Fervendo por você.

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Aviso de conteúdo sensível.

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— Eita que estresse é esse? — A outra mulher estranhou, franzindo o cenho. — Que braba. — Acusou totalmente manhosa, voltando novamente ao xingamento que De Lucca havia soltado há pouco.

— Isso se chama várias coisas acumuladas ao mesmo tempo e a insônia atacando mesmo eu estando extremamente cansada. — Resmungou largando o chá de camomila em cima da mesa, já era o terceiro e nada lhe fazia efeito.

— Está precisando relaxar... — Observou pronta para fazer companhia a ela.

— É exatamente o que não tô conseguindo fazer. — Se chateou, sabendo que em poucas horas o dia amanheceria e precisaria estar no trabalho.

— O que faz exatamente agora? — Questionou em atenção, se movendo na banheira e fazendo Genevive ficar atenta aos seus sons.

— Estava tentando ler alguns papéis do trabalho. — Comentou sincera e ouviu um estalo de boca em desaprovação.

— Ótimo jeito para conseguir dormir. — Negou com a cabeça. — Você vai me obedecer agora. — Ordenou.

— É mesmo? — Ergueu as sobrancelhas, surpresa.

— É sim e eu consigo ser bem mandona. — Informou com um sorriso descarado no rosto. — Vai se deitar.

— Você está na banheira a essa hora? — Estranhou, já era madrugada. E também fazia uma nota mental de que a moça provavelmente tinha um bom poder aquisitivo, justamente porque ter uma banheira em casa não era para qualquer um. Ela não tinha.

— Estou ou não tomaria meu banho de sais hoje. — Expressou como se fosse algo indispensável. 

— Que chique você. — Falou enquanto deitava-se na cama. — Isso não vai te deixar resfriada?

— Tá tudo quentinho o suficiente. — Respondeu tranquila. — Você estaria aqui comigo se fosse possível, te faria dormir.

— Gostaria mesmo de saber qual seria a sua mágica. — Cobriu-se até a cabeça, estava frio, desligou as luzes para lhe dar um ar mais confortável, deixando apenas um abajur aceso.

— Você estaria aqui dentro comigo. — Sussurrou próximo ao microfone. — E a gente ia ficar de denguinho.

— De denguinho? — Genevive perguntou manhosa, deliciando o sabor que era ter aquele lado de García que ela tanto afirmava que não tinha, que não permitia ninguém ver.

— Ficariamos abraçadinhas e eu faria questão de entregar todos os beijos que estariam guardados. — Seguiu a citar, agradando De Lucca por completo. — Iria te fazer uma massagem e no final te ofereceria um chá. — Nem ela aguentou com sua última frase e riu totalmente sacana.

— Que tipo de chá estamos falando? — Questionou se sentindo instigada e até se encolheu na cama.

— Os ingredientes não posso falar, mesmo que só eu saiba fazê-lo desse jeito e somente o meu preste de verdade. — Se fez de difícil e mordeu o próprio lábio inferior. — Serve bem pra tudo o que você tem, a insônia, a irritabilidade e ajuda a relaxar.

— Quero um chá desse hoje, vem me dar. — Sugeriu totalmente cara de pau porque sabia bem do que ela estava falando.

— Olha que eu dou, em. — Não conseguia não rir.

— Pare de me provocar se não vai resolver o meu calor. — Resmungou com o corpo começando a dar sinais de quem estava aumentando a temperatura.

— E quem disse que não sou capaz de resolver mesmo estando longe? Você duvida demais do meu potencial. — Seu tom foi arrastado e bem sacana.

Quer se divertir? É só mandar uma mensagem. - Lésbico.Onde histórias criam vida. Descubra agora