Capítulo 10

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Juan Carlos Hernandez

Fiquei esperando o diretor do hospital por mais de uma hora, ele parei está em um grande conflito com a filha e fui obrigada a esperar ele terminar de falar com a filha que ainda saiu furiosa, ele ficou la por um tempo até me chamar.

Ele parecia um pouco nervoso, mas tentou ser mais neutro, afinal ele já conhecia o meu trabalho e me falou um pouco do que ele espera de mim, e já me avisou que não está nada fácil estão faltando dois cirurgiões, e até eles voltarem os horários vão ser bagunçados.

— O senhor lembra que te falei que tenho uma filha — falei já que pelo visto ele não se lembra.

— A maioria dos médicos também tem, espero que não seja um empecilho...

— Minha filha não é um empecilho, ela é minha prioridade, e eu não tenho um suporte, eu estou em um novo país...

— Vai ser temporário — ele falou.

Eu sempre deixo bem claro que tenho uma filha de cinco anos não é nada fácil cuida dela sozinho hoje eu tive muita sorte da Rosa poder me ajudar, mas eu não sei como vai ser os outros dias, normalmente a Nina não é aberta a mulheres se aproximando de nós, ela sempre acha que as babás vão tentar rouba ela de mim, e já tentei fazer de tudo para que ela mudasse o pensamento.

Acredito que ele  pareceu entender, mas antes de vim para cá eu tinha explicado tudo direitinho, sobre a minha necessidade de ter horário fixos para poder passar mais tempo com a minha filha, resolve umas coisas importantes, e sai do hospital já eram 13:43, como estava com fome fui almoçar e o meu pensamento estava com a Nina e a Rosa, eu até queria ver como elas estavam se divertindo, mas resolve não fazer isso é no lugar fui comprar umas coisas que tinha esquecido para casa.

Já eram quase 16h quando resolvi tudo na escola para a Nina tudo, tudo não eu esquece a certidão de nascimento da Nina, mas ela deixou eu trazer em outro momento, quando sair da escola a Rosa mandou uma mensagem dizendo que está indo na sorveteria.

Não demorei muito para chegar, já que a sorveteria era bem próxima do colégio, não sei como não se sentir em casa aqui, assim que entro o dona Florência, vem me receber.

— Juan Carlos que bom te ver, onde está as minhas meninas? — ela perguntou com um sorriso amigável.

— As duas saíram hoje, mas já devem está chegando aqui — falei sorrindo.

— Então vamos conversar um pouquinho, estou louca para saber como você conheceu a Rosa? — ela perguntou com um sorriso.

— Ela tentou roubar o meu táxi — falei sorrindo e ela sorriu.

— Você trabalha com o que? — ele perguntou

— Eu sou médico ....

— Espero muito que você realmente ame a nossa menina, eu quero muito saber suas intenções para a nossa menina — ela perguntou, mas antes deu responder qualquer coisa, chegaram uns clientes e ela pediu licença, e foi atender.

Estava olhando para porta quando as duas entraram e vi uma Nina que nunca tinha visto antes, ela estava tão feliz seus olhos brilhavam, ela correu até a dona Florência gritando vovó, para mim é tão estranho uma estranha fazer a minha filha mais feliz que a minha própria mãe, que nunca gostou da minha menina, mas ali era um amor limpo, puro e vejo a felicidade nos três.

Vi a Rosa cheia de sacolas e fui ajudá-la, peguei sua sacola e fomos para a mesa eu não consigo não sorrir vendo a minha filha feliz.

— Pelo visto o passei foi muito legal — falei ao ver a alegria da minha menina contando para os "avós" sobre o seu dia toda eufórica, ela aponta para Rosa.

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