está mulher.

— É que a lembrança não deveria ser ruim, mas ela me lembra... — ela falou olhando para a perna.

O lugar lembra do acidente nossa como eu não tive a capacidade de pensar no acidente dela.

— Vamos embora podemos pedi um pizza e assistir um filme...

— Não, tem o seu irmão e sei que você está com muita saudade dele não é justo com vocês.

— Mas eu não vou me sentir bem sabendo que você está mal podemos ir para outro lugar...

— Eu cantava aqui, meus pais sempre me traziam aqui para canta, eu amava tanto este lugar. — ela falou com um olhar triste.

— Então você tem lembranças boa deste lugar...

— Toda vez que eu penso nos meus pais eu tenho vontade de chorar, eu só queria eles comigo — ela falou com os olhos cheios de lágrimas e comecei a fazer cafuné na cabecinha dela.

— Seus pais eram pessoas boas né? Com certeza eram, se não você não seria assim tão boa.

— Obrigada, e sim, a Nina tem os mesmo olhos da minha mãe. — ela falou e olhei confuso, ela pegou a medalhinha que ela sempre usa.

Ela tirou e abriu e tinha a foto de uma mulher de um lado e um homem do outro e era verdade a Nina tinha os meus olhos não era só por causa da cor era o jeito de olhar.

— Você tem este olhar — falei e ela me olhou com cara de interrogação.

— Não mesmo...

— Tem sim só munda a cor, mas é o mesmo olhar doce, que pena não ter conhecido eles ...

— Eles com certeza iam te ama

— Como você tem tanta certeza?

— Meu pai gostava das pessoas que me fazem feliz.

— Eu te faço feliz? — perguntei a ela.

— Claro, não só pela nossa filha, mas pelas nossas conversas, na verdade só a sua presença me faz bem, eu era muito solitária e me sentia perdida, mas quando eu me sinto assim hoje eu vou na porta da frente me deito no seu colo e receber cafuné.

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