VINTE

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VIRGINÍA 

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VIRGINÍA 

Ângelo me levou para um passeio de carro pelo centro de Palermo, como havia prometido. Ele me deixou observar tudo em silêncio, sem abrir a boca por quase uma hora inteira, o que era novidade pra mim. 

A cidade Palermo era linda. Eu sabia pouca coisa sobre a cidade, mas sabia que era a Capital da Sicília, onde ficava a sede da máfia italiana, que dominava todo o país. Fora esse pequeno detalhe, as construções antigas deixavam a cidade parecendo um cenário de filme, mas isso não anulava a modernidade e o luxo das lojas no centro comercial, além de grandes prédios e mansões, tudo parecia muito... diferente do que eu estava acostumada, mas isso me deixava feliz, por algum motivo estranho. 

Às vezes mudar é bom, não é? 

— Está com fome? - ele perguntou de repente, interrompendo o silêncio tão bem vindo. 

Antes que eu tivesse a oportunidade de negar, meu estomago fez um som estranho e alto o suficiente para que Ângelo pudesse ouvir, como se ele estivesse o momento certo para se revoltar contra mim e me matar envergonhada. 

Olhei para Ângelo apenas para confirmar que ele estava rindo de mim, claro que estava, não é como se ele fizesse alguma coisa além de perturbar a minha paz. 

— Não estou usando roupas adequadas para ir no tipo de restaurante que eu suponho que você frequenta - respondi sincera, e quando eu estava prestes a sugerir que fossemos para sua casa, seu rosto se iluminou de uma forma que me deixou levemente preocupada. — O que? 

— Se não disser a minha mãe, eu vou te levar pra comer a melhor comida que Palermo pode te proporcionar - Ângelo disse e eu ergui uma sobrancelha — Prometa. 

— Que lugar é esse?

— Tem que prometer antes, anjo.

Bufei ao ouvir o apelido. Eu esperava que ele esquecesse dele em algum momento, sabendo que se pedisse para ele parar, só o faria o contrario. 

— Você está só me provocando, não é?

— Estou falando sério! - ele disse rápido — Minha mãe não gosta de onde eu quero te levar.

— Isso devia ser o suficiente para que eu não fosse - respondi sincera, mas a verdade é que eu estava querendo muito saber do que ele estava falando.

— Me prometa, Virgínia - Ângelo insistiu e eu parei, pensando no que fazer.

— Me prometa, Virgínia - Ângelo insistiu e eu parei, pensando no que fazer

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