DEZESSEIS

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VIRGÍNIA

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VIRGÍNIA

Entramos na casa temporária dos Caccini e fomos recebidos por um homem que devia ser o mordomo, eu também o havia visto da última vez, mas não tinha certeza se lembrava do seu nome.

— Boa noite, senhores - ele fez uma mesura, uma reverência exagerada, por assim dizer.

— Jean, essa é Virgínia, a noiva de Ângelo, lembra-se dela, não é? - ele assentiu para Acsia — Ela vai ficar conosco a partir de agora. Virgínia, Jean é meu secretário, se precisar de algo, ele resolve - Acsia fez as apresentações sentando-se no sofá — Me traga um vinho forte, o mais forte que achar - disse a ele.

— Sim, senhora.

— Diga as empregadas que preparem um quarto para Virgínia - Ângelo disse ao meu lado — E também, programe nossa viagem para amanhã.

— Será providenciado, meu senhor - ele disse saindo rapidamente.

— Eu vou dar uma volta pela cidade - Raul disse para ninguém em especial — Aproveitar um pouco das francesas antes de partimos. Eu te convidaria amigo, mas hoje você tem sua própria garota francesa.

Lhe lancei um olhar mortal e ele parou de sorrir rapidamente, mas Ângelo ainda estava sorrindo.

— Não seja tão má - ele disse apertando minha bochecha e se não fosse por Acsia está ali, eu teria lhe dado um soco.

— Saia - eu praticamente rosnei, me afastando dele pra me senter.

— Vou fazer algumas ligações, anjo, fique a vontade - ele disse e se curvou para beijar o canto da minha boca, e como o gato sorrateiro que era, já estava longe quando eu me dei conta do que ele tinha feito. Acsia riu alto e eu suspirei, fechando os olhos com força.

Jean logo voltou com uma bandeja cheia de garrafas de vinho nas mãos e começou a servir Acsia.

— Sirva uma taça deste para Virgínia - ela disse ao mordomo que o fez rapidamente, me entregando uma taça quase cheia do líquido vermelho sangue — Esse é um dos meus favoritos, querida.

— Não sei se no estado que estou, beber é uma boa ideia - disse sincera e ela riu.

— Você só vai ficar meio sonolenta, confie em mim.

Eu não sabia muito sobre bebidas, por conta dos meus treinos, eu fui proibida de ter contato com qualquer coisa que pudesse me viciar, isso ia de álcool até remédios, eu bebia socialmente, quando raramente acompanhava meus pais em eventos, mas apenas alguns goles e não tinha certeza se era forte o suficiente para passar a noite bebendo com Acsia, que parecia muito familiarizada com a coisa.

À PROVA DE BALASOnde histórias criam vida. Descubra agora