QUARENTA E QUATRO

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ÂNGELO

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ÂNGELO

No fim das contas, depois de um pequeno impasse sobre descer ou não, nós dois estávamos confortáveis demais em nosso quarto e decidimos comer na varanda, o que nos permitiu continuar com nossas roupas que causariam a minha mãe uma grande dor de cabeça caso fossemos fotografados com elas, eu estava muito feliz em não ter que tirar meu roupão e Virgínia usava uma das minhas camisas por cima de um shorts de ceda que devia ser um pijama. a visão era realmente um deleite para os olhos. 

Segundo minha querida esposa, nenhuma de suas roupas era confortável o suficiente, então, ela estava pegando a blusa emprestado, eu sugeri que ela ficasse nua, mas, ela preferiu não. De qualquer forma, vê-a tão a vontade ao meu redor era gratificante e eu estava tentando não deixar tão claro o quanto eu a queria novamente, que eu havia pensado nisso o dia inteiro, que eu estava prestes a me jogar naquela maldita mesa, a puxar pelo pescoço e beija-la em todos os lugares.... 

Enquanto ela estava concentrada em sua comida, lançando olhares para a paisagem abaixo de nós eventualmente, eu, como o homem patético que era quando o assunto era a minha esposa, eu não conseguia tirar os olhos dela. 

— Você pode por favor parar de me olhar - ela reclamou séria e eu sorri, pensando quanto de estrago ela poderia causar a minha pessoa com apenas a faca de mesa que estava usando para cortar seu almoço tardio. 

— Eu sou um homem apaixonado, me deixe em paz - eu arfei de ela revirou os olhos cinzas pra mim.

— Cale-se. - seu aviso saiu como um rosnado enquanto ela apontava o garfo em minha direção. 

Pelo menos não era a faca, pensei. 

— Eu estou sendo sincero. - encolhi os ombros, tentando não deixar evidente o quanto testar sua paciência me divertia, embora, eu tinha certeza absoluta que ela já sabia sobre isso. 

— Eu vou me jogar dessa varanda se você continuar, estou avisando... - ela resmungou com uma espécie de gemido que me fez rir. Era muito fácil irrita-la. — Agora, falando sério, - ela abaixou os talheres e eu me senti um tanto aliviado — o que acontece com você?

— Se você pular? Bom, anjo, eu fico viúvo - respondi antes de tomar um gole do meu suco. Eu já havia terminado o almoço, mas Virgínia ainda estava com seu cordeiro pela metade.

— Não - ela tentou conter um sorriso — Não seja idiota, eu não estou falando disso - ela respirou fundo — Quero dizer, agora que você se casou, você é automaticamente o consigliere? - ela perguntou, a curiosidade brilhando em seus olhos cinzas. 

— Se o meu pai estivesse vivo haveria uma cerimônia, depois uma festa e eu ganharia alguns presentes caros dos meus novos subordinados - expliquei por auto, não querendo ter que lidar com a máfia por enquanto, ou melhor, minhas novas funções, que agora eram oficiais. — Mas, como ele não está mais aqui para passar o título pra mim, ontem a noite, quando eu saí...

À PROVA DE BALASOnde histórias criam vida. Descubra agora