CINQUENTA E SETE

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ÂNGELO

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ÂNGELO

— Tem certeza disso? - pergunto contra os lábios de Virgínia, eu só queria mantê-la por perto e nunca mais me afastar. — Sua irmã, ela tocou em mim, eu não quero que você se sinta forçada a fazer nada só pra me mostrar que está tudo bem entre nós. Eu confio em você, anjo. Totalmente.

Ela sorriu antes de se inclinar para frente e me beijar novamente, as mãos ao redor do meu pescoço, tocando minha nuca. Eu quase derreto inteiro sobre ela. Eu não queria parar, não mesmo, mas também não queria que ela sentisse forçada a isso.

Os últimos dias haviam sido... conturbados o suficiente. Nós dois precisávamos mais de descanso e um pouco de paz do que qualquer outra coisa naquele momento.

— Como você esta se sentindo? - ela perguntou se afastou alguns instantes. As mãos dela seguraram meu rosto e seu olhar estava cheio de preocupação e carinho, isso fez meu coração acelerar e bater de forma descompassada. Eu não precisava de mais nada, apenas ela. — Você foi dopado e...

— Eu não me lembro de nada - a cortei rapidamente, não querendo que ela continuasse — Nada de traumas, se é isso que você quer saber, só estou com furioso com a audiência daquela pirralha doente - minha voz se tornou mais baixa. Ser mandada para um convento não era nem de longe o castigo que ela merecia, eu ficaria feliz em tortura-la por semanas e depois mandar sua cabeça decepada para os pais em uma caixa de presentes, mas, eu deixaria Virgínia lidar com isso. — E extremamente aliviado por você não  sentir repulsa de mim. - sussurrei, deixando de lado a irmã estúpida. — Isso foi a única coisa que se passou pela minha cabeça desde o momento em que acordei naquele quarto caindo aos pedaços.

— Ângelo...

— Amor, eu te perdoaria se você me desse um tiro - eu a abracei novamente — Você é a única coisa que importa pra mim, Virgínia.

— Espero que nunca seja necessário testar se você é à prova de balas. - ela sussurrou divertida e eu ri, torcendo para que realmente não fosse.

— Vamos deitar, precisamos descansar depois de todo esse drama, sim? - beijei o topo de sua cabeça e saímos de mãos dadas da biblioteca. Iríamos dormir  juntos depois do que pareciam ser séculos e isso era melhor do que qualquer outra coisa.

***

Abri os olhos meio atordoado, sentindo um rastro quente e molhado descendo por minha barriga, meu pau estava duro e não era pra menos.

— O que você está fazendo, anjo? - sussurrei, minha garganta seca.

Virginia sorriu contra a pele da minha virilha, onde deixou um beijo antes de segurar o elástico da minha cueca box com a ponta dos dedos para baixo.

— Cedo demais pra você? - ela sorriu de forma travessa quando meu pau ereto  finalmente ficou livre.

Engoli seco.

— Nunca é cedo demais para um boquete - eu sussurrei — Mas você não tem que fazer isso, Virgínia. Você nunca fez isso...

Ela segurou a base do meu pau com as duas mãos e começou com movimentos de vai e vem lentos. Engoli seco. Virgínia mordeu os lábios, os olhos focados no meu membro duro.

— Você não gosta? - ela perguntou baixinho.

— Não quero que se sinta obrigada... - devolvi engolindo seco novamente, eu não iria lutar contra ela quando estava quase me fazendo gozar com movimentos mínimos.

— Não é como se você pudesse me obrigar a fazer qualquer coisa, Ângelo.

Sorri.

— Só a casar comigo... - a lembrei e foi a vez dela sorrir.

— Isso é verdade - ela se curvou e passou a língua por toda a extensão do meu membro sem tirar os olhos de mim.  — Mas eu quero fazer isso. - foi tudo que minha esposa disse antes de colocar a ponta do meu pau na boca e eu me deixei levar, joguei minha cabeça para trás entre os travesseiros e fechei os olhos, aproveitando a sensação da sua boca e da sua língua.

— Você vai me matar.

— Você aguenta - ela disse eu sorri, mas fui interrompido por um gemido descontrolado quando ela me colocou na boca novamente e sugou suas bochechas, arqueei minhas costas buscando por mais contanto e ela me deu, trabalhando na base com as mãos e na cabeça com a boca e a língua.

Virgínia não precisou de muito esforço pra me fazer gozar e eu qhsse entrei em combustão instantânea quando ela engoliu a minha porra como se fosse sorvete.

— Você está bem? - ela perguntou sentando-se em minha barriga.

Observei a camisa do meu pijama que ela estava usando e eu me perguntava como uma peça de roupa poderia ficar tão sexy em algo como aquela camisa listrada ficou nela.

— Tirando o fato de que você me acordou antes das sete, tenha certeza que eu estou nas alturas - eu me inclinei para a frente e tomei seus lábios, a beijando com intensidade. — Onde você aprendeu isso?

— Tive algumas dicas... - ela encolheu os ombros e eu vi suas bochechas ganharem um tom rosado. — Foi bom?

— A melhor coisa que eu já privei na vida - fiz uma pausa — Depois da sua bocet-

— Cale-se - ela deu um tapa em meu peito e eu ri, me jogando de volta na cama e a puxando para mim. — Foi bom pra você? - perguntei cauteloso e ela assentiu. — Mesmo?

— Eu gosto de ver você derretendo quando faço essas coisas... - sussurrou — Me sinto tão poderosa.

— Você é poderosa, amor. - eu toquei seu rosto — Agora, me deixe retribuir. Faz tanto tempo que estive dentro de você, mais algumas horas e eu entro em colapso.

Virgínia revirou os olhos mas estava tentando não rir.

Antes que eu pudesse realizar meu desejo, bateram na porta e eu bufei.

— É sério? - resmunguei impaciente — Sim? Quem é?

— O Dom esta esperando pelo senhor no escritório - a voz de Jean soou abafada do outro lado do quarto e Virgínia me olhou com os olhos acinzentados arregalados.

— Benevintti? O que ele está fazendo aqui? - ela perguntou parecendo preocupada, sua postura já estava ereta, em posição de combate. Nosso momento havia acabado e isso me deixou irritado.

— Não se preocupe, anjo... - eu beijei seus lábios rapidamente — Não saia da cama, eu vou resolver seja lá o que for, o mandar de volta para a caverna onde ela mora e retornarei para concluir...  nossos assuntos...

À PROVA DE BALASOnde histórias criam vida. Descubra agora