VINTE E UM

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VIRGÍNIA

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VIRGÍNIA

— Onde estavam? - Acsia perguntou assim que entramos na mansão Caccini. 

O lugar não podia ser chamado de outra forma. Parecia um maldito castelo. Desde os portões de entrada, o jardim, a estrutura da casa, era tudo absurdamente lindo, e a sala de estar, não era diferente, era tudo muito luxuoso, mas discreto, nada exagerado, mas mesmo assim, gritava  poder e riqueza, talvez fosse pela lareira enorme que crepitava no centro da parede que ficava em frente a porta de entrada. 

Eles eram ricos, do tipo, muito muito ricos. Eu não entendia porque estava tão surpresa, era o esperado, não é? 

Voltando para Acsia, a observei no topo da escada, com uma pose  assustadora. Aquela mulher era assustadora naturalmente, mas sabia como tornar tudo pior quando queria.

— Levei minha noiva para conhecer um pouco da cidade - Ângelo respondeu dando de ombros, ele me arrastou até o sofá e tirando sua jaqueta de couro, a jogando no sofá, onde se sentou despreocupado ao meu lado, cruzando as pernas de modo que seu tornozelo esquerdo ficasse sobre o direito. —  A senhora já comeu?

— Não mude de assunto, Ângelo Caccini - ela o repreendeu, como se realmente soubesse que ele estava mentindo, mas então, ela desviou o olhar pra mim e me olhou com os olhos cerrados. Arfei. — Onde estavam, minha querida? 

Olhei entre mãe e filho, tentando entender o que estava acontecendo ali, e em duvida sobre o que responder, mas, pela reação de Acsia, Ângelo tinha razão sobre não contar sobre termos ido a barraca. Eu não me importava muito se ele levasse um bronca, mas eu ia querer voltar lá e comer de novo, então, abri um sorriso confusa. 

— Ângelo me levou para andar de carro pela cidade - respondi, afinal, não era mentira — Nós não podíamos? 

Ângelo sorriu agradecido pra mim. Ele devia estar esperando que eu o entregasse. 

— Eu queria te levar para um tour pela propriedade, mas minha cabeça esta me matando agora - Acsia disse, parecendo ter acreditado em minhas palavras — Jean já preparou um quarto e ele vai te levar até lá. Tudo que precisar, apenas peça a ele ou a Ângelo, quando eu não estiver por perto.

— Tudo bem, Acsia. - falei — Descanse e não se preocupe comigo.

Ela sorriu e se afastou das escadas, sumindo do meu campo de visão rapidamente.

— Vou pedir para Jean te levar para seu quarto, você precisa descansar também - Ângelo disse se levantando. — Acabamos não comprando roupas pra você... - ele pareceu ter notado isso agora — Esqueci disso, anjo, mas pode tomar um banho que eu vou providenciar tudo antes que você fique com raiva de mim.

— Posso ficar com essas roupas por mais algumas horas - eu fiquei de pé também — Não me trate como se eu fosse uma princesa mimada, Ângelo. Essa não sou eu.

À PROVA DE BALASOnde histórias criam vida. Descubra agora