Rosa Fernandez
Acordei e olhei o local era um quarto pequeno, mas com um banheiro o quarto tinha uma cama de solteiro e uma mesa ambos velhos e um relógio na parede que me fez o olhar e ver que hoje e a 7 vez que o ponteiro fica no número 6, sim já faz 4 dias que eu estou aqui, estou me sentindo fraca não me deram mais comida a água que venho bebendo é a da pia que tem no banheiro, a porta se abre e meu coração congela estou com tanto medo que nem dormir eu faço direito fico só olhando para este bendito relógio.
Desta vez entra outro homem este tinha uma feição triste e tinha idade para ser meu pai.
- Boa noite moça vim trazer um pouco de comida - ele falou colocando a bandeja do meu lado olhei para comida tinha um pão e um pouco de sopa, estava com tanta fome que chega me tremia para pegar o pote.
Ele com cuidado me ajudou me dando na boca, ele estava sendo bonzinho comigo.
- Desculpa moça eu não queria que a senhora estivesse nestas condições - ele falou com um olhar triste enquanto me dava a comida.
Pode ver no seu corpo muitas marcas de surras, e quando olhei para os seus pei eles estavam acorrentados, ele realmente parecia não querer está fazendo isso comigo , eu nem notei mas estava chorando e ele enxugou as minhas lágrimas e saiu e novamente fiquei sozinha minha cabeça estava nos meus filhos e no Juan será que eles estavam bem e quando vi já estava chorando de novo.
- A mamãe ama tanto vocês e eu vou sair desta para ficar com vocês da todo amor e carinho do mundo, ver o sorriso de vocês, chegar sentindo o carinho do Juan, aí meu amor como estou com saudades de você, da nossa família, este pesadelo parece que nunca vai ter fim. - falei sozinha chorando.
Mas dias se passaram e hoje fazem 18 dias que estou aqui cada dia parece que se passa um ano.
Eu morro de medo quando o cara moreno que me chama de princesa vem eu morro de medo dele fica me olhando demais e sempre toca no meu corpo.
E eu morro de medo dele querer abusar de mim.
O homem que parecia triste começou a me trazer comida um dia sim, um dia não, mas já tem uns dois que não consigo me alimentar direito tudo que eu coloco na boca eu coloco para fora, e estou sentindo meu corpo todo doendo.
- Está melhor hoje senhora Rosa? - ele falou entrando com um prato de comida.
- Para ser sincera não, hoje acordei enjoada - falei me ajeitando na cama. - Mas então Salvador você conseguiu saber alguma coisa sobre a minha família? - pergunto pegando o prato.
- Não, não consegui nada eles não falam nada a pessoa que está pagando para te sequestraram, não passou nenhuma informação, agora por favor coma logo porque eles estão de olho em mim e bom na minha família também - comecei a comer
- Eu só quero que este pesadelo acabe, eu quero os meu filhos, meu pequenininho faz quatro meses, e eu não estou com ele - já estava chorando novamente.
- Não chore , princesa - um dos capangas falou entrando no quarto - Pode sair Salvador - ele falou ríspido e logo o salvador saiu com um pouco de dificuldade por causa das correntes na pernas.
E o meu choro só aumentou.
- Não vou te machucar princesa, mas você precisar cooperar - eu estava assustada e quanto mais ele se aproximava, mas eu tentava ir para traz.
- Por favor... - implorava com o olhar.
- Sabe princesa você é muito linda - ele falou segurando meu rosto e não conseguia para de chorar estava muito assustada e sabia o próximo passo que ele ia tomar e meu corpo inteiro tremia. E as lágrimas viam ainda mais forte - Não chore, se você me ajuda vai ser mais fácil - ele falou, mas antes de me beijar alguém abre a porta era uma menina muito bonita por sinal era loira tinha 1,60 mais ou menos e olhos verdes e estava toda vermelha.
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Minha gotinha de amor
RomanceRosa perdeu seus pais na adolescência, em um trágico acidente do qual foi a única sobrevivente. Além da dor de perder os pais, ela também perdeu uma perna e seus sonhos. Foi obrigada a morar com sua avó materna, que sempre deixou claro que a odeia...