Capítulo 61

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Juan Carlos Hernandez

Sai com a Nara porque sei que se não saísse a ela só ia quer ficar no colo da mãe, e a Rosa está cansada, mesmo não dizendo isso em palavras sei que ela está cansada correu o tempo todo para fazer as coisas, Mas também não é nada fácil, para a Rosa ficar segurando ela o tempo todo, minha mulher  se faz de forte, mas ela tem algumas limitações, mesmo ela não queira admitir e admiro muito a força que ela tem e mesmo com um sorriso no rosto sei quando ela está com dor.

E não entendi o que estava acontecendo com a Nara ela estava bem brincando e logo mudou ficou pedindo braços o tempo todo.

Fui para os brinquedos na frente da sorveteria para tenta animar ela um pouco não gosto de ver a minha filha assim, a Nara é uma menininha cheia de luz que só merece tudo de bom, e sei que algo aconteceu e ela não querer contar, demorei um pouco a convencer ela a vim brincar comigo.

Estava brincando com a Nara na entrada quando vejo a pessoa que não esperava de forma alguma vindo na minha direção ela vestia um vestido de tubo preto e um chapéu cobria a visão do seu rosto, mas mesmo assim eu reconhece aquela senhora de cinquenta e cinco anos.

Eu nunca pode esquecer a frieza que tinha no seu caminhar ela era fria e tinha uma arte de superioridade.

— O que você faz aqui? — perguntei sério me colocando na frente da Nara, não sei o porquê, mas foi o meu primeiro extinto proteger a minha filha.

Não sei se ela ia fazer algo, mas não confio nenhum pouco nesta mulher a minha frente e com forme ela subia o olhar poderia ver o seu rosto.

— E assim que você fala com a sua mãe — a mulher que me colocou no mundo falou com uma cara de poucos amigos.

Não entendi porque ela estava ali sua cara não nega o seu descontentamento de está ali, e hoje eu queria que fosse tudo perfeito e sei que com a presença dela isso não seria possível.

— Você ainda não me respondeu — falei firme. Eu nunca fui de responder a minha mãe, mas não queria ela aqui para arruinar o dia especial da minha filha, e muito menos que ela conheça a Rosa, eu não quero que a minha mulher passe pela mesma coisa da minha cunhada.

E sei o quanto a minha mãe é preconceituosa e não quero que a minha mulher seja olhada com desprezo, e sinceramente eu não queria ter que ligar com está mulher que só trás a dor e ódio onde ela passa eu não sei como uma pessoa pode viver com tanta amargura no coração.

— Hoje é aniversário da minha netinha só vim trazer um presente — ela falou mostrando o pacote de presente.

— Mãe eu não acredito neste papinho, você veio para a Argentina só para trazer um presente para neta que você não ver a mais de 5 anos — perguntei, eu não queria ser rude com ela, mas não consigo virou minha ferramenta de defesa.

Ela já me fez muito mal e eu não permitiria que ela fizesse nada com a minha família. E fora que ela só viu a Nina uma vez quando ela tinha pouco dias de vida e falou tão mal da minha menininha e toda vez que me ligava era para dizer que a minha filhas tinha estragou a minha vida, ela sempre foi rude e falava tanta coisa da Nina e para Nina que eu a proibir de falar com a minha filha, no dia que ela fez 3 anos ele falou algo terrível que a Nina nunca me contou, mas fez a minha menina chorar por dias e quando eu mandei o convite de aniversário ano passado para tentar reaproximar porque a Nina queria muito uma avó ela falou algo que fez a minha filha chorar muito.

— Não, eu vim a trabalho e lembrei que hoje era aniversário da Nina, afinal você sempre me manda os convites, mas este ano não recebi e então fui no hospital e me disseram que a festinha dela seria aqui, então você vai ser mau educado ao ponto de não deixar sua própria mãe entrar — ela falou se ajeitando mantendo uma pose elegante.

— Claro que não mãe, só te peço que se comporte — falei e ela revirou os olhos, como se não fosse preciso.

— Até parece que não sei me porta — ela falou rude.

— Eu não quero que seja grosseira, sei que a senhora não gosta de muita coisa, mas só hoje eu peço que não fale nada para magoar a minha família.

— Papi eu quero a mamãe — a Nara veio abraçando minhas pernas quase chorando.

— Oi meu amorzinho deixa a mamãe descansar um pouquinho vamos brincar com a sua irmã o que você acha? —perguntei pegando ela no colo e vi a cara da minha mãe ao ver a Nara, a olhou com os olhos arregalados e com uma cara assustada.

— Eu só quero a minha mamãezinha, e as amigas da Nina não deixam eu brincar com elas, porque elas são grandes e eu sou só um bebezinho, a Nina brigou com elas, mas elas falaram que eu sou café com leite, e eu não quero brincar de mentirinhas eu quero a minha mãezinha. — ela finalmente contou o motivo de não querer brincar, e só querer ficar no colo da mãe, afinal a Rosa as passa está segurança.

— O papai vai falar com elas está bem, e elas não queriam te ofender chamando você de café com leite meu amorzinho elas só não queriam que você se machucasse, mas eu vou conversar com elas.

— Não papi, hoje é aniversário da minha mana... — ela falou escondendo o rosto e olhou para a mulher a minha frente — Quem é ela Papi...

— Agora deixa eu te apresentar uma pessoa meu amorzinho, está é a mamãe do papai — a Nara sorriu para ela.

— Mãe está você não conhece, o nome dela é Nara — falei e ela sorriu para Nara, que ficou a encarando por um tempo.

— Papai ela é minha vovó igual a vovó Florência? — Minha pequena perguntou com aquela carinha fofa.

— Quem é a vovó Florência? — Minha mãe pergunta para minha pequena.

— Ela é a mãe do meu avô Rômulo, que é papai da minha mamãezinha — ela falou sorrindo.

— Então ela é sua bisa — a minha mãe falou — Ela não é sua avó, são coisas diferentes, eu sou sua avó já que eu sou mãe do seu pai, e ela é sua bisa avó porque é avó da sua mãe.

— Claro que ela é minha vovó , e da Nina e do meu Irmãozinho o nome dele é Juan Carlos, igualzinho o do papai, foi ele que escolheu, mas chamamos ele de júnior — ela falou e minha mãe me olhou ainda mais assustada — E a vovó também e vovó da minha mãe e das minhas tias, ela disse que é muito nova para chamarem ela de bisa então ela é minha avó — ela falou sorrindo — Vem vovó vamos entrar para comer pão de queijo e coxinha que a mamãe fez com a tia Rosário —  ela falou pedindo  para ir para o  chão puxando minha mãe.

Entrei logo em seguida a Nara tinha este poder era difícil não ser conquistado por ela, seu sorriso iluminar tudo a sua volta ela já tinha colocado minha mãe sentada na mesa com o seus outros avós, e minha mãe olhava para tudo com uma cara que eu não sabia explicar, mas logo ela sorria quando a Nara começou a falar com ela.

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Continua...

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