Capítulo 36

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Juan Carlos Hernandez

Estou preocupado com o bebê, mas não quero ficar demostrando para a Rosa, eu precisava resolver umas coisas no hospital sobre os pagamentos, preciso conversar com o meu chefe para resolver isso, eu quase nunca penso antes de fazer as coisa e pelo visto a Rosa também agi muito por impulso, e eu amo isso nela, mas nós precisamos parar um pouco, e para de usar o coração para pensar, afinal de contas onde vamos parar pelo menos acho que vamos deixar de mentiras piedosas, e amo ver que ela não se importando em que os outros vejam que ela usa uma prótese.

Fiquei muito feliz dela está conseguindo confiança para mostra para o mundo o quanto ela é linda e incrível.

Liguei para a minha mulher e ela me contou que a Nara não está bem estava com febre, e aproveito este minuto de calma para falar com o dono do hospital que trabalho, mas para minha sorte assim que peço para falar com ele tinha que espera e o pior do lado daquele idiota.

- Doutor Hernández já veio se queixar para o meu sogro por não ter dado a promoção para você, e você sempre se achando o tal - ele falou todo esnobe, mas não perco meu tempo. - Agora para o homem perfeito e o doutor perfeito, você se saiu muito safado né, deixa a mulher deficiente em casa fica se agarrando com mendigos, afinal só quer uma mulher assim para que sinto pena de você por está com uma...

- Um o que, o que você vai falar da minha mulher? Você se faz de muito macho Smith, mas você não sabe nada da minha vida, e acho bom você pensar bem antes de falar da minha mulher porque só vou avisar desta vez.

- Você nem a respeita, afinal deve ser horrível casar com uma pessoa que não tem capacidades - quando ele falou isso, eu não consegui raciocinar só meti um soco na cara dele, e na mesma hora o nariz começou a sangra e o peguei bem pelo colarinho.

— Acho bom você pensar duas vezes antes de falar da minha mulher. — falei com tanta raiva deste idiota.

— Socorro, socorro... — ele começou a gritar.

— Nunca mais se atreva a falar mal da minha mulher, ou eu parto isso que você chama de cara

— Doutor Hernandez se acalma por favor, a secretária falou e eu o soltei tentando pensar um pouco.

— Você é um descontrolado, isso tudo é inveja do meu marido que conseguiu o emprego que o doutorzinho sempre quis...

— Doutor Hernández, que bom, vê-lo aqui mesmo depois de ter recusada a promoção pela sua família...

— Família papai este homem não tem moral e olha o que ele fez com o meu marido.

— Juan Carlos Hernandez você fez isso? — meu chefe falou e parecia surpreso e chocado com o estado que o genro estava.

— Sim, eu acabei me excedendo quando ele falou da minha mulher, sei que não é desculpa, e que tenho que me controlar, mas de mim ele pode falar o que quiser, porém dá minha família não, principalmente da minha mulher...

— Fala o adúltero, não foi o meu marido que traiu a deficiente mental — a mulher dele falou toda esbome e aquilo me matava por dentro.

— Filha não fale assim, o doutor Hernandez é um homem íntegro, e mesmo que a esposa dele tenha algum transtorno você não pode falar assim.

— E a minha mulher não tem nada, sim ela perdeu uma parte da perna e usa prótese, mas isso nunca a atrapalhou em nada, e pelo contrário, ela é muito mais inteligente, gentil, forte e humana, ela é uma mulher como poucas.

— Ainda bem que ela é humana imagina se não fosse ...

— Iguais a vocês né pessoas sem um pingo de compaixão, e olha eu não me importo De vocês serem herdeiro do hospital, não vou permitir que ninguém mais faça a minha mulher sofre...

- Eu não vou te demitir, eu se fosse a minha mulher eu teria feito o mesmo, e você não deveria está falando assim já que a sua mãe...

- Ela não é minha mãe, eu nunca ia ser filha de uma cadeirante, uma deficiente...

- Uma deficiente que perdeu o movimento das pernas para salva a sua vida, e você é uma ingrata mimada, a Solaria sempre te tratou bem, desde que a sua mãe nos abandonou...

- Minha mãe não me deixou, você a expulsou de casa, e colocou aquela deficiente na nossa casa por pena por ela ter salvo a minha vida, ela sempre foi uma aproveitadora, uma prostituta.

- Acho bom vocês dois saírem daqui, antes que eu não deixe um só centavo a vocês - ele falou fervendo de raiva e os dois saíram. - Me desculpa como eles falaram da sua família, a minha filha é impossível, eu já tentei fazer de tudo, mas ela não tem jeito, me desculpa mesmo, mas sobre qual assunto você tem para trata comigo...

- É justamente sobre isso que preciso falar, sobre a minha família, eu assumi a paternidade dos filhos a Dolores, e os gastos por tudo...

- Vamos para minha sala - entramos na sala dele. - Não são seu filhos né?

- Oi?

- Você assumiu os filhos de uma moradora de rua, mas não são seus filhos, nem tinham como ser, a maioria do hospital sabe disso...

- A Rosa e eu tomamos está decisão, queremos os dois, e eu sei que não posso me apegar os pacientes...

- Eu entendo, e o nome da sua mulher é Rosa?

- Sim, ela é incrível...

- Deve ser mesmo para adotar duas crianças assim.

- Sim, mas eu queria falar sobre os gastos, eu vou cobrir tudo, mas eu quero saber sobre como vai ficar o meu menino, a minha mulher quer muito conhecer-lo.

- Claro que ela pode vocês são os pais agora, mas tem que ter muito cuidado, você sabe que um bebê como ele tem chance mínima de sobreviver, ele é tão pequeno.

- Eu sei e está muito difícil, mas ele é um guerreiro.

- Sim, mas você sabe a realidade...

- Sei não se precupe, mas a outra coisa a Narinha está tendo febre, eu posso adicionar ela no plano.

- Claro ela e o Juan Carlos júnior, e a sua esposa também... — ele falou e parecia está chateado.

- A Rosa tem plano de saúde...

- Me desculpa por eles, eu não sei o que fiz de errado...

- Não se culpe... — falei porque ele não tem culpa das atitudes do genro e da filha os dois são pessoas completamente egoísta que só se importam com eles.

- Mas é minha culpa se eu tivesse sido um bom pai ela não trataria as pessoas assim. Tenho uma reunião, mas você se controle por favor. — ele pediu um um olhar de suplicar — Eu conheço o seu histórico sei que você é um médico exemplar você é como poucos você deixa o seu coração te guiar, mas as vezes precisamos deixar as emoções de lado e agir mais com a razão.

- Vou fazer isso, e muito obrigado por não me demitir.

— Não agradeça por isso eu mesmo queria da uns bons socos na cara daquele idiota, que acha que vai ficar com a minha herança. — ele falou e começou a rir.— Olha eu tenho que ir melhoras para o seu filho, e se precisar pode vim me procurar.

Sai da sala e fui me concentrar no meu trabalho, o que hoje estava sendo uma tarefa quase impossível.

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Continua...

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