Tudo culpa do café.

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Olá chuchus, como vão? Eu sou a Lua e estamos aqui nos preparando para mais uma história.

Durante o desenvolvimento de Inconsistente, uma obra minha, esse enredo começou a ir se “escrevendo” na minha cabeça de maneira até muito independente. Confesso que pensava em escrever algo relacionado ao casal, mas somente agora encontro um enredo que faz um link maior entre elas, já que não são completas desconhecidas para quem é meu leitor já faz um tempo.

É um romance lésbico brasileiro com baixa fantasia, até porque seria de extrema ignorância e falta de aprofundamento, perpassar por esse casal e não trazer nem um pouquinho daquilo que está envolto delas.

Nessa história poderá conter: Drogas licitas e ilícitas, insinuações a sexo, linguagem e cenas de sexo explícitas, morte e violência (sexual, física e psicológica).

Então se for sensível a qualquer tópico acima, sugiro que repense a leitura.

Estejam preparados para qualquer coisa!

Se puderem e quiserem, interajam com a obra, isso faz com que ela cresça e mais pessoas tenham a oportunidade de ler. Eu também vou adorar ver as suas reações e esclarecer possíveis dúvidas. Só não serão bem-vindas críticas sem embasamento, ou destilação de ódio a minha pessoa, aos meus personagens e as minhas histórias.

Sou escritora amadora e por isso já peço desculpas pelos erros ortográficos, assim que terminar de postar, revisarei ela por inteiro.

Não terão dias certos a serem postados os capítulos, mas claramente tentarei me manter ativa na plataforma.

Espero que se divirtam!

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— Alô? Lila? — Perguntou batendo o pé no chão por causa da ansiedade, também roía os cantos das unhas toda vez em que parava de falar. — Tô atrapalhando algum momento seu com Beth?

— Não, pode ficar tranquila. Elizabeth está dormindo. — A amiga respondeu sobre sua cônjuge com calma, mas cheia de preocupações, afinal Genevive não costumava ligar tão cedo da manhã. — O que aconteceu?

— Estou nervosa. — Sussurrou, segurando para não gritar no microfone. — Você acha que pegaria mal eu ir de bicicleta? Ou talvez, acho melhor ir andando mesmo. — Nem deu uma breve introdução, apenas despejou dúvidas paranoicas assim que teve oportunidade. Externalizou o tipo de pensamento que estava tendo na hora e ouviu uma risada breve.

— Relaxa, Gen. — Lila adotou aquele típico tom de voz acolhedor e dócil. — Caramba, olha o seu currículo. Você é incrível, mulher! — Tentou colocá-la pra cima.

— Sem tanta experiência, nunca cliniquei presencialmente. É diferente. — Confessou em um suspiro cansado e cruzou as pernas.

— É diferente, mas você consegue. E eles não vão ligar para o tipo de transporte que você está utilizando, vá com o que acha melhor. — Virou-se de lado e abraçou a sua noiva que dormia calmamente, mas seguiu com o telefone perto do ouvido, estava atenta.

— Eu sou uma perrapada que nem confiança tem direito! — Fez uma voz forçada de choro. — Ela nunca vai me contratar, é isso.  Vou desistir. — Decidiu jogando sua eco bag no sofá e suspirando em cansaço.

— Genevive! — Dalila reclamou em braveza. — Pare com isso agora. — Ordenou em um tom que a moça já conhecia. — Você é perfeitamente capaz. Lembra que você também não se achava capaz de passar do primeiro semestre da faculdade? E olha você agora, com o diploma de psicologia estampado na parede. — Sempre fazia questão de citar as mães babonas que Genevive e Rosalinda tinham. — Desliga o celular e vá para a bendita entrevista. Agora!

Quer se divertir? É só mandar uma mensagem. - Lésbico.Onde histórias criam vida. Descubra agora