SESSENTA E QUATRO

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VIRGÍNIA

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VIRGÍNIA

— Oi - ele respondeu, mordendo meu lábio inferior.

— Eu estava pensando em uma coisa - sussurro quando sua boca começa a destruir beijos molhados por meu pescoço.

— Conte-me tudo - ele respondeu.

— Um fim de semana só nos dois... - apertei seus ombros com força, descendo minha mão pelos seus braços sentindo seus músculos defininidos, anciosa para me livrar das roupas que os cobriam — Acho que merecemos um pouco de paz depois de todo esse drama, certo?

— Essa é uma boa ideia, amor - Ângelo beijou toda a minha mandíbula, até morder o lóbulo da minha orelha, me fazendo arfar — Uma ideia maravilhosa, na verdade. - ele beijou meu pescoço, mordiscando a pele sensível logo abaixo da minha orelha — Já tem algum lugar em mente?

— Praia... - minha voz saiu como um resmungo, enquanto eu me derretia com sua boca beijando e mordendo meu pescoço, me fazendo respirar e te racionar com dificuldade — Longe de tudo. Só eu e você.

— Entendido - ele me ergueu do chão e eu abracei seu quadril com minhas pernas — Seu desejo é uma ordem.

— Bom saber - sussurrei antes de puxar seu rosto para mim, sentindo uma  necessidade urgente de beija-lo, o que vinha acontecendo muito nos últimos dias.

— A camisola nova era pra me convencer? - ele perguntou contra a minha boca e eu soltei uma risada, por algum motivo, não me surpreendia ele saber que a peça fina era nova.

— Pra te agradar. - respondi e foi a vez dele de sorrir satisfeito.

— Você sempre me agrada, amor.

Apenas gemi quando ele me beijou novamente, dessa vez mais intenso, me fazendo abraca-lo com mais força, buscando por mais contato.

— Suas roupas - resmunguei — Não gosto delas.

— Então vmos resolver isso...

Ângelo me deitou de costas na cama, e pairou sobre mim, um sorriso malicioso e cheio de desejo surgiu em seus lábios, enquanto ela começava a abri os botões da própria blusa. Eu estava apreciando a vista com todo o prazer do mundo, o homem era um maldito monumento e eu mal podia aguentar para tê-lo dentro de mim.

Não importava se noite passada ele tinha amarrado minhas mãos com a gravata preta que usou durante suas reuniões e me fodido de quatro na nossa cama, não importava se antes de sair pro trabalho tínhamos feito sexo lento no banheiro, era como se eu não tivesse estado com ele por semanas e era angustiante e arrebatador ao mesmo tempo.

Eu estava enlouquecendo.

— Mais rápido. - eu disse e ele sorriu satisfeito, mas ignorou meu pedido e continuou a se despir com lentidão, enquanto eu acompanhava cada movimento como se necessitasse disso para viver.

À PROVA DE BALASOnde histórias criam vida. Descubra agora